Assim que Aécio Neves (PSDB-MG) anunciou que não disputaria a Presidência, porque prefere correr ao Senado, o governador José Serra passou a ser o candidato da Oposição. Ele só não assumiu oficialmente esta condição para seguir os prazos da lei eleitoral e cumprir compromissos com os paulistanos.
Como advertiu Cesar Maia, o maior especialista em leitura de pesquisa eleitoral do país, nada do que está acontecendo com os levantamentos dos institutos, a começar pelo crescimento da candidata do PT, foge ao previsto. Referindo-se ainda a esta candidata, Cesar Maia também lembrou, citando o estudioso francês Jacques Seguelá, que “a superexposição queima como a luz do sol”.
Com sua retórica demagógica e de efeito fácil, Lula Silva está à beira de um ataque de nervos porque José Serra ignora suas provocações e não responde aos seus discursos destemperados e inadequados a um chefe da República. Tanto ele, quanto a candidata do PT, insistem no terrorismo eleitoral fingindo uma indignação que não sentem contra as privatizações do governo anterior.
A linha de argumentação da dupla também passa pela mentira sobre o futuro dos programas sociais, principalmente o bolsa-família. O objetivo é chantagear o eleitorado mais pobre do país. Nesse ponto, a regra parece clara: para bloquear o caminho da Oposição, e tentar acabar com a rotatividade democrática do país, o jogo é sujo mesmo. O vale-tudo, contudo, não prevalecerá.
José Serra vai comparecer ao debate quando a lei permitir e depois de ter feito as inaugurações das obras de seu governo. O governador de São Paulo é um quadro qualificado, tem história na administração pública, experiência parlamentar e compromisso democrático. Ele não precisa atropelar a legislação.
A candidata do PT não manifesta apreço pela democracia. Prova disso é o fato de Marco Aurélio Garcia ter sido escolhido o coordenador da campanha petista. Garcia nunca escondeu sua proximidade com os regimes autoritários de Hugo Chávez e Fidel Castro.
A candidata do PT também é “pé de cabra” para José Dirceu. O petista dos grandes negócios voltará ao topo da República, se ela tiver êxito. Com eles também subirão Sarney, Renan Calheiros, Collor e et caverna.
Nem o governo acredita que a candidata do PT vá ganhar a corrida. Tanto que, antes da campanha, está tentando plantar a notícia que ela já ganhou. O objetivo é tentar “eliminar” os debates e demais confrontos promovidos pela mídia. O governo sabe que a candidata do PT poderá ter dificuldades nos debates. É por isso que o governo, em peso, passou a “plantar” a informação que a candidata do PT poderá ganhar no 1º turno. Não ganhará.
Basta lembrar, a propósito, a eleição da prefeitura de São Paulo quando os petistas repetiam que Marta Suplicy ganharia no 1º turno porque o “outro lado” estava dividido entre Kassab e Alckmin. Agora, dizem o mesmo. Só esquecem que nem Lula da Silva, depois de quatro anos no poder e “sentado” na máquina, derrotou Alckmin no 1º turno.
A candidata do PT nunca disputou eleição na vida. Por não tolerar a convivência democrática, ela nunca participou sequer de uma entrevista coletiva de verdade. Não é por acaso que todo o mundo sabe que se esta candidata avançar, ela investirá contra a liberdade de imprensa e afastará o Brasil do mundo civilizado onde se vive melhor.
Fonte: www.blogdemocrata.com.br
Um comentário:
Dilma realmente não tem carisma, é antipática e não tem experiência alguma de eleições, tudo correto, mas quando penso que ela tem que perder ou estaremos todos fritos nas mãos dela, me vem à mente que, pior que tê-la como presidente, é continuar tendo o PT e certos aliados praticando livremente tantos crimes sem nenhuma punição. Uma sensação de injustiça e de raiva. Tive a certeza disto, ao conversar com alguns mineiros nêste final de semana, que teem mais pavor dos petistas aloprados e certos peemedebistas bandidões que da própria candidata em si, apesar de toda a antipatia que ela lhes inspira. Acho que até outubro, muito mais eleitores deverão perceber que com ela, nenhuma chance de um govêrno probo e ético, elegendo portanto, Serra, o melhor disparado.
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