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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Teatro e Centro de Convenções: terceiro governo petista vai concluir a obra ou vai ficar embromando?

O governador Rui Costa abriu negociações com alguns bancos como forma de obter recursos para a conclusão das obras de construção do Centro de Convenções de Itabuna.
Segundo informações do blog "Políticos do Sul da Bahia", a obra teve início em 2005, mas está parada desde 2006, completando uma década de inatividade este ano.
Ainda de acordo com a publicação, Rui pretende visitar o município no primeiro semestre deste ano para assinar a ordem de serviço que permitirá a retomada da obra.
A situação não é "privilégio" de Itabuna. Em Feira de Santana, as obras do Teatro e Centro de Convenções de Feira de Santana continuam empacadas. A construção do equipamento - com 80% das obras - foi completamente abandonada pelo governo petista, nos nove anos que se completaram. E não se tem notícia do Governo tentar obter recursos.
Antiga reivindicação da população feirense, o espaço cultural deveria estar em plena atividade, incluindo um moderno teatro, mas encontra-se abandonado, com estruturas deterioradas, inacessível ao público e tomado pelo mato.
Além disso, o muro que cerca o local, sem qualquer conservação, provoca insegurança em quem passa por perto. É mais um exemplo de descaso do governo petista com a cultura, não só em Feira de Santana.
O décimo ano está começando e o governo petista mantém inalterado o quadro do Teatro e do Centro de Convenções. As obras do complexo cultural estão paralisadas nesse longo período.
As lideranças políticas da base governista pouco estão se preocupando com o caso. Nem o deputado estadual Zé Neto, líder do governo na Assembleia Legislativa, trata da questão.
A atitude do governo petista se configura como um retrocesso, um contra-senso.
Vale lembrar que o projeto do complexo foi bancado pela Prefeitura, assim como foi o Município quem doou a área para a construção. A autorização para a construção do Teatro e Centro de Convenções foi assinada em 6 de julho de 2005, pelo então governador Paulo Souto. A estrutura do prédio está erguida no bairro São João e tem 20 mil metros quadrados de área construída.
O certo é que Feira precisa tanto do Teatro como do Centro de Convenções. Todos consideram um equipamento importante para a cultura e para a economia do município. Pelo projeto original - do arquiteto sergipano Eduardo Carlo Magno, que ganhou licitação - o espaço conta com um Teatro para 720 espectadores, moderno, dotado de salas para ensaio, cenografia, oficina de produção, camarins, além de equipamentos de som e luz de última geração. O Centro de Convenções tem dois andares. No térreo, um pavilhão para eventos com 900 metros quadrados; no primeiro piso, salas de imprensa, administração e mais seis espaços para reuniões, palestras e congressos.
O empreendimento é de extrema importância para a cidade. Não só para desenvolver o turismo de negócios, mas também para alavancar as atividades artísticas.

O terceiro governo petista vai concluir a obra ou vai ficar embromando com sua incrível lentidão e só olhando para o retrovisor, ainda culpando o governo de Paulo Souto? 

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