2. Jeremy Renner e Evangeline Lilly em "Guerra ao Terror": retorno ao lar
Fotos: Divulgação
A guerra é uma droga (war is a drug), é como um entorpecente que vicia mas que dá prazer efêmero, e que pode matar. Assim começa "Guerra ao Terror" (The Hurt Locker), - indicado ao Oscar de Melhor Filme - de Kathryn Bigelow (indicada ao Oscar de Melhor Direção). Traduzido do original, o título seria "O Armário Ferido".
A frase do jornalista Chris Hedges, correspondente de guerra, refere-se com propriedade ao personagem principal, sargento William James (Jeremy Renner, indicado ao Oscar de Melhor Ator), integrante de unidade especializada no desarme de bombas do Exército dos Estados Unidos que está em Bagdá, após a ocupação americana.
Deve ser o primeiro filme de guerra - tema masculino por excelência - com direção feminina, daí, em conseqüência, ter uma visão totalmente diferente. Também é um filme com ponto de visto americano.
O sargento William James integra um pelotão de elite que desativa de bombas, um serviço de alto risco. Ele é um adicto da guerra, voluntário que gosta de enfrentar o perigo, tem sangue frio e curte a adrenalina.
O filme lembra que os soldados têm família - na ação, sempre é lembrado quantos dias faltam para o fim da missão e o retorno para casa, mesmo para um período curto.
"Guerra ao Terror" foi visto na noite de segunda-feira, 1º, na sessão única disponível no Orient Cineplace, às 21.
Um comentário:
Guerra é sempre muito ruim, principalmente se pensarmos pela ótica de um familiar de quem vai prá uma. Nem sei porque a maioria de nós gosta de filmes do gênero, quando é tudo tão sofrido, tão aterrorizante e tão covarde, não é? Afinal, a maioria dos que vão prá guerra não gosta de matar, nem machucar alguém; o fazem prá "defender a pátria", mas os do outro lado, na sua maioria também é imposta a ir "defender a sua pátria". Queria ver os Almadinejad's, os Castro's, os chefes do Talibã, das FARC, os Chaves da vida e outros líderes do mal, irem prá frente de guerra!!! Gente má, nós temos fora das guerras também, êsses que matam todos os dias, sem pena nem dó, olhando nos olhos de suas vítimas, muitas vêzes por uma ninharia. Acho esta maldade ainda mais cruel.
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