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terça-feira, 24 de dezembro de 2019

"Para Bolsonaro ler"

Bolsonaro não é Collor.
Mas os comunas dominam a cultura oficial

Por Ipojuca Pontes
Sim, Bolsonaro não é Collor. Nem muito menos Paulo Guedes é Zélia Cardoso de Mello, a presumida doutora da USP, um velho antro de sombrios economistas que condenam a sociedade aberta e endeusam o Estado impressor de dinheiro sem lastro (inflação).
Façamos um breve retrospecto: Collor de Mello foi eleito presidente na esteira do desastroso desgoverno Zé Sarney, um impostor que assumiu a Presidência da República por acaso, logo após a morte do presidente eleito Tancredo Neves, ocorrida em abril em abril de 1985.
Já Collor de Mello, nomeado em 1979 prefeito de Maceió, aos 30 anos de idade, foi eleito deputado federal e, em seguida, governador do Estado de Alagoas, cargo que não chegou a cumprir até o fim tendo em vista a disposição de se candidatar, e depois ser eleito, aos 40 anos, presidente da República - uma ascensão política fulminante!
De fato, a trilha do fenômeno Collor - muito ao contrário da percorrida por Jair Bolsonaro, eleito vereador e depois deputado federal durante sete mandatos, enfrentando como um Titã o férreo establishment comunista em voga - ocorreu de modo bem diferente. Ostentando a bandeira de "Caçador de Marajás", Collor foi beneficiado pelo tenebroso fracasso do governo Sarney, corruptor que alimentou uma hiperinflação de 3% ao dia; e pela estrondosa queda do Muro de Berlim, que dividia a falida Alemanha oriental do mundo livre; e, sobremodo, pela colossal derrocada da União Soviética, a expor cruamente um regime político perverso, falido, criminoso e totalitário - o velho comunismo.
Para completar, Collor era jovem, vendia energia e confiança, confrontado com os oponentes Ulysses Guimarães, Aureliano Chaves, Enéas, Covas (o nome definia o candidato) e Maluf - todos raposas arquejantes – ou comparado com os comunas Roberto Freire, Brizola, Gabeira e o analfabeto Lula, que o gaúcho Leonel garantia ser capaz de "pisar o pescoço da própria mãe para chegar ao poder".
No entanto, Collor de Mello, chegando ao Palácio do Planalto, comportou-se como um voluntarioso diletante. Embora alertado, não soube nem estava preparado para enfrentar a sanha comunista prevalecente no Brasil desde a Intentona de 1935, revivida com furor em 1964 - ambas financiadas pelo ouro de Moscou (via Cuba, durante a Era Jango).
De início, até que Collor partiu bem. Influenciado pelas reformas empreendidas na Inglaterra pela primeira-ministra Margaret Thatcher, a "Dama de Ferro" - que encampavam o combate à inflação, a desregulamentação da economia, a redução dos gastos públicos e as privatizações para diminuir o tamanho do Estado - sem mencionar o ânimo de Thatcher em quebrar o domínio dos sindicatos e das corporações parasitárias do Reino Unido -, o "Caçador" iniciou a reforma administrativa do Estado fechando ministérios e institutos ao lado de órgãos inúteis e deficitários. Em seguida, promoveu a demissão de 360 mil funcionários ociosos que devoravam milhões dos cofres públicos. E também acabou com o monopólio da exploração do petróleo, além de alguns impostos e promoveu a abertura comercial para tirar o País do isolamento e do atraso.
Mas, trazendo Fidel Castro para testemunhar sua posse no Congresso Nacional, em 1990, o diletante, sem suspeitar, permitiu que o ditador cubano se reunisse dias depois com Lula da Selva no Hotel Danúbio, na capital paulista, e organizasse o Foro de São Paulo, a "máquina" da subversão latina, justamente para escorraçá-lo do poder.
Com a pressão das corporações esquerdistas, em pouco tempo a ministra Zélia Cardoso, a "Dama de Alumínio" , começou a ceder e passou a “abrir as torneiras”, isto é, jogar dinheiro sem lastro em mãos indevidas. A reforma administrativa, por sua vez, desandou na burocracia dos "liquidantes" das estatais. Por fim, com a substituição de Zélia por Marcílio Marques Moreira, o "gradualista", reinstalou-se rapidinho a mecânica da hiperinflação e o povo deu às costas ao governo que o enganou. Então, sob o pretexto da compra ilícita de um Fiat Elba, incensado pelo espião Zé Dirceu, Collor de Mello dançou.
E Bolsonaro?
Agora, depois de quase um ano de sua posse, recebendo pressões de toda natureza, advindas de facções criminosas e das corporações saudosas do controle do Erário para fins da mamação grupal (incluindo-se ai a mídia amestrada e, em particular, os militantes da "Globolixo"), Bolsonaro alcançou, para quem quiser ver, um nível de conquistas governamentais muito acima das expectativas da nação corroída.
Com ele, a inflação se mantém baixa, caiu a taxa básica de juros ao seu menor índice histórico (4,5 com tendência à redução de 4%), aumenta o número de empregos com carteira assinada, ampliam-se as vendas de commodities no mercado externo, cresce a produção de alimentos e de grãos em safras recordes, prospera o consumo e, melhor, aumenta a confiança da população num governo que comprovadamente não se deixa corromper ou se envolver com propinas.
Melhor ainda: capitaneando ministros do porte, da competência e da coragem de Paulo Guedes, Sérgio Moro, Ernesto Araújo, Abraham Weintraub, Damares Alves, Tereza Cristina e Ricardo Salles, o seu governo enfrenta com vigor e renitência a dura batalha contra as sórdidas manobras comunistas, ao tempo em que desmascara os mitos da economia planejada, a farsa do aquecimento global que ampara o ambientalismo predador das ongs, os ardis da diplomacia vermelha instalada no Itamaraty e, no campo da exploração ideológica dos direitos humanos, o abortismo, o uso da maconha e o acirramento da luta de classes a partir da difusão do confronto racial.
Não resta dúvida de que o governo Bolsonaro destravou o Brasil, em especial no que se refere às conquistas econômicas e materiais. O grande problema do governo continua sendo, no entanto, a administração da cultura oficial, entregue a amadores inexperientes, uma gente que desconhece o mínimo de como se processam as relações entre o Estado e a fauna cultural, sedimentadas, desde o governo Jango, na visão marxista de que a "indústria Cultural" não passa de instrumental para a "transformação revolucionária" da sociedade. Desde então, qualquer cineasta, do mais vagabundo ao mais sofisticado (tipo Caca Diegues, por exemplo ), labora na crença malandra de que o Estado e os contribuintes têm por obrigação financiar seus filmes ruins, subversivos, insolventes e caros, predominantemente desprezados pelo público - daqui e do exterior.
É urgente: Bolsonaro precisa saber que o Estado, depois de mais de cinco décadas, só fomentou no setor cultural o mais arrogante clientelismo que ainda hoje, no seu governo, dilapida bilhões dos cofres públicos para produzir, por exemplo, a pornografia disfarçada, a subversão e a boa vida de artistas que de artistas só têm o nome.
Por que digo isso? Porque conheço o tema, sei quem é quem, fui cineasta, autor e produtor teatral e escrevi livros sobre o grande engodo. E descobri, enquanto secretário nacional da Cultura, que o único caminho para a "indústria cultural" sair do filhotismo parasitário é torná-la dependente do mercado, tão só e exclusivamente - coisa que faz a militância do setor correr como o diabo corre da cruz.
Agora mesmo - para o beneplácito de comunistas como LC Barreto, tipo "metade mafioso" que produziu com o dinheiro da Viúva o malfadado "Lula - O Filho do Brasil" - temos o estranho caso de André Sturm, cineasta da corporação indicado, segundo "O Globo", para assumir a Secretaria do Audiovisual, o órgão que detém as "chaves do tesouro" e pode encaminhar a produção de filmes como "Bruna Surfistinha" e fitas sobre consumo de maconha, geyzismo, queimadas florestais etc.
Sturm, que foi exonerado da Secretaria de Cultura de S. Paulo, entende que "Democracia não é ditadura da maioria" e carrega nas costas um vasto prontuário de acusações que envolvem ameaças de agressão, assédio sexual e moral, direcionamento de licitações, irregularidades no uso de verbas, improbidade administrativa por desvio de funções, chantagens e abuso de poder.
É um prontuário e tanto! O presidente, que é um homem íntegro, e que assumiu compromissos com os seus leitores e com a maioria da nação, tem a obrigação de, no mínimo, examinar direitinho o Caso Sturm e evitar problemas futuros.
Afinal, Bolsonaro não é Collor!
Fonte: https://diariodopoder.com.br/

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