Por David Farias
A Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia vive um dos momentos mais emblemáticos, ao longo dos seus 120 anos de história: uma paralisação estudantil - nascida das insatisfações e anseios do corpo discente desta unidade de ensino - em decorrência da situação de abandono e descaso pelo qual passa esta prestigiada instituição.
Padecemos em muitos aspectos, desde questões básicas de funcionamento como anormalidade no fornecimento de água e a situação caótica dos banheiros (sem portas, papel higiênico, sabão liquido e limpeza periódica) passando pelas deficiências de infra-estrutura predial, com a instabilidade do sistema elétrico, falta de acessibilidade aos portadores de necessidade especiais e a necessidade urgente de reformas, visto que o prédio atual foi construído na década de 60, sem ter havido grandes intervenções até a presente data.
As principais reinvindicações do movimento enfatizam a melhora da vida acadêmica do campus, como a contratação de novos professores - para atender a demanda atual e crescente dos alunos - bem como ampliação e realização do acervo bibliográfico, que hoje é insuficiente e se encontra bastante defasado. Além disso, exige-se que o funcionamento dos órgãos universitários ocorra no período da noite, devido à existência de aula do curso noturno, e a transparência das contas da Faculdade, com a exposição dos relatórios e demonstrativos financeiros.
Em assembleia realizada às 19 horas de sexta-feira, 23, os estudantes deliberaram acerca da continuação da paralisação até a próxima terça-feira, onde haverá uma reunião com o Conselho Superior da Ufba, composto pela reitora, diretores da unidade, além da representação dos técnicos administrativos e discentes da universidade.
A partir daí, pretende-se continuar o movimento, que é extremamente legítimo e vem sendo conduzido de maneira organizada e pacífica pelos seus membros, mas sem a ocorrência de paralisação das aulas. Continuaremos a pressionar a gestão politicamente, para que sejam efetivados os compromissos administrativos assumidos ao longo da paralisação, e se necessário recorreremos à via judicial, onde já existe inquérito civil no Ministério Público para apurar as possíveis irregularidades.
Sem duvidas, esse fato deixará marcas positivas para a Faculdade de Direito e para o movimento estudantil da Bahia, demonstrando que nossa força consiste na coesão e unidade, em torno de pautas específicas e justas.
* David Farias é graduando em Direito da Ufba e membro da Juventude Democratas
Padecemos em muitos aspectos, desde questões básicas de funcionamento como anormalidade no fornecimento de água e a situação caótica dos banheiros (sem portas, papel higiênico, sabão liquido e limpeza periódica) passando pelas deficiências de infra-estrutura predial, com a instabilidade do sistema elétrico, falta de acessibilidade aos portadores de necessidade especiais e a necessidade urgente de reformas, visto que o prédio atual foi construído na década de 60, sem ter havido grandes intervenções até a presente data.
As principais reinvindicações do movimento enfatizam a melhora da vida acadêmica do campus, como a contratação de novos professores - para atender a demanda atual e crescente dos alunos - bem como ampliação e realização do acervo bibliográfico, que hoje é insuficiente e se encontra bastante defasado. Além disso, exige-se que o funcionamento dos órgãos universitários ocorra no período da noite, devido à existência de aula do curso noturno, e a transparência das contas da Faculdade, com a exposição dos relatórios e demonstrativos financeiros.
Em assembleia realizada às 19 horas de sexta-feira, 23, os estudantes deliberaram acerca da continuação da paralisação até a próxima terça-feira, onde haverá uma reunião com o Conselho Superior da Ufba, composto pela reitora, diretores da unidade, além da representação dos técnicos administrativos e discentes da universidade.
A partir daí, pretende-se continuar o movimento, que é extremamente legítimo e vem sendo conduzido de maneira organizada e pacífica pelos seus membros, mas sem a ocorrência de paralisação das aulas. Continuaremos a pressionar a gestão politicamente, para que sejam efetivados os compromissos administrativos assumidos ao longo da paralisação, e se necessário recorreremos à via judicial, onde já existe inquérito civil no Ministério Público para apurar as possíveis irregularidades.
Sem duvidas, esse fato deixará marcas positivas para a Faculdade de Direito e para o movimento estudantil da Bahia, demonstrando que nossa força consiste na coesão e unidade, em torno de pautas específicas e justas.
* David Farias é graduando em Direito da Ufba e membro da Juventude Democratas
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