Além de defender aproximação com Estados
Unidos e Itália
As propostas de Jair Bolsonaro (PSL) para a condução da
política externa a partir de 2019 marcam um grande distanciamento com o que foi
feito nos anos de Lula e Dilma, em grande parte mantido por Michel Temer.
O plano de governo registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as declarações do capitão reformado destacam uma aproximação com países mais ricos, principalmente os Estados Unidos.
Bolsonaro propõe um "Novo Itamaraty", o que resultaria em mudanças no Ministério das Relações Exteriores. O pesselista afirma que, caso seja eleito, o Brasil deixará de "louvar ditaduras assassinas e desprezar ou mesmo atacar democracias importantes, como Estados Unidos, Israel ou Itália". Em seus programas de televisão também citou o Japão como um dos modelos a ser seguido, em especial na educação.
Israel
Em diferentes ocasiões, Bolsonaro citou Israel como um país modelo, lembrando que é altamente desenvolvido apesar das limitações naturais. "Olha o que eles têm e o que eles são. Olha o que nós temos e o que somos", comparou.
Também afirmou que vai transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém assim que assumir o cargo. O país seria seu primeiro destino em uma viagem internacional na condição de presidente.
Um de seus objetivos declarados seria buscar tecnologia israelense para transformar as regiões áridas do Nordeste brasileiro, que tem condições climáticas similares ao israelense.
"Tive uma reunião com o embaixador de Israel, eu confio nele e eles confiam em mim", garantiu. Destacou ainda que, ao visitar a Terra Santa em 2016, pôde conhecer de perto os avanços tecnológicos disponíveis por lá que não são utilizados no Brasil e poderiam, inclusive, acabar com a seca que aflige várias regiões.
Ao mesmo tempo, afirma que não reconhece a Palestina como país. Ao jornal "O Globo", destacou: "Essa embaixada palestina sairia dali. A Palestina é país? Nada contra o povo palestino. Quando estive em Israel, conversei com muitos palestinos, porque trabalham, ganham quatro vezes mais do lado de cá. Palestina não é um país".
Em dezembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o reconhecimento do Estado Palestino como país independente. Ele era próximo do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
Atualmente, a ONU trata a Palestina como um "membro observador", mas que não tem o reconhecimento de todos os países membros do órgão.
Rompimento com a Venezuela
Em entrevista recente, Bolsonaro declarou que o Brasil deve se afastar da Venezuela e que o país não pode admitir "essa ideologia" em seu território.
"O Brasil não pode ser um país de fronteiras abertas. A questão de acolhimento de venezuelanos é uma coisa. Acredito que você poderia buscar a ONU para que crie campos de refugiados para atenuar esse problema deles e da população", disse em 24 de agosto, segundo o jornal "O Globo".
O que diz o Plano de Governo
Vários trechos da proposta oficial da chapa PSL-PRTB são contundentes sobre as relações exteriores.
"A estrutura do Ministério das Relações Exteriores precisa estar a serviço de valores que sempre foram associados ao povo brasileiro. A outra frente será fomentar o comércio exterior com países que possam agregar valor econômico e tecnológico ao Brasil", diz um trecho.
O texto também afirma: "Deixaremos de louvar ditaduras assassinas e desprezar ou mesmo atacar democracias importantes como EUA, Israel e Itália. Não mais faremos acordos comerciais espúrios ou entregaremos o patrimônio do povo brasileiro para ditadores internacionais."
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br
O plano de governo registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as declarações do capitão reformado destacam uma aproximação com países mais ricos, principalmente os Estados Unidos.
Bolsonaro propõe um "Novo Itamaraty", o que resultaria em mudanças no Ministério das Relações Exteriores. O pesselista afirma que, caso seja eleito, o Brasil deixará de "louvar ditaduras assassinas e desprezar ou mesmo atacar democracias importantes, como Estados Unidos, Israel ou Itália". Em seus programas de televisão também citou o Japão como um dos modelos a ser seguido, em especial na educação.
Israel
Em diferentes ocasiões, Bolsonaro citou Israel como um país modelo, lembrando que é altamente desenvolvido apesar das limitações naturais. "Olha o que eles têm e o que eles são. Olha o que nós temos e o que somos", comparou.
Também afirmou que vai transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém assim que assumir o cargo. O país seria seu primeiro destino em uma viagem internacional na condição de presidente.
Um de seus objetivos declarados seria buscar tecnologia israelense para transformar as regiões áridas do Nordeste brasileiro, que tem condições climáticas similares ao israelense.
"Tive uma reunião com o embaixador de Israel, eu confio nele e eles confiam em mim", garantiu. Destacou ainda que, ao visitar a Terra Santa em 2016, pôde conhecer de perto os avanços tecnológicos disponíveis por lá que não são utilizados no Brasil e poderiam, inclusive, acabar com a seca que aflige várias regiões.
Ao mesmo tempo, afirma que não reconhece a Palestina como país. Ao jornal "O Globo", destacou: "Essa embaixada palestina sairia dali. A Palestina é país? Nada contra o povo palestino. Quando estive em Israel, conversei com muitos palestinos, porque trabalham, ganham quatro vezes mais do lado de cá. Palestina não é um país".
Em dezembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o reconhecimento do Estado Palestino como país independente. Ele era próximo do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
Atualmente, a ONU trata a Palestina como um "membro observador", mas que não tem o reconhecimento de todos os países membros do órgão.
Rompimento com a Venezuela
Em entrevista recente, Bolsonaro declarou que o Brasil deve se afastar da Venezuela e que o país não pode admitir "essa ideologia" em seu território.
"O Brasil não pode ser um país de fronteiras abertas. A questão de acolhimento de venezuelanos é uma coisa. Acredito que você poderia buscar a ONU para que crie campos de refugiados para atenuar esse problema deles e da população", disse em 24 de agosto, segundo o jornal "O Globo".
O que diz o Plano de Governo
Vários trechos da proposta oficial da chapa PSL-PRTB são contundentes sobre as relações exteriores.
"A estrutura do Ministério das Relações Exteriores precisa estar a serviço de valores que sempre foram associados ao povo brasileiro. A outra frente será fomentar o comércio exterior com países que possam agregar valor econômico e tecnológico ao Brasil", diz um trecho.
O texto também afirma: "Deixaremos de louvar ditaduras assassinas e desprezar ou mesmo atacar democracias importantes como EUA, Israel e Itália. Não mais faremos acordos comerciais espúrios ou entregaremos o patrimônio do povo brasileiro para ditadores internacionais."
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br
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