A força-tarefa da Operação Lava Jato
m Curitiba denunciou nesta segunda-feira, 22, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo
obras no sítio Santa Bárbara, em Atibaia-SP, frequentado pelo petista e reformado pelas empreiteiras Odebrecht, Schaim e OAS, além do pecuarista José
Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente. Caso o juiz Sergio Moro aceite a
acusação dos procuradores, o petista se tornará réu pela sexta vez, três delas
na investigação que apura desvios bilionários na Petrobras.
De acordo com os procuradores, o
ex-presidente foi beneficiado ilicitamente com cerca de um milhão de reais
nas reformas, que incluíram a construção de anexos e benfeitorias no sítio,
como a instalação de uma cozinha de alto padrão. Odebrecht e OAS teriam arcado
com 870 mil reais das obras e a Schahin, por meio de Bumlai, teria pago 150.500
reais. O pecuarista foi denunciado pelo crime de corrupção passiva.
O dinheiro teria sido retirado, no
caso da Odebrecht, de propinas de 128 milhões de reais em quatro contratos com
a Petrobras: dois para construção da refinaria Abreu e Lima, em
Pernambuco, e dois do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro; no
caso da OAS, o dinheiro teria sido contabilizado em vantagens indevidas de 27
milhões de reais pagas sobre três contratos: de construção e montagem dos
gasoduto Pilar-Ipojuca e Urucu-Coari e da construção do Novo Centro de
Pesquisas da Petrobras, no Rio.
A contribuição da Schahin às obras
no sítio no interior paulista teria sido retirada de propinas pagas pela
empreiteira no contrato de operação, pela empreiteira Schahin, do
navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras.
Fonte: http://veja.abril.com.br/
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