Saiba quais produções da Bahia estão na programação.
Evento será de 13 a 17 de agosto em Rio Claro/SP, e filmes também serão exibidos on-line.
Eu que Não Sei Nadar, produzido em Sítio do Mato/BA (Divulgação) e Tá Fazendo Sabão, produzido em Santo Amaro/BA (Divulgação).
Acesse imagens das produções NESTE LINK.
Entre os dias 13 e 17 de agosto, acontece a 9ª edição do FIIK Janela Caipira - Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho, em Rio Claro, interior paulista. Organizado pelo Grupo de Pesquisa e Prática Cinematográfica Kino-Olho (uma entidade com quase vinte anos de atuação na pesquisa, formação e produção de cinema e audiovisual no interior paulista), por meio do Edital LPG Nº 11/2023, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, o festival contempla os segmentos de Artes Visuais, Arte Sonora, Fotografia, Cinema e Audiovisual.
Com foco em produções realizadas nos interiores do Brasil, a equipe de curadores selecionou 26 filmes para as 05 mostras competitivas desta edição. A programação é toda gratuita, com debates pós-sessão, mas quem mora longe também poderá acompanhar o evento. A maioria dos filmes estará disponível na plataforma de streaming Cardume (cardume.tv.br). Para acessá-los, basta fazer um cadastro no site. As obras entram em cartaz no dia seguinte da exibição presencial e ficam disponíveis até 23 de agosto.
Dentre os filmes selecionados, destacam-se duas produções da Bahia: "Tá Fazendo Sabão", de Ianca Oliveira, produzido em Santo Amaro, que será exibido na Mostra Brasil, e "Eu Que Não Sei Nadar", de Joelma Stella, produção de Sítio do Mato selecionada para a Mostra Cine Delas.
Em "Tá Fazendo Sabão", Ianca Oliveira ensaia de forma poética a construção da identidade e sexualidade de uma criança negra. O curta, narrado em primeira pessoa e documentado com sensibilidade, mergulha nos vínculos afetivos que ligam a menina às mulheres negras de sua família, numa representação que mescla o atemporal com o surrealismo.
Em "Eu Que Não Sei Nadar", Joelma Stella utiliza um ensaio poético e performático para explorar como a água moldou sua própria subjetividade. O filme evoca suas memórias e examina sua conexão afetiva e familiar com o rio São Francisco e o mar.
"Buscamos produções que apontem possibilidades de futuro longe dos grandes centros urbanos, com narrativas que apresentem novos protagonismos, novas formas de vida e tencionamentos na linguagem cinematográfica", explica Rogério Borges, diretor artístico do FIIK Janela Caipira.
Para a cerimônia de premiação, serão eleitos o Melhor Filme da Mostra Brasil - Prêmio do Júri, Melhor Filme - Júri Popular, Melhor Filme - Mostra Cine Delas, Melhor Filme - Mostra Desvios, Melhor Filme - Mostra Mundos Possíveis, Melhor Filme - Mostra São Paulo, além de menções honrosas, a critério do júri. O público poderá votar para escolher o melhor filme do festival nas sessões presenciais.
Filmes selecionados para as mostras competitivas do 9º FIIK Janela Caipira
Mostra Desvios – foco em cinema experimental
O Fundo do Ar É Cinza (Carolina Magalhães, Rio de Janeiro/RJ)
Atravesso (Kit Menezes, Barra dos Coqueiros/SE)
Chuva - Este Filme Não É Meu (Antônio Fabrício, Goiás/GO e Imperatriz/MA)
... E o Vento do Norte (Antonio Fargoni, Taquaritinga do Norte/PE)
Rochinha (Giovanni Bressani, Piracicaba - SP)
Meu Ser Tão Só (Dioge Santos, São Gonçalo do Amarante/CE)
Deixa a Boneca no Carro (João Victor Almeida, Rio de Janeiro/RJ)
Mostra Mundos Possíveis – filmes com protagonismo Def e recursos de acessibilidade
Traga Novidade (Irion Martins, Carmópolis/SE)
Atitudinal (César Rodríguez Pulido, Goiás/GO)
La Hemi (Ila Giroto e Estela Lapponi, São Paulo/SP)
Cine Delas – filmes dirigidos, produzidos ou protagonizados por mulheres
Referências Vivas (Camila Constância, Araraquara/SP)
Tudo Que Importa (Coraci Ruiz, Campinas/SP)
Eu Que Não Sei Nadar (Joelma Stella, Sítio do Mato/BA)
A Velhice Ilumina o Vento (Juliana Segóvia, Cuiabá/MT)
Mostra São Paulo – filmes do estado de São Paulo, exceto a capital
Engole o Choro (Fabio Rodrigo, Itaquaquecetuba/SP)
Despovoado (Guilherme Xavier, Assis/SP)
Leprosário Modelo (Thayná R. Brasil, Diadema e Itu/SP)
Quase Tudo Sobre o Nosso Mundo (Aldeia Tereguá, Assis/SP)
Mostra Brasil - nacional
Quem de Direito (Ana Galizia, Rio de Janeiro e Cachoeiras de Macacu/RJ)
Quando Disse Adeus Achei Que Tivesse Ido (Juliana Magalhães, São Paulo/SP)
Yby Katu (Jessé Carlos, Ladivan Soares, Kaylany Cordeiro, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena, Canguaretama/RN (Aldeia Potiguara Katu))
Lubrina (Leonardo Hecht e Vinícius Fernandes, Brasília/DF)
Ramal (Higor Gomes, Sabará/MG)
Tá Fazendo Sabão (Ianca Oliveira, Santo Amaro/BA)
As Miçangas (Rafaela Camelo e Emanuel Lavor, Brasília/DF)
O Canto (Isa Magalhães e Izabella Vitório, Arapiraca/AL)
Saiba Mais sobre o Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho – Janela Caipira
O Janela Caipira – Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho foi criado em Rio Claro/SP, em 2009, com o nome de FIIK.
Nos anos 2000, o movimento de cinema emergente na sala de cinema do Centro Cultural Roberto Palmari, que deu origem ao Grupo Kino-Olho, viu no festival uma oportunidade de exibir seus filmes-ensaios ao público e criar possibilidades de encontros entre realizadores de diferentes lugares.
Além de filmes autorais de inscrição livre, o festival contava também com uma sessão competitiva, composta por filmes produzidos localmente. O melhor filme, segundo votos do júri popular, recebia o Troféu Chapéu de Palha.
De lá para cá, o festival teve oito edições, sendo a última realizada em parceria com o 27º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo - Curta Kinoforum, em 2016. Nesse percurso, o cinema brasileiro abriu portas para o cinema dos interiores, com obras de destaque produzidas no interior paulista, que tiveram repercussão em festivais nacionais e internacionais.
Mais imagens de Divulgação disponíveis NESTE LINK
Site: https://kinoolho.com.br/janelacaipira
Instagram: https://www.instagram.com/janelacaipira
Enviado por Andréa Alves, da A2N Comunicação
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