De César Maia
1. Não se trata de questionar essa ou aquela. Mas todas elas estarão sendo feitas até uma semana antes da eleição - digamos dia 24 - com uma margem de erro, ou de imprecisão, maior do que a margem técnica. Vamos lá.
2. Quando um candidato dispara, ocorre um efeito-vencedor. Ou seja, uma parte -a princípio pequena- do eleitorado muda o voto para o líder, para vencer com ele. É uma espécie de voto útil oportunista.
3. Além disso, ocorreram as tendências já registradas e divulgadas quanto ao "voto cristão" e ao voto higiênico comentado por este Ex-Blog umas cinco semanas atrás. Lembrando: com os escândalos noticiados, o eleitor que recua de sua decisão em relação à Dilma, vai para Marina, ajustando seu voto sem admitir para seus amigos que a escolha havia sido equivocada.
4. Não se conhecem as profundidades dessas duas tendências citadas. Ou seja, se a onda delas continuou avançando depois das eleições ou não. Ou se regrediu depois das declarações "cristãs" de Dilma. O eleitor que optou pelo "vencedor" permanece ou retorna?
5. Qual será o efeito de um Serra competitivo sobre o eleitorado? Como as máquinas (cargos, ONGs, terceirizados, sindicatos, empresas protegidas, etc.) reagirão? Vão à luta abertamente garantir o "pão de cada dia" sem concurso ou licitação?
6. Esse segundo turno é muito diferente de um segundo turno como tantos outros. Ele não intensifica - mais ou menos - os fluxos anteriores. Esse segundo turno, numa faixa de uns 30% dos eleitores (Marina + 10%), abre como um redemoinho de areias de diversas cores. Quando parar, como vai se assentar, sedimentar?
7. Todos tem sua hipótese. Este Ex-Blog também. Mas vai ficar calado. Em todo o caso, sugere aos candidatos: a) não fazer besteira, não falar besteira, não pisar em falso. Um caso desses pode catalisar tendências contra ele; b) ter uma assessoria competente capaz de induzir fato novo, que seja aglutinador para seu candidato e dispersivo para o outro.
8. Fatos novos possíveis ou prováveis podem ser testados em pesquisas qualiquanti. Em qualitativas só se no Brasil se tivesse um sistema - como nos EUA - onde se dispara um vídeo ou uma ideia e se mobiliza em tempo real - centenas e centenas de salas feitas para isto, em supermercados e shoppings, e se tem respostas no mesmo dia.
Fonte: "Ex-Blog do César Maia"
2. Quando um candidato dispara, ocorre um efeito-vencedor. Ou seja, uma parte -a princípio pequena- do eleitorado muda o voto para o líder, para vencer com ele. É uma espécie de voto útil oportunista.
3. Além disso, ocorreram as tendências já registradas e divulgadas quanto ao "voto cristão" e ao voto higiênico comentado por este Ex-Blog umas cinco semanas atrás. Lembrando: com os escândalos noticiados, o eleitor que recua de sua decisão em relação à Dilma, vai para Marina, ajustando seu voto sem admitir para seus amigos que a escolha havia sido equivocada.
4. Não se conhecem as profundidades dessas duas tendências citadas. Ou seja, se a onda delas continuou avançando depois das eleições ou não. Ou se regrediu depois das declarações "cristãs" de Dilma. O eleitor que optou pelo "vencedor" permanece ou retorna?
5. Qual será o efeito de um Serra competitivo sobre o eleitorado? Como as máquinas (cargos, ONGs, terceirizados, sindicatos, empresas protegidas, etc.) reagirão? Vão à luta abertamente garantir o "pão de cada dia" sem concurso ou licitação?
6. Esse segundo turno é muito diferente de um segundo turno como tantos outros. Ele não intensifica - mais ou menos - os fluxos anteriores. Esse segundo turno, numa faixa de uns 30% dos eleitores (Marina + 10%), abre como um redemoinho de areias de diversas cores. Quando parar, como vai se assentar, sedimentar?
7. Todos tem sua hipótese. Este Ex-Blog também. Mas vai ficar calado. Em todo o caso, sugere aos candidatos: a) não fazer besteira, não falar besteira, não pisar em falso. Um caso desses pode catalisar tendências contra ele; b) ter uma assessoria competente capaz de induzir fato novo, que seja aglutinador para seu candidato e dispersivo para o outro.
8. Fatos novos possíveis ou prováveis podem ser testados em pesquisas qualiquanti. Em qualitativas só se no Brasil se tivesse um sistema - como nos EUA - onde se dispara um vídeo ou uma ideia e se mobiliza em tempo real - centenas e centenas de salas feitas para isto, em supermercados e shoppings, e se tem respostas no mesmo dia.
Fonte: "Ex-Blog do César Maia"
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