"Ligações
Rodoviárias e Hidroviárias 2016" mostra como as cidades se conectam através do
transporte de passageiros
A rede urbana de transportes
públicos coletivos intermunicipais do Brasil tem 65.639 pares de ligações entre
5.423 sedes municipais. O estudo "Ligações Rodoviárias e Hidroviárias 2016", do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado no dia 30 de junho, mostra como
as cidades brasileiras se conectam através do transporte de passageiros.
Feira de Santana está entre
os dez maiores municípios brasileiros oferecendo destacado número de possibilidades
de viagem. É possível comprar passagem para 437 diferentes cidades. Com este
grau, ocupa a oitava posição - a mais destacada do Norte e Nordeste do país. O
grau é um indicador que mostra o número de municípios que se ligam diretamente
a uma determinada cidade.
Feira de Santana ainda se
destaca nos indicadores de maiores índices de proximidade (45,80), em décimo-segundo lugar,
e intermediação (2,15), em décimo-terceiro lugar.
Está atrás de São Paulo-SP
(grau 1.477), Belo Horizonte-MG (643), Goiânia-GO (606), Campinas-SP (596),
Brasília-DF (576), Rio de Janeiro-RJ (470) e Porto Alegre-RS (438).
Assim, à frente de Salvador
(grau 436), em nona posição. Na Bahia, entre 25 municípios do indicador do IBGE,
Barreiras está com grau 301, na décima-nona posição, e Vitória da Conquista com grau
294, na vigésima-primeira posição.
O índice de proximidade mede
o quanto cada ponto da rede está diretamente conectado aos demais, sendo mais
facilmente acessível.
O índice de intermediação
mostra os pontos da rede que mais aparecem como "meio do caminho" e têm o papel
de intermediar um grande número de ligações dos outros centros entre si.
"Feira de Santana na Bahia
(2,15) tem uma centralidade significativa na rede de transporte por se situar
em uma confluência de rodovias, com a capital Salvador, tendo uma posição um
pouco mais excêntrica", considera o estudo do IBGE.
A publicação "Ligações Rodoviárias
e Hidroviárias 2016" é um estudo inédito sobre a rede urbana brasileira vista
através das ligações por transporte de passageiros público e coletivo. A coleta
de dados foi realizada nos terminais rodoviários e hidroviários, nos pontos de
vendas de passagem, nas paragens de ônibus e nos locais de transporte
alternativo de todos os municípios do Brasil. A publicação mostra todos os
pares de cidades conectados pelos serviços de transporte público; a frequência
semanal das viagens, ponderada pelo tipo de veículo; o custo; e o tempo dos
deslocamentos, construindo um quadro nacional de interconexões entre os
municípios, apontando os pontos mais acessíveis do território e também as
localidades com acesso mais periférico ao sistema de transporte.
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