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quarta-feira, 6 de maio de 2020

"Depoimento de Moro: a montanha pariu um rato"

O semblante descontraído do presidente Jair Bolsonaro mal escondia seu alívio, ao retornar no fim da tarde à residência oficial do Palácio Alvorada, após tomar conhecimento de tudo o que o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro afirmou à Polícia Federal. A leitura das declarações do ex-juiz da Lava Jato mostrou que, afinal, a montanha pariu um rato. Nem o próprio Moro foi capaz de atribuir fato criminoso ao presidente.
Cargos são do presidente
É risível chamar de "interferência" na PF a decisão de trocar o diretor ou dois superintendentes, titulares de cargos de confiança... do presidente.
Ele não precisa explicar
O ex-ministro diz que pediu as razões para substituições na PF. Cargos são de livre provimento: o presidente não precisa explicar suas escolhas.
Para fazer média, é ótimo
Moro disse que agiu para "preservar a autonomia" da PF. Isso soa como música na PF, mas não está na lei. É ainda um sonho na corporação.
Não dá uma xícara de café
O ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr. leu atentamente o depoimento do ex-ministro Sergio Moro. "Se verdadeiro confesso que espremendo muito não da uma xícara de café," disse.
Acusação marota
Moro diz não ter assinado a demissão do ex-diretor da PF, como saiu no Diário Oficial, mas não reclamou de centenas de atos semelhantes, nos 14 meses como ministro. Não é falsidade ideológica, é a velha prática da "referenda": todo ato do presidente pertinente a um ministério sai com o nome do respectivo ministro, que quase nunca é consultado.
Mensagens selecionadas
O ex-ministro da Justiça fez algo que o ex-juiz Sérgio Moro não aceitaria: liberou para a PF apenas troca de mensagens com o presidente, mantendo as demais preservadas "por questão de privacidade". Humm...
Pedido de desculpas
Em depoimento, Moro parecia alguém tentando consertar uma pisada de bola. Por quatro vezes repetiu que o presidente Bolsonaro "nunca" pediu relatório ou informação de qualquer tipo sobre investigações da PF.
Pensando bem....
...como político, Moro se mostrou um excelente juiz.

Fonte: Claudio Humberto

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