Raramente o Supremo Tribunal Federal (STF) foi tão
execrado em sua história, após a "pizza provisória" que negou a própria
jurisprudência para beneficiar Lula, o corrupto, na semana passada. É bom se
habituar com a vibrante democracia brasileira. No Reino Unido, há séculos,
mídia e chargistas ridicularizam poderosos, sem cerimônia. Faz parte do jogo
democrático e mantém suas excelências espertas.
Pior na
ditadura
Pior, no Brasil, foram os tempos de medo, censura,
autocensura. Nem mesmo ministros de tribunais superiores ficaram imunes à
truculência.
Seres
falíveis
Ministros
são homens e mulheres falíveis. Farão e dirão bobagens, e pagarão preço alto por isso,
ouvindo críticas, gritos e gozações.
Ditadura
da liberdade
Na democracia, ninguém está acima da lei, da
crítica ou da gozação, mesmo grosseira. Nesse caso, a lei é o limite. É preciso
ter paciência.
Não
agradou
Ninguém diz a ela, até por gentileza, mas no STF e
entre advogados não se encontra quem sinceramente tenha gostado do
pronunciamento da ministra Cármen Lúcia. Tardio, fraco, cabisbaixo.
Quem
paga?
A informação circula entre estarrecidos
criminalistas que atuam em outros processos da Lava Jato: somaria R$52 milhões
o "orçamento" disponibilizado pelo PT para a defesa do ex-presidente Lula.
Provou,
tá provado
É falsa a alegação de que a prisão após condenação
em segunda instância nega o princípio constitucional da presunção de inocência.
A condenação confirmada em segunda instância resulta da aceitação definitiva
das provas do processo, lembram experientes magistrados.
Era da
incerteza
Se 1º de
abril é o Dia da Mentira, 3 de abril é o Dia da Verdade e o dia 4 de abril pode
virar o Dia do Talvez.
Fonte: Claudio Humberto
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