Comentário de Ricardo Noblat, em seu Blog:
Tem um monte de falsas verdades em circulação.
A mais recente dá conta de que o PMDB ameaçou não apoiar a candidatura de Dilma Rousseff caso o PT negasse seus votos para garantir a permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Senado.
O PMDB não é um - são muitos.
O do Senado, por sua maioria, fala pela boca de Renan Calheiros (AL).
O PMDB da Câmara dos Deputados tem muitas bocas. E o PMDB nos Estados outras tantas.
Jamais o PMDB entrou unido em uma só eleição presidencial. Nem mesmo nas que disputou com candidato próprio - Ulysses Guimarães e depois Orestes Quércia.
Nada é mais previsível do que o comportamento do PMDB. Ele espera para ver que candidato a presidente terá mais chances de vencer. Então se divide na hora de apoiá-lo.
A banda maior vai com o candidato favorito. A menor com o candidato que pode surpreender.
Algumas vezes, o PMDB crava três nomes.
A jóia da coroa do PMDB é seu tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.
Se ele se coliga com outro partido, o candidato que encabeçar a coligação carregará o tempo de propaganda do PMDB.
O tempo do PMDB foi de José Serra em 2002 - embora parcela expressiva do partido tivesse fechada com Lula.
O tempo do PMDB no próximo ano será de Dilma ou de Serra - a depender de quem chegue melhor às vésperas do início da campanha.
Com seis ministérios e algumas centenas de cargos no governo, o PMDB que não rasga dinheiro armaria algum barulho, mas não deixaria Lula de mão se o PT abandonasse Sarney.
Não devolveria os cargos. Não romperia com o governo. Poderia aqui e ali lhe criar algum embaraço - mas seria somente isso.
Lula mandou o PT salvar Sarney porque achou que não há nome melhor no Senado para presidi-lo.
Tem um monte de falsas verdades em circulação.
A mais recente dá conta de que o PMDB ameaçou não apoiar a candidatura de Dilma Rousseff caso o PT negasse seus votos para garantir a permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Senado.
O PMDB não é um - são muitos.
O do Senado, por sua maioria, fala pela boca de Renan Calheiros (AL).
O PMDB da Câmara dos Deputados tem muitas bocas. E o PMDB nos Estados outras tantas.
Jamais o PMDB entrou unido em uma só eleição presidencial. Nem mesmo nas que disputou com candidato próprio - Ulysses Guimarães e depois Orestes Quércia.
Nada é mais previsível do que o comportamento do PMDB. Ele espera para ver que candidato a presidente terá mais chances de vencer. Então se divide na hora de apoiá-lo.
A banda maior vai com o candidato favorito. A menor com o candidato que pode surpreender.
Algumas vezes, o PMDB crava três nomes.
A jóia da coroa do PMDB é seu tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.
Se ele se coliga com outro partido, o candidato que encabeçar a coligação carregará o tempo de propaganda do PMDB.
O tempo do PMDB foi de José Serra em 2002 - embora parcela expressiva do partido tivesse fechada com Lula.
O tempo do PMDB no próximo ano será de Dilma ou de Serra - a depender de quem chegue melhor às vésperas do início da campanha.
Com seis ministérios e algumas centenas de cargos no governo, o PMDB que não rasga dinheiro armaria algum barulho, mas não deixaria Lula de mão se o PT abandonasse Sarney.
Não devolveria os cargos. Não romperia com o governo. Poderia aqui e ali lhe criar algum embaraço - mas seria somente isso.
Lula mandou o PT salvar Sarney porque achou que não há nome melhor no Senado para presidi-lo.
2 comentários:
Discordo de Noblat e coloco minhas fichas na análise da Veja e de Reinaldo Azevedo.
Não adianta,dividido ou não, apoiando a quem apoiar,será sempre o partido da boquinha.ELES,não surpreendem mais a ninguém; a única surpresa,cada dia pior é o PT,que vendeu a vida toda,a imagem de um partido de gente séria,incapaz de praticar tantas ilicitudes.Mariana
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