Metade das escolas municipais de Feira de Santana superou a meta prevista para o ano de 2007 pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado recentemente. A Secretaria Municipal da Educação está analisando os dados, o avanço e também o retrocesso das escolas municipais, além da posição de Feira de Santana no ranking divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Das 63 escolas municipais que foram submetidas à avaliação, 33 tiveram um resultado superior ao esperado. Feira de Santana saiu do índice de 2,8 para 3,3 nos anos iniciais e 3,1 nos anos finais, superando também a projeção do Ideb que era, respectivamente, 2,9 e 2,8. Os índices mostram um melhor desempenho do município, apesar de a posição de Feira no ranking geral ainda não ser confortável.
No geral, o desempenho da maioria das unidades de ensino foi favorável. Dez escolas já alcançaram a meta para 2009 e oito delas para 2011. O resultado mais surpreendente, sem dúvida, observa a secretária da Educação, Ana Rita de Almeida Neves, é o da Escola Municipal Luciano Ribeiro que, segundo os índices alcançados em 2007, já alcançou a meta prevista para 2019: 4,1. Esta escola subiu quase dois pontos percentuais - foi de 2,2 em 2005 para 4,1 no último exame.
Em contrapartida, uma escola não alcançou a meta, 13 obtiveram resultado abaixo do estabelecido pelo Ideb e quatro mantiveram o mesmo índice de 2005. Além da Escola Municipal Luciano Ribeiro, citada acima, há outros casos surpreendentes como o da Santa Cruz que no ano passado ficou em último lugar entre todas as unidades, com o índice de 2,1, e em 2007 subiu para 3,2. Há também o resultado do Centro de Educação Básica da Uefs que continua tendo o melhor resultado mas que caiu: a unidade saiu de 5,2 para 4,7 (anos iniciais) e 5,4 para 4,3 (anos finais).
“NÃO É O DESEJADO”
A secretária Ana Rita de Almeida Neves admite que o “índice apresentado por Feira não é o desejado, mas, no entanto, aponta para um avanço significativo; no âmbito da educação, o mais importante é verificar a realidade inicial do município, quando a avaliação começou a ser feita, em 2005, e agora verificar se a meta foi atingida ou não”, observa a secretária. Também é preciso ressaltar, continua, que o índice apontado pelo Ideb não é conseqüência apenas do resultado da Prova Brasil. “Para chegar a este dado, o Inep considera ainda os indicadores de matrícula, aprovação, reprovação e ainda evasão escolar”, completa a secretária.
O Ministério da Educação espera que os municípios e as escolas públicas atinjam a nota 6,0, que é a média dos países desenvolvidos, mas o prazo para alcançar a meta vence em 2021. “Isto não impede, no entanto, que alcancemos antes”, observa a professora Ana Rita.
Investimento em formação e nas áreas fundamentais da aprendizagem
A secretária da Educação ressalta que o principal objetivo na análise dos dados do Ideb é poder apontar alternativas para ajudar as escolas. “Assim, em 2006, quando saiu o primeiro resultado traçamos metas que definiam basicamente o investimento na formação de professores e também em programas que abordam especificamente áreas consideradas fundamentais”, explica.
Por isso, a Secretaria da Educação incrementou programas de formação continuada principalmente para professores de 1ª a 4ª série e de 5ª a 8ª prioritariamente nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, como o Gestar (que foi desenvolvido nos anos de 2006 e 2007) e também o Gestão da Aprendizagem (2007). Ambos os programas atacam principalmente as metas de leitura, escrita e cálculo, prioritárias no Plano de Melhoramento da Secretaria Municipal da Educação.
Nos últimos quatro anos, houve ainda um incremento na formação dos professores que exercem a função de diretor através de iniciativas que formam gestores escolares e também a ampliação do quadro de coordenadores pedagógicos que acompanham as atividades nas escolas.
“Nosso segundo objetivo, esclarece a secretária, é valorizar as escolas e o trabalho dos gestores e professores, como também dos estudantes, que se esforçaram para alcançar um índice maior muitas vezes até que o esperado”, diz. A professora Ana Rita explica ainda que os resultados do Ideb e a análise feita pela Secretaria devem servir para apontar estratégias que contribuam para o avanço das escolas.
(Com informações de Lineia Fernandes, da Assessoria de Comunicação da Secretaria da Educação)
Das 63 escolas municipais que foram submetidas à avaliação, 33 tiveram um resultado superior ao esperado. Feira de Santana saiu do índice de 2,8 para 3,3 nos anos iniciais e 3,1 nos anos finais, superando também a projeção do Ideb que era, respectivamente, 2,9 e 2,8. Os índices mostram um melhor desempenho do município, apesar de a posição de Feira no ranking geral ainda não ser confortável.
No geral, o desempenho da maioria das unidades de ensino foi favorável. Dez escolas já alcançaram a meta para 2009 e oito delas para 2011. O resultado mais surpreendente, sem dúvida, observa a secretária da Educação, Ana Rita de Almeida Neves, é o da Escola Municipal Luciano Ribeiro que, segundo os índices alcançados em 2007, já alcançou a meta prevista para 2019: 4,1. Esta escola subiu quase dois pontos percentuais - foi de 2,2 em 2005 para 4,1 no último exame.
Em contrapartida, uma escola não alcançou a meta, 13 obtiveram resultado abaixo do estabelecido pelo Ideb e quatro mantiveram o mesmo índice de 2005. Além da Escola Municipal Luciano Ribeiro, citada acima, há outros casos surpreendentes como o da Santa Cruz que no ano passado ficou em último lugar entre todas as unidades, com o índice de 2,1, e em 2007 subiu para 3,2. Há também o resultado do Centro de Educação Básica da Uefs que continua tendo o melhor resultado mas que caiu: a unidade saiu de 5,2 para 4,7 (anos iniciais) e 5,4 para 4,3 (anos finais).
“NÃO É O DESEJADO”
A secretária Ana Rita de Almeida Neves admite que o “índice apresentado por Feira não é o desejado, mas, no entanto, aponta para um avanço significativo; no âmbito da educação, o mais importante é verificar a realidade inicial do município, quando a avaliação começou a ser feita, em 2005, e agora verificar se a meta foi atingida ou não”, observa a secretária. Também é preciso ressaltar, continua, que o índice apontado pelo Ideb não é conseqüência apenas do resultado da Prova Brasil. “Para chegar a este dado, o Inep considera ainda os indicadores de matrícula, aprovação, reprovação e ainda evasão escolar”, completa a secretária.
O Ministério da Educação espera que os municípios e as escolas públicas atinjam a nota 6,0, que é a média dos países desenvolvidos, mas o prazo para alcançar a meta vence em 2021. “Isto não impede, no entanto, que alcancemos antes”, observa a professora Ana Rita.
Investimento em formação e nas áreas fundamentais da aprendizagem
A secretária da Educação ressalta que o principal objetivo na análise dos dados do Ideb é poder apontar alternativas para ajudar as escolas. “Assim, em 2006, quando saiu o primeiro resultado traçamos metas que definiam basicamente o investimento na formação de professores e também em programas que abordam especificamente áreas consideradas fundamentais”, explica.
Por isso, a Secretaria da Educação incrementou programas de formação continuada principalmente para professores de 1ª a 4ª série e de 5ª a 8ª prioritariamente nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, como o Gestar (que foi desenvolvido nos anos de 2006 e 2007) e também o Gestão da Aprendizagem (2007). Ambos os programas atacam principalmente as metas de leitura, escrita e cálculo, prioritárias no Plano de Melhoramento da Secretaria Municipal da Educação.
Nos últimos quatro anos, houve ainda um incremento na formação dos professores que exercem a função de diretor através de iniciativas que formam gestores escolares e também a ampliação do quadro de coordenadores pedagógicos que acompanham as atividades nas escolas.
“Nosso segundo objetivo, esclarece a secretária, é valorizar as escolas e o trabalho dos gestores e professores, como também dos estudantes, que se esforçaram para alcançar um índice maior muitas vezes até que o esperado”, diz. A professora Ana Rita explica ainda que os resultados do Ideb e a análise feita pela Secretaria devem servir para apontar estratégias que contribuam para o avanço das escolas.
(Com informações de Lineia Fernandes, da Assessoria de Comunicação da Secretaria da Educação)
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