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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Música de qualidade pelas filarmônicas

1.   Euterpe Feirense abriu o Festival de Filarmônicas
2.   Filarmônica 5 de Março, pela primeira vez
3.   Jornalista Dimas Oliveira foi o mestre de cerimônia
4.   Público se deleitou com as apresentações
Fotos: Jorge Magalhães

Com o "Hino à Feira" dobrados, marchas, boleros, MPB, momentos inolvidáveis de música de qualidade foram proporcionados na noite de quinta-feira, 4, na abertura do VI Festival de Filarmônicas Princesa do Sertão, promovido pela Fundação Senhor dos Passos, através do Núcleo de Preservação da Memória Feirense, no Casarão Fróes da Motta.
A plateia presente aplaudiu de pé as apresentações da Sociedade Euterpe Feirense - única entidade presente em todas as edições do festival - e da Associação Educacional e Musical 5 de Março - Filarmônica 5 de Março, fundada há 120 anos, em 1897, em Muritiba.
Este festival tem sido um marco na vida de Feira de Santana, pois representa uma nova realidade musical com o resgate histórico de um período onde as filarmônicas brilhavam com suas retretas e tocatas. "É a música sendo acreditada como instrumento de inclusão e transformação social", afirmou Carlos Brito, dirigente da Fundação Senhor dos Passos.
Como nas edições anteriores, as filarmônicas participantes se apresentam sem disputa de concurso e premiação.
Com mais de 95 anos de fundada, a Euterpe Feirense, sob a regência do maestro Márcio Bandeira, com 16 componentes, executou "Hino à Feira", de Georgina Erismann; "Dobrado 220" (Avante Camaradas!), de Antonio Manoel do Espírito Santo; "Marcha Helena Ferreira", de Nilo Souza; "Bolero Dr. Osvaldo Pirajá", de Armando Nobre; e "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso, com arranjo do Sargento Queiroz.
Pela primeira vez no Festival de Filarmônicas, a Filarmônica 5 de Março, com corpo musical constituído por 28 integrantes - a maioria de jovens músicos oriundo da sua escolinha -, sob a regência do maestro Fraga, executou três dobrados, uma marcha, o clássico "Tico-Tico no Fubá", de, com arranjo de Vivaldo Santana, pot-pourri (sequência de fragmentos de melodias conhecidas) de boleros inesquecíveis e mambo.
Na segunda noite do Festival, nesta sexta-feira, 5, apresentações da Sociedade Filarmônica 25 de Março e da Sociedade Lítero-Musical Minerva Cachoeirana.

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