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"Ode surpreendente à era do cinema de celulóide", "Uma ode ao cinema e à produção de filmes", "Mágico e maravilhoso, além das palavras", "Filme perfeito para um convite de volta ao cinema". Assim foi saudado "A Última Sessão" (Chhello Show/Last Film Show), de Pan Nalin, 2021, que tive a oportunuidade de assistir neste sábado, 16.
Um filme muito bonito, poético e até melancólico. Exemplar de Bollywood - a indústria de cinema de língua hindi. Trata-se de um "Cinema Paradiso" indiano. Foi indicado pela Índia ao Oscar, de Melhor Filme Internacional e recebeu inúmeros prêmios em festivais internacionais.
A evolução do cinema, em se tratando de exibição, é o tema. Trata sobre o fim do cinema de película e a chegada do cinema digital, com o extermínio de projetores, latas de negativos e a profissão de projecionista. O pequeno personagem testemunha o destino dos projetores e celulóides, após o fim da era da película: viram talheres, tintas e pulseiras. O filme emociona com sua declaração de amor à sétima arte, que finda citando nomes dos maiores cineastas da história, através da narração do protagonista.
Num remoto vilarejo indiano, o pequeno Samay (Bhavin Rabai), de nove anos, descobre o mundo mágico do cinema, e será capaz de tudo para entrar nesse mundo.
Samay move o céu e a terra para encontrar a luz. Ele quer captar, controlar, cortar e projetar essa luz para contar histórias, fazer filmes. Para alcançar esse sonho, ele tem que deixar tudo o que ama encontrar a luz.
O garoto mora com seus pais, Bapuji (Dipen Raval) e Ba (Richa Meena) mais sua pequena irmã no entorno de uma pequena estação ferroviária no interior da Índia. O pai prepara chá para vender aos passageiros que descem de trem. Samay ajuda seu pai. Um dia, toda a família vai ver um filme no Cine Galaxy, e Samay fica encantado pelo filme. Ele decide ir toda tarde ao cinema ver um filme. Sem dinheiro, ele oferece a comida que sua mãe prepara para que o projecionista, Fazal (Bavesh Shrimali) o deixe ver filmes da cabine, e se tornam amigos. Ele junta seus amigos e pegam rolos de filmes que estão em depósito, e cria um esquema de projetar na parede de uma vila abandonada.
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