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sábado, 22 de novembro de 2025

Sexta edição do Cinema no Casarão na Sala Dimas Oliveira

No programa, "Ser Tão", "Inauguração do Sistema de Abastecimento de Água da Cidade" e "Inauguração do Centro de Abastecimento"


Detalhe do painel de Lênio Braga (Foto: Lucio Mendes)

A sexta edição do Projeto Cinema no Casarão, criado e promovido pela Fundação Senhor dos Passos e o Núcleo de Preservação da Memória Feirense Rollie Poppino, ocorre na noite da próxima sexta-feira, 28, às 19h30, na Sala Dimas Oliveira, do Casarão Fróes da Motta.

Desta feita, a exibição dos documentários "Ser Tão", de José Umberto, 1980, mais "Inauguração do Sistema de Abastecimento de Água da Cidade", de 1957, e "Inauguração do Centro de Abastecimento", de 1976, esses dois últimos do acervo de Dilson Barbosa e todos os três digitalizados e integrantes de edições da coleção "Fragmentos da História de Feira de Santana". O fotógrafo e professor Ângelo Pinto, idealizador do projeto junto com Carlos Brito, mais o memorialista e jornalista Dimas Oliveira, farão as apresentações dos filmes. O evento é gratuito e aberto ao público em geral.

"Ser Tão"

Realizado há 45 anos, O filme explore a vida e a cultura do sertão. "Ser Tão" é um documentário poético com direção de José Umberto, também produtor, autor do roteiro e da montagem, tem duração de 10 minutos e 30 segundos. A fotografia é de Lúcio Mendes e assitência de direção de Dimas Oliveira. 

O belo mural de Lênio Braga no Terminal Rodoviário é a síntese do filme. O painel é o ponto de partida do filme. Assim, através do mural e de cenas ao vivo em feira livre, chega-se ao universo sertanejo. Imagens no Centro de Abastecimento e na feira do gado também compõem o filme.

"É um filme sobre a beleza do imaginário da cultura popular sertaneja, através seus poetas de cordel e repentistas", considera José Umberto. No filme, aparece a dupla de repentistas Caboquinho e Dadinho.

O título do filme é um jogo de palavras com a palavra "sertão", região geográfica em que estamos situados, e a expressão "ser tão" (de "ser tanto", "existir de tal forma"), o que sugere uma abordagem poética e também documental da identidade e das realidades da região. 

O curta metragem participou  da IX Jornada Brasileira de Curta Metragem, em Salvador, 1980. Recebeu o Prêmio Especial do Júri do Festival Nacional de Cinema de Aracaju, em 1981. Faz parte do acervo do Banco de Conteúdos Culturais da Cinemateca Brasileira. 

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