O governador Rui Costa abriu negociações com alguns bancos como
forma de obter recursos para a conclusão das obras de construção do Centro de
Convenções de Itabuna.
Segundo informações do blog "Políticos do Sul da Bahia", a obra
teve início em 2005, mas está parada desde 2006, completando uma década de
inatividade este ano.
Ainda de acordo com a publicação, Rui pretende visitar o
município no primeiro semestre deste ano para assinar a ordem de serviço que
permitirá a retomada da obra.
A
situação não é "privilégio" de Itabuna. Em Feira de Santana, as obras do Teatro
e Centro de Convenções de Feira de Santana continuam empacadas. A construção do
equipamento - com 80% das obras - foi completamente abandonada pelo
governo petista, nos nove anos que se completaram. E não se tem notícia do Governo tentar obter recursos.
Antiga reivindicação da população
feirense, o espaço cultural deveria estar em plena atividade, incluindo um
moderno teatro, mas encontra-se abandonado, com estruturas deterioradas,
inacessível ao público e tomado pelo mato.
Além disso, o muro que cerca o local,
sem qualquer conservação, provoca insegurança em quem passa por perto. É mais
um exemplo de descaso do governo petista com a cultura, não só em Feira de
Santana.
O décimo ano está começando e o governo
petista mantém inalterado o quadro do Teatro e do Centro de Convenções. As
obras do complexo cultural estão paralisadas nesse longo período.
As lideranças políticas da base
governista pouco estão se preocupando com o caso. Nem o deputado estadual Zé
Neto, líder do governo na Assembleia Legislativa, trata da questão.
A atitude do governo petista se
configura como um retrocesso, um contra-senso.
Vale lembrar que o projeto do complexo
foi bancado pela Prefeitura, assim como foi o Município quem doou a área para a
construção. A autorização para a construção do Teatro e Centro de Convenções
foi assinada em 6 de julho de 2005, pelo então governador Paulo Souto. A
estrutura do prédio está erguida no bairro São João e tem 20 mil metros
quadrados de área construída.
O certo é que Feira precisa tanto do
Teatro como do Centro de Convenções. Todos consideram um equipamento importante
para a cultura e para a economia do município. Pelo projeto original - do arquiteto
sergipano Eduardo Carlo Magno, que ganhou licitação - o espaço conta com um
Teatro para 720 espectadores, moderno, dotado de salas para ensaio, cenografia,
oficina de produção, camarins, além de equipamentos de som e luz de última
geração. O Centro de Convenções tem dois andares. No térreo, um pavilhão para
eventos com 900 metros quadrados; no primeiro piso, salas de imprensa,
administração e mais seis espaços para reuniões, palestras e congressos.
O empreendimento é de extrema
importância para a cidade. Não só para desenvolver o turismo de negócios, mas
também para alavancar as atividades artísticas.
O terceiro governo petista vai concluir
a obra ou vai ficar embromando com sua incrível lentidão e só olhando para o
retrovisor, ainda culpando o governo de Paulo Souto?
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