Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Lançamento nacional - Orient CinePlace Boulevard

Lançamento nacional - Orient CinePlace Boulevard
15 -16 - 17h30 - 18 - 21 (Dublado)

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Rua de Aurora lembrada


Brandão com Mary Barbosa, ambos "aurorienses"
Dóreas da rua de Aurora: André, Adroaldo e Miguel
Fotos: Ruy Barcellos - "Na Balada"

No Capítulo VI do livro "Reminiscências de Feira de Santana", lançado na sexta-feira, 1º, José Francisco Brandão de Freitas dedica oito páginas à rua Desembargador Filinto Bastos (rua de Aurora), onde também morou.
Pode-se até dizer que os vizinhos de Brandão na rua de Aurora do passado - os "aurorienses" - prestigiaram em peso o evento cultural.
Ele explica sobre o antigo nome. Conta que ouvia-se falar de uma mulher, sergipana, de nome Aurora, dona de uma casa de prostituição que os que queriam unir seus corpos com as raparigas costumavam dizer entre si: "Vou à casa de Aurora" ou "vou na casa da Aurora". Brandão também lembra que "tem quem defenda uma versão poética para explicar o nome de Aurora".
Faz um histórico da rua e afirma que "nos anos 50 a 70 essa rua era considerada alegre, festeira, solidária, bisbilhoteira e considerada brega por moradores de outras ruas como a rua Conselheiro Franco (rua Direita), avenida Senhor dos Passos, avenida Getúlio Vargas e outras. Vale dizer que esta rua reúne histórias - peripécias e fuxicos de seus moradores - o bastante para a feitura de um livro sobre suas lembranças. Por si só, a rua de Aurora era uma espécie de polo atrativo para pessoas de outros logradouros, pois ali as atrações criadas pelos moradores eram motivo dessa convergência. Portanto, muita gente ali aparecia de bicicleta (Monark e Mercswiss), de Lambreta, de carros. O calendário festivo dessa rua era conhecido por todos, ou seja, no mês de janeiro, tempo de verão, os moradores costumavam sentar-se as suas portas em cadeiras de lona, papeando com vizinhos e visitantes. Daí eles apreciavam os movimentos por conta das festas da padroeira (bandos, lavagens, Levagem da Lenha e procissão), momento em que também participavam desses acontecimentos".
O autor lembra os períodos festivos e o comportamento dos moradores. Também cita as pessoas que residiram na rua de Aurora, casa por casa. Ainda recorda "o que deixou saudades nesta rua".
Também vincula a rua de Aurora à praça Dois de Julho e à rua Juvêncio Erudilho (Barroquinha).

Nenhum comentário: