O drama "Raízes do Céu" (The Roots of Heaven), de John Huston, 1958, foi visto nesta terça-feira, 23. Baseado no romance homônimo de Romain Gary, com roteiro do próprio. O título remete como o protagonista vê os elefantes: como animais nobres, ou seja como criaturas feitas por Deus. O elefante também é visto como símbolo de liberdade da África. Há mais de 60 anos, o tema ecologia em livro e na tela. Um drama atual com seu viés ambientalista, social e político. Assim, à frente do seu tempo. Foi exibido no Cine Íris, no início dos anos 60.
Em 1950, em Fort-Lamy (atual, N'Djamena), colônia francesa na África Equatorial, o idealista Morel (Trevor Howard), um estrangeiro, fez campanha pela proteção dos elefantes porque a espécie, vítima da caça, estava ameaçada de extinção. Ele quer despertar a consciência do mundo. Para obter o melhor sucesso em sua missão, ele encontra aliados com Minna (Juliette Grecco), bartender em uma boate, que está interessada nele, e o ex-major do Exército Britânico, Forsythe (Erroll Flynn). A cruzada dele aumenta com o noticiário propagado pelo comentarista de tv americano Sy Sedgwick (Orson Welles), que o torna famoso. Logo, ele se vê cercado de uma diversidade de gente, como Waitari (Edric Connor), o líder do movimento pan-africano, o fotógrafo de uma revista americana Abe Fields (Eddie Albert), o assistente do governo Saint Denis (Paul Lukas) ordenado a detê-lo, e o caçador profissional de marfim Orsini (Herbert Lom). No entanto, embora ele tenha alguma ajuda, o caminho estará repleto de armadilhas e mais problemas aparecem.
Ainda no elenco, Gregoire Aslan, Andre Luguet, Friedrich Ledebur, Francis De Wolff, Jacques Marin, Beverly Aadland e Jacqueline Fogt.
Nenhum comentário:
Postar um comentário