"Além de 'Casablanca' ... Em Damasco, o destino, em um vestido decotado, está à espera de Bogart!" Assim, era anunciado o filme noir "Sirocco" (Sirocco), de Curtis Bernhardt, 1951, com ação, drama e romance, visto nesta quarta-feira, 11.
Na trama, em 1925, em Damasco, o cínico expatriado americano Harry Smith (Humphrey Bogart), se envolve em tráfico de armas para os rebeldes do emir Hassan (Onslow Stevens), durante a insurgência síria contra a ocupação francesa.
Enquanto isso, ele desenvolve um interesse romântico por Violette (Marta Toren), amante do oficial de inteligência francês, o coronel Feroud (Lee J. Cobb).
Quando Smith necessita de uma autorização para sair da cidade, é forçado a ajudar seu rival no amor e no conflito, que faz chantagem para obter informações militares vitais. Mas, depois, Feroud coloca sua própria vida nas mãos de Smith quando é feito de refém pela resistência síria.
Como sempre, ou quase, o personagem de Bogart é durão e usa sobretudo. Harry Smith é um homem que procura não tomar partido, é um oportunista e mercenário. Nesse filme, a femme fatale muda seu comportamento.
A presença da bela atriz sueca Marta Toren (anunciada como 'A Próxima Ingrid Bergman') é marcante - ela morreu jovem, com 30 anos, em 1957, e atuou pouco no cinema.
Ainda no elenco: Everett Sloane, Gerald Mohr, Zero Mostel, Nick Dennis, Harry Guardino, Jeff Corey e Carmen D'Antonio, como uma bailarina.
É baseado na novela "Coup de Grace", de Joseph Kessel e foi referenciado
em "Sonhos de um Sedutor" (1972), com seu pôster aparecendo no apartamento de
Woody Allen.
"Vento do Deserto" é o nome do filme em Portugal; na Espanha e no México, "Intriga em Damasco"; no Chile, "O Traficante" e na Itália, "Damasco '25".
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