Nesta sexta-feira, 22, a visão no TeleCine Cult, de "Um Só Pecado" (La Peau Douce), de François Truffault, 1964. "Pele Macia" é a tradução do título original. "O triângulo eterno em sua forma mais eterna", é o slogan do filme da nouvelle vague. Foi indicado à `Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 1965 - o filme foi vaiado pelo público no Festival e teve desempenho ruim nas bilheterias. "Um Só Pecado" faz parte da Criterion Collection.
Na trama, o renomado escritor e acadêmico Pierre Lachenay (Jean Desailly) - alter ego de Truffault - é um homem de meia-idade, casado há 15 anos com Franca (Nelly Benedetti) e pai da jovem Sabine (Sabine Haudepin). Durante uma viagem para dar uma palestra sobre Balzac em Lisboa, ele cruza o olhar com a bela Nicole (Françoise Dorleác), comissária de bordo da Panair do Brasil. Como resultado ele inicia um caso com a adorável aeromoça. Pierre mantém o novo relacionamento em segredo, o que prejudica a vida de todos, pela ausência de garantias, pelos compromissos profissionais e rotinas domésticas.
O drama de Truffault apresenta um homem autoconfiante, uma esposa apaixonada e magoada e uma amante vulnerável, que resulta em uma tragédia inevitável.
Curiosidades
A Panair do Brasil, companhia aérea one Nicole é aeromoça, é bem destacada na trama. A empresa encerrou suas operações em 1965, em circunstâncias controvérsias.
Interessante que no filme "O Bandido da Luz Vermelha", de Rogério Sganzerla, 1968, aparece em uma cena o poster de "Um Só Pecado".
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