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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Deus rejeita o divórcio

Por pastor Sérgio Leitão
“Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher’ e disse: Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à uma mulher; e os dois se tornarão uma só carne? Assim, ele já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe” (Mateus 19: 4-6).
Jesus conhecia as Escrituras judaicas e acreditava que elas se cumpririam nEle e em sua obra (Mateus 5:17-18). Também sabia o que Deus dissera acerca do relacionamento entre o Pai e seu povo, quando o comparou com o casamento. Por exemplo, Deus disse: “O seu Criador é o seu marido, o Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Isaías 54: 5). Disse ainda: “Naquele dia, declara o Senhor, você me chamará ‘meu marido’ [...]. Eu me casarei com você para sempre; eu me casarei com você com justiça e retidão, com o amor e compaixão. Eu me casarei com você com fidelidade e você reconhecerá o Senhor” (Oséis 2:16,19-20). “Mais tarde, quando passei de novo por perto, olhei para você e vi que já tinha idade suficiente para amar, então estendi a minha capa sobre você e cobri a sua nudez. Fiz juramento e estabeleci um aliança com você, palavra do Soberano, o Senhor, e você se tornou minha” (Ezequias 16: 8). “Mas, como a mulher que trai o marido, assim você tem sido infiel comigo, ó comunidade de Israel, declara o Senhor” (Jeremias 3: 20). Tendo essas passagens das Escrituras como pano de fundo, Jesus com certeza viu a instituição do casamento, feita por Deus na criação, como meio de retratar o relacionamento entre Deus e seu povo.
Em Mateus 19: 5, Jesus cita Gênesis 2: 24: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne”. Quando Deus disse, e Jesus afirma categoricamente que Deus o disse (Mateus 19: 4), e não apenas Moisés, o autor de Gênesis -, ele tinha em mente (Deus tinha todas as coisas em mente) que seu povo seria a esposa, e ele, o marido. Portanto, a união entre um homem e uma mulher é uma criação ímpar de Deus, cuja idéia é retratar o relacionamento entre ele e seu povo.
Ao interpretar o decreto de Moisés sobre o divórcio (Deuteronômio 24: 1), os seguidores do rabino Shammai acreditavam que o divórcio só seria possível por causa de infidelidade. Os seguidores do rabino Hillel, no entanto, argumentam que a Lei de Moisés permite o divórcio virtualmente por qualquer razão. Jesus chocou seus discípulos ao rejeitar tanto uma proposta como a outra nesse debate entre os rabinos (Mateus 19: 10). Em lugar de ir direto ao texto contestado (Deuteronômio 24: 1), Jesus fez referência à quebra dos laços do casamento (Mateus 19: 4-6). A resposta final para esse problema não está numa questão legal, no exercício da tradição nem em soluções humanas, mas, sim, no plano criado por Deus (Gênesis 2: 24). Deus nunca afrouxou nem comprometeu seus princípios. Ele redime e restaura qualquer um que busque seu perdão.
O ponto de vista de Jesus sobre o divórcio (gr. apostasion, de apoluo, “mandar embora”, significando “remover do centro do relacionamento” ou “quebrar a comunhão”) pode ser entendido apenas se visto à luz do princípio preexistente da monogamia permanente de um homem e de sua mulher, que diz que os casais devem permanecer juntos durante toda a vida. O plano da permanência é claro na metáfora “uma só carne” usada pelo Senhor. Moisés permitiu o divórcio como um artifício para proteger as mulheres tratadas com maldade por homens inescrupulosos que procuravam manipular os processos de separação. Os fariseus tomaram a “permissão” da Lei e transformaram-na em um “mandamento”, fazendo da fragilidade humana uma justificativa para se desviar do plano e propósito de Deus.
Jesus não ensinou que a parte inocente precisa divorciar-se da culpada. O propósito da cláusula de “exceção” da Lei de Moisés, repetida na explicação de Jesus, não é encorajar o divórcio. O compromisso de união no casamento não depende da vontade humana nem daquilo que o indivíduo faz ou deixa de fazer, mas, sim, do plano original e do propósito que Deus tem para o casamento (Oséias 3: 1-3).
Deus rejeita o divórcio pelas seguintes razões:
1. O casamento é uma instituição divina que o Senhor usou para ensinar seus fi­lhos sobre seu relacionamento com ele (Gênesis 1:27; Mateus 19: 4).
2. O casamento é ordem clara de Deus e leva sua marca (Mateus 19: 4-5).
3. O casamento une duas pessoas em uma só carne, testificando sobre o propósito de permanência que Deus tem para a mais íntima união (Mateus 19: 6).
4. Jesus aponta para o exemplo do primeiro casal (Mateus 19: 8).
5. Quando ocorre uma separação, as conseqüências ruins são inevitáveis (Mateus 19: 9).
O divórcio não será nunca a opção de Deus. De fato, Deus odeia o divórcio (Malaquias 2: 16). No entanto, se o divórcio ocorrer por qualquer razão; Deus deseja trabalhar na restauração da pessoa que experimentou essa tragédia se houver arrependimento e desejo de reconciliação com Ele.
Fonte: "Familia: Nosso Legado"

3 comentários:

Mariana disse...

Não sei tanto assim dessas passagens da Bíblia, mas acho que os exemplos na família são muito importantes. Uma base familiar boa, com muito respeito e amor, não dá muitas chances ao azar na escolha do cônjuge, não é não?

Dilson Simões disse...

Enquanto o deputado Sérgio Carneiro difunde o divórcio, esse blog contra-ataca com texto a partir da Bíblia, que condena a prática.

Mariana disse...

Dilson, o mais interessante é que muitas vêzes, aquêle que mais propaga uma desgraceira dessas, jamais iria querer tal situação prá si e os seus.