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O melhor do filme "Jogos do Poder" (Charlie Wilson's War), drama político de Mike Nichols, com Tom Hanks, Julia Roberts e Philip Seymour Hoffman, são os diálogos. Inteligentes e com bom humor. Está em cartaz no Orient Cineplace, desde sexta-feira, 14.
O Charlie Wilson - vivido por Tom Hanks - do título original é um congressista texano, que tinha livre acesso nos bastidores de Washington DC. Em 1988, o mundo vivia a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviuética. O filme é baseado em livro escrito pelo jornalista George Crile, baseado em história real.
O político é influenciado pela socialite Joanne Herring (Julia Roberts) e se envolve nos bastidores do conflito entre os russos e afegãos, com ajuda de um espião (Philip Seymour Hoffman). Ele consegue ampliar os recursos para o Afeganistão enfrentar os invasores de 5 milhões de dólares para mais de 1 bilhão de dólares.
O congressista é apresentado como um playboy que gostava de beber e de estar junto de belas mulheres. No seu gabinete, garotas sensuais. Seu lema: "Você pode ensiná-las a datilografar, mas não pode ensiná-las a aumentar seus seios".
Um filme que mostra como interesses políticos são manipulados. Rendeu nos Estados Unidos mais de 60 milhões de dólares nas quatro primeiras semanas. No Brasil, nas duas primeiras semanas foi visto por cerca de 500 mil espectadores.
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