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9 a 15 de maio - 14 - 17 - 20

sábado, 20 de abril de 2024

Não se faz mais cinema como antigamente


Na sexta-feira, 19, visão de "O Dia do Chacal" (The Day of the Jakhal), de Fred Zinnemann, 1973, thriller com drama e suspense. Mais um exemplar que prova que não se faz mais cinema como antigamente. Baseado na obra de Frederick Forsyth, mantém-se fiel ao best seller. 
A produção é muito bem realizada. O filme tem ritmo e é bem estruturado. Foi indicado ao Oscar de Melhor Edição.
A trama, com conspiração terrorista, espionagem e investigação, se passa em 1963. Um assassino profissional, com o codinome Chacal (Edward Fox) é contratado, num ato desesperado, por sobreviventes - Casson (Denis Carey), Rodin (Eric Porter) e Montclair (David Swift) da abortada Legião Estrangeira Francesa para matar o presidente Charles De Gaulle (Adrien Cayla-Legrand), que sofreu repetidas tentativas e que o tornam o homem mais bem protegido do mundo.
A ação, em um verdadeiro jogo de gato e rato pelas ruas de Paris, se desenrola com os preparativos minuciosos do frio e obcecado assassino e a persistência do homem escalado para tentar descobrir quem é o Chacal, o detetive Lebel (Michael Lonsdale).
O elenco do filme, propositadamente, não tem nomes estrelares. É formado por atores e atrizes ingleses e franceses. Além dos citados, os mais conhecidossão Alan Badel, Andréa Ferréol, Cyril Cusack, Derek Jacobi, Donald Sinden, Maurice Denham, Michael Auclair e Jean Sorel.
A presença feminina é destacada com Olga Georges-Picot (Denise), que se envolve indiretamente com O Chacal, e com Delphine Seyrig (Colette), que tem envolvimento mais íntimo com o assassino. 
Interessante no filme é que tem 31 tomadas individuais de relógios. O que remete ao western "Matar ou Morrer" (High Noon), 1952, tambémn de Zinnemann, com 13 tomadas inseridas de relógios. Nesse clássico, a passagem de tempo era fundamental.
Outro detalhe interessante é que após os primeiros minutos, não apresenta trilha sonora, afora música de fundo de bandas marciais, músicos de rua e rádios. Para o diretor Fred Zinnemann, trilha sonora distrai o movimento e a tensão gerada a cada cena.

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