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domingo, 7 de junho de 2020

Baiano em chanchadas

Zé Trindade e Isa Rodrigues em "Marido de Mulher Boa"
Fotos: Cinemateca Brasileira

Baiano de Salvador, Zé Trindade, aliás Milton da Silva Bittencourt (1915-1990), era um ator de grande sucesso do cinema brasileiro entre o final dos anos 1940 e início dos anos 1960, participando de várias comédias musicais, as chanchadas, que hoje seriam consideradas machistas e politicamente incorretas, já a partir dos títulos.
Entre seus filmes: "Pra Lá de Boa" (1949), "Tira a Mão Daí" (1956), "Maluco Por Mulher" (1957), "Massagista de Madame" (1958), "Mulheres à Vista", "Mulheres, Cheguei!", e "Entrei de Gaiato", esses três em 1959, e "Marido de Mulher Boa", de J. B. Tanko, 1960.
Em "Marido de Mulher Boa", Anacleto (Zé Trindade) e Frederico (Zeloni) são sócios em uma casa de alta costura. Os dois se desentendem frequentemente por Anacleto ter se casado com Arminda (Renata Fronzi), de quem Frederico era noivo. Anacleto é um mulherengo incorrigível, encanta todas as suas clientes e funcionárias, e pouco se importa com a mulher e vive marcando encontros escondidos com outras mulheres - a humilde empregada Sueli (Luely Figueiró), a cantora Sofia (Lílian Fernandes), a vedete Marlene (Paulette Silva) e a manicure Virgínia (Isa Rodrigues).
Números musicais: Zé Trindade canta "Beijo Quilométrico", de Zé Trindade e Walter Levita; Silvinha Teles - "Se É Tarde Me Perdoa", de Ronaldo Bôscoli e Carlos Lira; Lúcio Alves - "A Vizinha do Lado", de Dorival Caymi; Juca Chaves - "Por Quem Sonha Ana Maria", de Juca Chaves; Luely Figueiró - "O Relógio da Saudade", de Sergio Ricardo; Lílian Fernandes - "Mademoiselle Paris", de Lírio Panicalli; Aracy Costa - "Kanimambo", de A. Fonseca, R. Ferreira e M. Siqueira; e Lúcio Alves mais Raul de Barros e Sua Orquestra  - "Minha Inspiração", de Raul de Barros. Todos artistas exclusivos da Phillips com acompanhamento da orquestra do maestro Carlos Monteiro de Souza.

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