O deputado federal ACM Neto (DEM) disse nesta terça-feira, 23, em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, que a Bahia caiu da sexta para a sétima posição no ranking dos estados mais desenvolvidos do país por falta de investimentos e de iniciativas na área econômica por parte do governo petista.
ACM Neto lembrou que, em abril, fez um discurso alertando o governador Jaques Wagner (PT) de que o Estado perderia a posição de sexta economia do país no ranking do IBGE. Agora, o deputado alertou que a queda pode ser maior, já que o Distrito Federal está prestes a ultrapassar a Bahia no ranking. “O que explica a perda da musculatura econômica da Bahia é falta de compromisso do seu governador na atração de investimentos”, afirmou o deputado.
“Chamei a atenção do Brasil que a Bahia estava correndo o risco de perder a sexta posição no ranking nacional dos estados economicamente desenvolvidos para Santa Catarina. Lamentavelmente, aquele alerta que fiz não foi ouvido pelo governador e pela sua equipe. Agora, o IBGE revela dados que demonstram que Santa Catarina ocupou a sexta posição no ranking nacional de desenvolvimento econômico. E não para por ai. Porque o Distrito Federal já encostou na Bahia. A Bahia tem nota 4. O Distrito Federal tem nota 3,9”, alertou o democrata.
ACM Neto acredita que, se não houver uma mudança na política econômica do estado, no próximo levantamento do IBGE a Bahia será ultrapassada pelo Distrito Federal. O deputado ressaltou que, quando se compara a economia da Bahia com a dos demais estados, fica evidente que o problema é grave. “O ICMS da Bahia entre o ano de 2006 e 2009 cresceu 17,8%. O de Pernambuco, estado irmão que pertence ao Nordeste, cresceu 41,6%. O ICMS da Bahia deste período foi o que cresceu menos em todas as 27 unidades da federação”, afirmou, citando dados do Instituto dos Auditores Fiscais (IAF).
O deputado enfatizou que a Bahia cai no ranking dos estados mais economicamente desenvolvidos por falta de investimentos do governo. “Existe uma realidade completamente diferente naquilo que se mostra na propaganda e no que se verifica na prática, na vida concreta das pessoas. O governador fala da Ferrovia Oeste-Leste, que não saiu do papel. Fala da construção do Porto Sul em ilhéus, para ajudar escoamento da produção, e não saiu do papel. Salvador tem o pior porto do Brasil”, frisou.
ACM Neto disse ainda que faltam investimentos na malha rodoviária, que ficaram “apenas nas promessas e propaganda”. “O governador prometeu a indústria naval, e não vimos um só navio ser construído no estado. Prometeu melhorar a situação dos aeroportos nas regiões estratégicas. Pergunto? Cadê o aeroporto de Barreiras, o de Conquista? Cadê o de Ilhéus? Cadê o de Porto Seguro?”, indagou, acrescentando que falta ao governador oferecer as condições para que a infraestrutura do estado permita a atração de investimentos por parte da iniciativa privada, gerando emprego, renda e divisas econômicas.
Neto disse também que a Bahia está sofrendo com a desvalorização do real frente ao dólar, já que tem uma economia exportadora. Ele afirmou que é hora do governador aproveitar o prestígio que diz ter com a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) para tentar mudar a situação. “Esperamos que o governador, que ganhou democraticamente mais um mandato, pare de se ancorar em suas amizades e comece a trabalhar”.
ÍNTEGA DO DISCURSO (NOTAS TAQUIGRÁFICAS DA CÂMARA)
O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM-BA. Sem revisão do orador)
“Chamei a atenção do Brasil que a Bahia estava correndo o risco de perder a sexta posição no ranking nacional dos estados economicamente desenvolvidos para Santa Catarina. Lamentavelmente, aquele alerta que fiz não foi ouvido pelo governador e pela sua equipe. Agora, o IBGE revela dados que demonstram que Santa Catarina ocupou a sexta posição no ranking nacional de desenvolvimento econômico. E não para por ai. Porque o Distrito Federal já encostou na Bahia. A Bahia tem nota 4. O Distrito Federal tem nota 3,9”, alertou o democrata.
ACM Neto acredita que, se não houver uma mudança na política econômica do estado, no próximo levantamento do IBGE a Bahia será ultrapassada pelo Distrito Federal. O deputado ressaltou que, quando se compara a economia da Bahia com a dos demais estados, fica evidente que o problema é grave. “O ICMS da Bahia entre o ano de 2006 e 2009 cresceu 17,8%. O de Pernambuco, estado irmão que pertence ao Nordeste, cresceu 41,6%. O ICMS da Bahia deste período foi o que cresceu menos em todas as 27 unidades da federação”, afirmou, citando dados do Instituto dos Auditores Fiscais (IAF).
O deputado enfatizou que a Bahia cai no ranking dos estados mais economicamente desenvolvidos por falta de investimentos do governo. “Existe uma realidade completamente diferente naquilo que se mostra na propaganda e no que se verifica na prática, na vida concreta das pessoas. O governador fala da Ferrovia Oeste-Leste, que não saiu do papel. Fala da construção do Porto Sul em ilhéus, para ajudar escoamento da produção, e não saiu do papel. Salvador tem o pior porto do Brasil”, frisou.
ACM Neto disse ainda que faltam investimentos na malha rodoviária, que ficaram “apenas nas promessas e propaganda”. “O governador prometeu a indústria naval, e não vimos um só navio ser construído no estado. Prometeu melhorar a situação dos aeroportos nas regiões estratégicas. Pergunto? Cadê o aeroporto de Barreiras, o de Conquista? Cadê o de Ilhéus? Cadê o de Porto Seguro?”, indagou, acrescentando que falta ao governador oferecer as condições para que a infraestrutura do estado permita a atração de investimentos por parte da iniciativa privada, gerando emprego, renda e divisas econômicas.
Neto disse também que a Bahia está sofrendo com a desvalorização do real frente ao dólar, já que tem uma economia exportadora. Ele afirmou que é hora do governador aproveitar o prestígio que diz ter com a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) para tentar mudar a situação. “Esperamos que o governador, que ganhou democraticamente mais um mandato, pare de se ancorar em suas amizades e comece a trabalhar”.
ÍNTEGA DO DISCURSO (NOTAS TAQUIGRÁFICAS DA CÂMARA)
O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM-BA. Sem revisão do orador)
- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em abril deste ano ocupei a tribuna desta Casa para revelar uma grave preocupação sobre o desempenho da economia da Bahia. Naquele momento chamei a atenção do Brasil, pois a Bahia estava correndo o risco de perder a 6ª posição no ranking nacional dos Estados economicamente desenvolvidos para o Estado de Santa Catarina.
Lamentavelmente, aquele alerta que fiz em abril, portanto, no começo deste ano, não foi ouvido pelo Governador e por sua equipe de governo.
Agora, o IBGE traz dados que demonstram que Santa Catarina ocupou a sexta posição no ranking nacional de desenvolvimento econômico, ultrapassando a Bahia, jogando a Bahia para a sétima posição.
E não para por aí, porque o Distrito Federal já encostou na Bahia. A Bahia tem nota 4; o Distrito Federal, 3,9. Com o desempenho dos últimos meses da economia de ambas Unidades Federativas, não há dúvida que, no próximo levantamento do IBGE, o Distrito Federal vai passar a Bahia. E, aí, estaremos em oitavo lugar.
Ora, Sr. Presidente, quando comparamos a economia da Bahia com a dos demais Estados do Nordeste brasileiro, percebemos que a Bahia vem perdendo. Tenho aqui, por exemplo, um dado que mostra que o ICMS da Bahia, entre o ano de 2006 e 2009, cresceu 17,8%, enquanto o de Pernambuco, Estado irmão, que pertence à mesma região Nordeste, cresceu 41,6%. O ICMS da Bahia, neste período foi o que cresceu menos entre todas as 27 Unidade da Federação.
Muitos podem se perguntar: a que se deve isso? O que explica essa perda de musculatura da economia baiana?
E eu posso explicar. A explicação ésimples: há uma realidade bem diferente naquilo que se mostra na propaganda e daquilo que se verifica na prática, na vida concreta das pessoas.
O Governador Jaques Wagner fala na ferrovia oeste-leste, que liga o oeste da Bahia até o litoral baiano. A ferrovia não saiu do papel. Fala da construção do Porto Sul, no Município de Ilhéus, para ajudar o escoamento da produção baiana. O porto não saiu do papel. Salvador tem o pior porto do Brasil hoje. O mais ultrapassado porto do Brasil está na nossa capital, a cidade de Salvador.
O Governador fala na melhoria da malha rodoviária. No entanto, nada disso se concretizou em obras. São apenas promessas e propaganda.
Prometeu a indústria naval. Não vimos um só navio ser construído no nosso Estado. Prometeu melhorar a situação dos aeroportos nas regiões economicamente estratégicas do interior. Pergunto: cadêo aeroporto de Barreiras, no oeste? Cadê o aeroporto de Vitória da Conquista, uma luta pessoal nossa, na região sudoeste? Cadê o aeroporto de Ilhéus, no nosso litoral? Cadê o aeroporto de Porto Seguro?
Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o que explica a perda da musculatura econômica da Bahia é a falta de compromisso do seu Governador na atração de investimentos, em oferecer as condições para que a infraestrutura do Estado permita que a iniciativa privada, em parceria com o Poder Público, invista, gere emprego, gere renda e gere divisas econômicas para a Bahia.
Além de tudo isso, com a excessiva valorização do real face ao dólar, a Bahia, que tem uma indústria exportadora, está sofrendo e a indústria baiana não tem proteção, não tem amparo do Governo do Estado.
Sr. Presidente, encerro esse discurso pedindo apenas mais 30 segundos a V.Exa., para dizer que honestamente eu espero não ter de mais uma vez ocupar a tribuna desta Casa para lamentar aquilo que não foi feito. O primeiro alerta fiz em abril, mas ninguém me ouviu. Agora, todos estamos pagando o preço. Se as autoridades da Bahia não tomarem uma providência imediata e, de uma vez por todas,aproveitarem o tal prestígio que Governador tem com o Governo Federal, com a Presidente eleita, da qual se diz amigo, se diz da cozinha, mas cadê essa amizade ser revertida em benefícios que colaborem para o desenvolvimento econômico do nosso Estado.
Em nome dos baianos, quero dizer ao Governador Jaques Wagner que já que ele teve mais um mandato conferido legítima e democraticamente pelo povo, pare agora de se ancorar na amizade com o A ou B e comece a trabalhar para a Bahia não continuar perdendo.
(Com informações de Alexandre Reis, da Assessoria de Imprensa de ACM Neto)
Lamentavelmente, aquele alerta que fiz em abril, portanto, no começo deste ano, não foi ouvido pelo Governador e por sua equipe de governo.
Agora, o IBGE traz dados que demonstram que Santa Catarina ocupou a sexta posição no ranking nacional de desenvolvimento econômico, ultrapassando a Bahia, jogando a Bahia para a sétima posição.
E não para por aí, porque o Distrito Federal já encostou na Bahia. A Bahia tem nota 4; o Distrito Federal, 3,9. Com o desempenho dos últimos meses da economia de ambas Unidades Federativas, não há dúvida que, no próximo levantamento do IBGE, o Distrito Federal vai passar a Bahia. E, aí, estaremos em oitavo lugar.
Ora, Sr. Presidente, quando comparamos a economia da Bahia com a dos demais Estados do Nordeste brasileiro, percebemos que a Bahia vem perdendo. Tenho aqui, por exemplo, um dado que mostra que o ICMS da Bahia, entre o ano de 2006 e 2009, cresceu 17,8%, enquanto o de Pernambuco, Estado irmão, que pertence à mesma região Nordeste, cresceu 41,6%. O ICMS da Bahia, neste período foi o que cresceu menos entre todas as 27 Unidade da Federação.
Muitos podem se perguntar: a que se deve isso? O que explica essa perda de musculatura da economia baiana?
E eu posso explicar. A explicação ésimples: há uma realidade bem diferente naquilo que se mostra na propaganda e daquilo que se verifica na prática, na vida concreta das pessoas.
O Governador Jaques Wagner fala na ferrovia oeste-leste, que liga o oeste da Bahia até o litoral baiano. A ferrovia não saiu do papel. Fala da construção do Porto Sul, no Município de Ilhéus, para ajudar o escoamento da produção baiana. O porto não saiu do papel. Salvador tem o pior porto do Brasil hoje. O mais ultrapassado porto do Brasil está na nossa capital, a cidade de Salvador.
O Governador fala na melhoria da malha rodoviária. No entanto, nada disso se concretizou em obras. São apenas promessas e propaganda.
Prometeu a indústria naval. Não vimos um só navio ser construído no nosso Estado. Prometeu melhorar a situação dos aeroportos nas regiões economicamente estratégicas do interior. Pergunto: cadêo aeroporto de Barreiras, no oeste? Cadê o aeroporto de Vitória da Conquista, uma luta pessoal nossa, na região sudoeste? Cadê o aeroporto de Ilhéus, no nosso litoral? Cadê o aeroporto de Porto Seguro?
Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o que explica a perda da musculatura econômica da Bahia é a falta de compromisso do seu Governador na atração de investimentos, em oferecer as condições para que a infraestrutura do Estado permita que a iniciativa privada, em parceria com o Poder Público, invista, gere emprego, gere renda e gere divisas econômicas para a Bahia.
Além de tudo isso, com a excessiva valorização do real face ao dólar, a Bahia, que tem uma indústria exportadora, está sofrendo e a indústria baiana não tem proteção, não tem amparo do Governo do Estado.
Sr. Presidente, encerro esse discurso pedindo apenas mais 30 segundos a V.Exa., para dizer que honestamente eu espero não ter de mais uma vez ocupar a tribuna desta Casa para lamentar aquilo que não foi feito. O primeiro alerta fiz em abril, mas ninguém me ouviu. Agora, todos estamos pagando o preço. Se as autoridades da Bahia não tomarem uma providência imediata e, de uma vez por todas,aproveitarem o tal prestígio que Governador tem com o Governo Federal, com a Presidente eleita, da qual se diz amigo, se diz da cozinha, mas cadê essa amizade ser revertida em benefícios que colaborem para o desenvolvimento econômico do nosso Estado.
Em nome dos baianos, quero dizer ao Governador Jaques Wagner que já que ele teve mais um mandato conferido legítima e democraticamente pelo povo, pare agora de se ancorar na amizade com o A ou B e comece a trabalhar para a Bahia não continuar perdendo.
(Com informações de Alexandre Reis, da Assessoria de Imprensa de ACM Neto)
3 comentários:
Não é problema do Brasil é aqui que tá um horror, saí pra lá com essa preguiça bota ela pra correr, chega desse lero-lero quero ver acontecer!
Danilo...e não é que rimou? Pode ser a musiquinha da próxima campanha de um adversário de JWagarezza,rs. Estamos de acôrdo, até porque, também quero ver a Bahia crescer novamente, como nos tempos do PFL no govêrno. (e por favor,não venha com lero-lero anti-"carlista", que já conheço de cor e salteado).
Só prá dizer, Dimas, que um discurso de um DEMocrata, principalmente baiano, faz muita diferença! Êles sabem o que dizem e o fazem com muita competência. Chega de tantos puxa-s.... dêsse tal de Lula e de sua eleita! Todos cheios de dedos ao falarem de algum amigo do rei quase morto. Sério, você só escuta gente do PMDB, PP, PR, PC's de todo o tipo, etc, todos medrosos de dizerem certas verdades, concordando em tuuudo, com o que dizem e fazem os petralhões. Parece até que no Brasil, vive-se de fato, num paraíso.
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