Pedro Roberto, com o quadro "Rapsódia em Setembro", trabalho em tinta acrílica que ficou inacabado
Foto: Álbum de Família
Foto: Álbum de Família
Em 29 de junho, se estivesse vivo, o artista plástico Pedro Roberto faria 60 anos (29.06.1950-01.01.2006). Nesta data sua memória vai ser lembrada em Feira de Santana com uma exposição de seus trabalhos, inclusive constantes de acervos particulares.
O Acervo Pedro Roberto - aberto em 30 de novembro de 2006 -, composto por quadros, livros, revistas, filmes, discos e pertences pessoais do artista plástico, é preservado pela família, que pretende estruturar o ambiente para que todo o material fique aberto à visitação, no loft construído pelo próprio artista, em vida, quando se recuperava da doença. Fica na Vila Carsioli, bairro Campo Limpo, próximo da Estação da Música.
Era um desejo de Pedro Roberto a existência de um acervo. Não foi deixado nada por escrito, mas ele externava o desejo em vida. Irmão de Pedro Roberto, o jornalista esportivo Cláudio Boaventura afirma que "é necessário manter o acervo, porque os trabalhos de Pedro Roberto sempre foram apreciados pelos adeptos das artes plásticas”.
Quem é
Quem é
Pedro Roberto Boaventura de Oliveira nasceu em Angico, distrito de Mairi, na Bahia. Filho da professora Hilda Pereira Boaventura de Oliveira (já falecida) e do comerciante Carlos Simões de Oliveira, sendo o oitavo filho do casal. Aos dois anos de idade veio morar em Feira de Santana e, desde criança mostrou muito interesse por trabalhos manuais, desenhos e um conhecimento especial sobre cinema, na época, o grande divertimento da garotada.
Aos 16 anos, com incentivo de sua mãe, foi trabalhar com o arquiteto Amélio Amorim, então, o mais renomado da cidade, onde aprendeu desenho técnico, tornando-se logo, um dos mais requisitados nessa área. Com a dupla de arquitetos José Monteiro Filho e Juraci Dórea continuou desenhista até o início dos anos 70, quando prestou vestibular em Salvador, cursando Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia (Ufba), até 1976.
Em 1973, realizou sua primeira exposição individual, no Clube de Campo Cajueiro, em Feira de Santana, denominada “Realismo Fantástico”, que obteve repercussão imediata, tanto na parte comercial como na mídia especializada, recebendo citação em matéria da conceituada crítica Matilde Matos, do “Jornal da Bahia”.
Aos 16 anos, com incentivo de sua mãe, foi trabalhar com o arquiteto Amélio Amorim, então, o mais renomado da cidade, onde aprendeu desenho técnico, tornando-se logo, um dos mais requisitados nessa área. Com a dupla de arquitetos José Monteiro Filho e Juraci Dórea continuou desenhista até o início dos anos 70, quando prestou vestibular em Salvador, cursando Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia (Ufba), até 1976.
Em 1973, realizou sua primeira exposição individual, no Clube de Campo Cajueiro, em Feira de Santana, denominada “Realismo Fantástico”, que obteve repercussão imediata, tanto na parte comercial como na mídia especializada, recebendo citação em matéria da conceituada crítica Matilde Matos, do “Jornal da Bahia”.
Paralelamente, em Salvador, trabalhou com vários arquitetos, entre eles Itamar Batista, Geraldo Gordilho, Luiz Humberto Carvalho e Neilton Dórea.
Até o final dos anos 80, realizou dezenas de exposições individuais, participou de salões e coletivas, criou cartazes (duas vezes para a Micareta de Feira de Santana) e figurinos para teatro, decoração para eventos, murais, além de cenários para desfiles de moda e peças teatrais.
Aos 30 anos de idade foi morar no Rio de Janeiro e, em 1982, mudou-se para São Paulo, onde abriu o atelier “Garagem 957” juntamente com a designer de jóias Jeanette Pires.
Até o final dos anos 80, realizou dezenas de exposições individuais, participou de salões e coletivas, criou cartazes (duas vezes para a Micareta de Feira de Santana) e figurinos para teatro, decoração para eventos, murais, além de cenários para desfiles de moda e peças teatrais.
Aos 30 anos de idade foi morar no Rio de Janeiro e, em 1982, mudou-se para São Paulo, onde abriu o atelier “Garagem 957” juntamente com a designer de jóias Jeanette Pires.
Em 1988, foi convidado pelo estilista Ney Galvão para mostrar seusquadros no programa “Veja o Gordo” e indicado pelo mesmo para ser cenógrafo no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).
Ele trabalhou dezesseis anos na emissora, até 2004, exercendo os cargos de assistente de Cenografia, cenógrafo, chefe de Cenografia, gerente de Contra-Regra, gerente de Cenografia & Contra-regra, gerente de Cenografia & Figurino e como coordenador de Cenografia & Figurino.
Vitimado por um câncer, ele voltou para Feira de Santana em dezembro de 2004, depois de ter se submetido a uma delicada cirurgia. Nesta cidade, fez tratamento de quimioterapia e radioterapia.
Ele trabalhou dezesseis anos na emissora, até 2004, exercendo os cargos de assistente de Cenografia, cenógrafo, chefe de Cenografia, gerente de Contra-Regra, gerente de Cenografia & Contra-regra, gerente de Cenografia & Figurino e como coordenador de Cenografia & Figurino.
Vitimado por um câncer, ele voltou para Feira de Santana em dezembro de 2004, depois de ter se submetido a uma delicada cirurgia. Nesta cidade, fez tratamento de quimioterapia e radioterapia.
Realizou a que seria sua última exposição, “Faces”, de desenhos, na Galeria de Arte Carlo Barbosa, em 2005. Em setembro de 2005, com o recrudescimento da doença, ele voltou para São Paulo, onde faleceu em 1º de janeiro de 2006. Seu corpo veio para Feira de Santana, onde foi sepultado no dia seguinte, 2 de janeiro, no Cemitério Piedade.
3 comentários:
É, deve ser mesmo complicado. As mulheres mais "liberadas" devem optar por ela se divertir com os dois, sem ter compromisso sério com nenhum, coisas da modernidade,rs. Pode parecer caretice, mas situações como esta, típicas de um "Sexy in the City" , românticas, divertidas e liberais, só nas telinhas e telonas. As crianças como sempre, apenas coadjuvantes na maioria das histórias reais, mesmo. Gosto prá caramba dos filmes com Merryl Streep como protagonista. Como de praxe, deve ser muito bom.
Nunca conseguiremos entender porque as pessoas que amamos se vão de repente! Imagine se não confiássmose em Deus...
O comentário de cima se refere ao post de cima. Quem fôr dona de casa, entende; principalmente estando com visita pro almõço.
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