Decepcionante o filme de "Rei Arthur
e a Lei da Espada", que entra em segunda semana no país a partir desta
quinta-feira, 25 - em Feira de Santana, no Orient Cinemas Boulevard. Foi visto - difícil aguentar até o fim - na noite desta quarta-feira, 24. A ruindade explica
o fracasso nas bilheterias norte-americanas, arrecadando tão somente 14,7
milhões de dólares em seu fim de semana de estreia.
A clássica história do Rei Arthur,
da Távola Redonda, Excalibur, Camelot, Avalon, já teve várias
versões, mas este filme pretensiosamente modernoso é mesmo ruim. Tem ação, violência estilizada. Não tem nenhum intertesse romântico na trama. É
um amontoado de inconsistências.
Na trama, não aparecem Guinevere,
Lancelot, Galahad, Morgana, Cerdic, Tristan, Gawain. Merlin só é citado. Mas
tem personagens africanos, chinês mestre em arte marcial, vikings. Imaginem a salada fantasiosa.
Os cenários não parecem ser da
Inglaterra. Os figurinos não parecem em nada de cavaleiros, damas e nobres.
Guerreiros são mascarados.
Tem muita magia negra, possessão
demoníaca, controle da mente, poder sobrenatural, dimensão alternativa.
Não têm nada a ver também a aparição
de monstros e animais gigantes (elefantes, cobras, ratos, morcegos). Ainda
aparecem grafiteiros em plena idade média, bem como tatuagens. Por fim,
escravidão. Um coquetel despropositado, completado com a aparição do ex-jogador
de futebol David
Beckham (Foto) numa ponta.
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