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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Testes públicos no sistema eletrônico de votação começam nesta terça- feira

Começam nesta terça-feira, 10, das 9 até às 18 horas, no auditório do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os testes públicos de segurança nas urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições de 2010 e nos demais dispositivos do sistema eletrônico de votação. Até sexta-feira, 13, 38 especialistas em informática e em engenharia de redes vão realizar testes no sistema para tentar, por meio de fraudes, destinar parcela da votação de um candidato para outro ou identificar como determinado eleitor votou.
Esta é a primeira vez que o TSE expõe ao público o sistema de votação. Os objetivos são verificar o grau de confiabilidade dos programas e receber eventuais contribuições ao aperfeiçoamento.
Os participantes dos testes são de instituições e órgãos como Polícia Federal, Controladoria Geral da União (CGU), Information System Security Association (Issa) Capítulo Brasil, Cáritas Informática. Outros se inscreveram por conta própria.
Os testes da equipe da Marinha do Brasil serão os mais longos e demorarão quatro dias para serem concluídos. Entretanto, por opção da própria Marinha, eles não disputarão os prêmios oferecidos pelo TSE para as três melhores contribuições à segurança do sistema. Os valores são R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil.
Sigilo do voto
Um dos testes que serão feitos nesta terça-feira tentará violar o sigilo do voto por meio da captação de ondas eletromagnéticas transmitidas pelo teclado da urna enquanto o eleitor digita o número do candidato. O objetivo é provar que um aparelho colocado próximo a uma seção eleitoral poderia, hipoteticamente, receber essas informações.
“Este teste não se refere propriamente a uma violação da segurança da urna, já que não haverá nenhum ataque a seus softwares e hardware. O que o participante se propõe é quebrar, à distância, o sigilo do voto do eleitor. Será uma ótima oportunidade para testar o sistema neste aspecto”, afirma o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal, Giuseppe Janino.
Software malicioso
Outro plano de teste propõe a inserção de um software malicioso no cartão de memória flash da urna. A finalidade é tentar alterar o funcionamento do sotfware de inicialização do equipamento, com o objetivo de desviar votos digitados de um candidato para outro. Depois de operar, o próprio software se “autodestruiria”, para não deixar vestígios.
O TSE aprovou todos os 26 pedidos de inscrição apresentados, que totalizam dez planos de testes. Alguns serão feitos de forma coletiva, outros individualmente.
(Com informações do Centro de Divulgação da Justiça Eleitoral)

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