Por Tostão
Diego Costa
nunca atuou profissionalmente no Brasil, joga há quase sete anos na Espanha,
gosta do país onde é valorizado, tem cidadania espanhola, prefere paella à
feijoada e pensa que é muito mais fácil ser titular da Espanha que do Brasil.
Ele quer jogar a Copa. Era óbvia sua escolha. Tratá-lo como traidor é agir como
na época da truculenta e hedionda ditadura.
A CBF quer se aproveitar do fato para exacerbar os
sentimentos nacionalistas e ufanistas, que crescem na Copa. Quando o Brasil
fizer um gol, até os corruptos que roubam o dinheiro público se sentirão
patriotas. Vão chorar, copiosamente, enrolados à bandeira brasileira.
Fonte: Coluna em vários jornais brasileiros, deste domingo, 3
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