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28/11 a 04/12: 14 - 16h10 - 18h20 - 20h30 (Dublado)

sábado, 6 de junho de 2020

Cinema mexicano nos anos 50 e 60


1. Poster de "Robinson Crusoé", primeiro filme mexicano visto
2. Brasileira Irasema Dillián atuou no cinema mexicano
3. "Eu, Pecador", um dos maiores sucessos mexicanos
4. Katy Jurado, uma das maiores atrizes mexicanas
5. Maria Félix, atriz mexicana
6. Cantinflas em quatro filmes
Fotos: IMDb

O segundo filme que vi em cinema, ainda criança, em 1955, foi "Robinson Crusoé", drama de aventuras de Luis Buñuel, co-produção do México e Estados Unidos. Depois, também criança, a assistência do filme mexicano "Primavera no Coração", comédia dramática musical, com a brasileira Irasema Dillián encabeçando o elenco - ela só atuou na Itália e México.
Nos anos 50 e 60, principalmente, o cinema mexicano era muito penetrado no Brasil, com lançamentos frequentes de filmes, distribuídos pela Pelmex.
Um dos maiores sucessos de público foi o drama "Eu, Pecador", sobre a vida do padre José Francisco de Guadalupe Mojica, que era um famoso cantor e ator mexicano, José Mojica, antes de ingressar na vida religiosa.
Outro grande sucesso foi "O Direito de Nascer", com Jorge Mistral e Gloria Marín.
Outros filmes: "A Casa da Outra", "A Insaciável", "A Infame", "Amor e Pecado", "A Deusa Ajoelhada", "Bataclan Mexicano", "Camélia", "Canastra de Contos Mexicanos", "Cruel Destino", "Com Quem Andam Nossas Filhas", "Filhos de Ninguém", "Escravos do Rancor", "Enamorada", "Don Juan", "Loucura Passional", "Leva-me em Teus Braços", "Minha Esposa e a Outra", "Mulher Tentada", "O Divino Pecado", "O Anjo Branco", "A Tentadora", "Orquídeas Para Minha Esposa", "Mare Nostro", "Meu Erro Foi Te Amar", "Nunca É Tarde Para Amar",  "Maria Monte Cristo", "Não Nego Meu Passado", "Mulher", "Paraíso Roubado", "Quem Não Tiver Pecado”, "A Mulher de Fogo", "A Donzela de Pedra", "Wanda, a Pecadora", "Se Voltasse Para Mim", "Traiçoeira", "Teatro do Crime", "Vingança Brutal", "A Estátua de Carne", "As Três Perfeitas Casadas", "Adão e Eva", "A Santa do Bairro", "O Penhasco das Almas", "O Adorável Tirano", "Delírio Tropical", "Ansiedade", "A Gaivota", "Acapulco", "Juanna Gallo", "Burlada", "Casa de Bonecas". Pelos maioria dos títulos, dramalhões.
As atrizes eram Alma Delia Fuentes, Ana Roja Aguirre, Ariadne Welter, Carmen Molina, Elsa Aguirre, Esther Fernandez, Fanny Cano, Gloria Marín, Lilia Prado, Marga Lopez, Maria Elena Marques, Maria Felix, Sara Garcia, Yolanda Varela.
Atrizes de outras naturalidades brilharam no cinema mexicano, como Christiane Martel, francesa; Miroslava, tcheca; Maria Antonieta Pons, Ninon Sevila, Rosa Carmina, cubanas; Libertad Lamarque, Marga Lopez, Rosita Quintana e Zully Moreno, argentinas; Yvonne Sanson, grega; Irasema Dilián e Leonora Amar, brasileiras do Rio de Janeiro.
Dolores Del Rio foi a primeira atriz mexicana de fama internacional. Primeiro, ela atuou em Hollywood para depois aparecer em filmes mexicanos e continuando no cinema americano.
Tem a atriz, Katy Jurado, que a partir do início dos anos 50 foi atuar em Hollywood. Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante por "Matar ou Morrer" e foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por "Lança Partida".
Mexicano, Anthony Quinn se destacou muito em Hollywood, ganhando dois Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, em "Sede de Viver" e "Viva Zapata". Gilbert Roland foi outro ator mexicano que brilhou no cinema americano.
Outros atores mexicanos: Arturo de Cordova, Emilio Fernandez, Enrique Rambal, Jorge Martinez de Hoyos, Jaime Fernandez, Jorge Negrete, Luis Aguilar, Pedro Armendariz, Pedro Infante, Rafael Baledón, Ramon Gay, Roberto Cañedo, Rodolfo Acosta e Walter Junco. Com muitos filmes no México,  Amedeo Nazzari era italiano, e Jorge Mistral, porto-riquenho. 
Ainda tem o comediante Mario Moreno Cantinflas, que era muito popular com seus filmes. Ele chegou a Hollywood nos filmes "A Volta ao Mundo em 80 Dias" e "Pepe", vistos nesse período de ouro do cinema mexicano.

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