Salmos 78: 36 diz: "Todavia lisonjeavam-no com a boca, e com a língua lhe mentiam". A personagem Ma McDade (Jo Van Fleet), que anda com a Bíblia e uma arma, lê antes de Dan Kehoe começar a tocar "Rock of Ages" no piano. É só uma das citações bíblicas do western de 1956, "Esse Homem É Meu" (The King and the Four Queens), visto nesta quinta-feira, 19. O título original remete às cartas do baralho. Uma produção de qualidade, direção de Raoul Walsh, com bela fotografia de Lucien Ballard.
Chegando à uma pequena cidade, depois de escapar de uma perseguição, o oportunista Dan escuta do bartender do Salão Rosebud (Jay C. Flippen), comentário sobre quatro jovens e belas viúvas - Sabina (Eleanor Parker), Ruby (Jean Willes), Birdie (Barbara Nichols) e Oralie (Sara Shane) -, que vivem sozinhas com Ma, a sogra delas, mãe de quatro bandidos, que tem ouro escondido, fruto de um assalto, e espera a volta de um dos filhos, pois os outros estão presumivelmente mortos.
Dan se envolve romanticamente com as quatro e as joga uma contra a outra para
descobrir o local onde está o ouro.
Na trama, diálogos atrevidos para a época com fortes sugestões sensuais. A ambição de todos os personagens é o tema principal do filme. Tem também ciúmes, inveja e traição. A abertura do filme já inicia com ação. "O western mais quente de todos os tempos!", diz anúncio do filme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário