Deu em "O Globo":
Diante de chefes de Estado do continente, o presidente do Equador, Rafael Correa, fez um polêmico discurso para a posse de seu segundo mandato. Ele instou os países sul-americanos a controlarem o que chamou de "excessos da imprensa".
- Devemos perder o temor, e propor formas de controlar os excessos da imprensa - disse Correa, segundo os jornais equatorianos. - Nós temos de tomar as rédeas destes temas. Somos nós que vencemos as eleições, não os administradores desses negócios lucrativos que são chamados meios de comunicação.
Segundo Correa, a imprensa foi seu "principal adversário" durante seu primeiro mantado.
- Uma imprensa com claro papel político, mesmo que sem qualquer legitimidade democrática - disse ele, segundo o jornal "El Comercio".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porém, escapou de ser um dos presidentes que ouviram as controversas propostas do equatoriano. O brasileiro, depois de participar da reunião da Unasul, disse que não poderia ficar para o discurso devido ao estado de saúde do vice-presidente, José Alencar, como revelou o próprio Correa no início de sua fala. Segundo fontes do governo, porém, o estado de Alencar continua o mesmo, e Lula, ao chegar ao Brasil, não visitou seu vice nem tomou qualquer medida fora da rotina.
Correa também investiu contra os Estados Unidos e a Colômbia. Para o presidente equatoriano, considerar normal a presença de militares americanos em bases colombianas e temer armas nucleares em outros países é uma "dupla moral".
- Dizem para nós agora que é um problema estritamente colombiano. Quanta dupla moral! - disse ele, segundo o jornal "Hoy". - Por que não se diz o mesmo dos programas nucleares de países hostis a certos centros de poder? Porque lá os ameaçados são eles, enquanto aqui os ameaçados são apenas os latino-americanos
Diante de chefes de Estado do continente, o presidente do Equador, Rafael Correa, fez um polêmico discurso para a posse de seu segundo mandato. Ele instou os países sul-americanos a controlarem o que chamou de "excessos da imprensa".
- Devemos perder o temor, e propor formas de controlar os excessos da imprensa - disse Correa, segundo os jornais equatorianos. - Nós temos de tomar as rédeas destes temas. Somos nós que vencemos as eleições, não os administradores desses negócios lucrativos que são chamados meios de comunicação.
Segundo Correa, a imprensa foi seu "principal adversário" durante seu primeiro mantado.
- Uma imprensa com claro papel político, mesmo que sem qualquer legitimidade democrática - disse ele, segundo o jornal "El Comercio".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porém, escapou de ser um dos presidentes que ouviram as controversas propostas do equatoriano. O brasileiro, depois de participar da reunião da Unasul, disse que não poderia ficar para o discurso devido ao estado de saúde do vice-presidente, José Alencar, como revelou o próprio Correa no início de sua fala. Segundo fontes do governo, porém, o estado de Alencar continua o mesmo, e Lula, ao chegar ao Brasil, não visitou seu vice nem tomou qualquer medida fora da rotina.
Correa também investiu contra os Estados Unidos e a Colômbia. Para o presidente equatoriano, considerar normal a presença de militares americanos em bases colombianas e temer armas nucleares em outros países é uma "dupla moral".
- Dizem para nós agora que é um problema estritamente colombiano. Quanta dupla moral! - disse ele, segundo o jornal "Hoy". - Por que não se diz o mesmo dos programas nucleares de países hostis a certos centros de poder? Porque lá os ameaçados são eles, enquanto aqui os ameaçados são apenas os latino-americanos
Um comentário:
Saída estratégica de Lula?? Não duvido; o vice já deixou o hospital em São Paulo tantas vezes e foi direto prá Brasília substituir Lula e ele não deixou seus "compromissos" por isto! Ah,imagine se Lula tem dupla moral!!KKKKKKK....Mariana
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