O Blog Demais recebeu de Hilton Souza por e-mail e publica a seguir esta Carta de Repúdio ao governador Jaques Wagner:
Se arrependimento matasse, certamente, milhares de baianos estariam mortos e enterrados hoje. Porém, suas caveiras estariam se retorcendo nos túmulos de tanto remorso de ter colocado no poder, o companheiro Wagner.
Após anos da ditadura do Partido da Frente Liberal (PFL), o povo baiano pensou que tinha se livrado dos desmandos daqueles que se intitulavam de "donos" do Estado da Bahia. Apegados a esperança de mudança, o povo votou e confirmou o Partido dos Trabalhadores (PT) para o comando do Governo da Bahia, na figura de Jacques Wagner. Contudo, nada mudou, ou melhor, há quem diga que mudou para pior. O sentimento é que este Estado tornou-se uma mina de ouro para os senhores poderosos e que o cidadão baiano uma mera vítima deste impiedoso sistema.
Alcunhado pelo governo de participação e pela democracia, que mais parece uma ditadura velada, o governo Wagner tem passado como um trator por cima da sociedade baiana, em atendimento à interesses dos quais o povo desconhece. Observa-se uma total falta de respeito com relação a classe de pessoas que cedem anos de sua vida para auxiliar o poder público no cumprimento dos deveres instituídos pela Constituição, como saúde, educação, segurança e entre outros.
Após ter privatizado o direito de ir e vir do povo baiano, com o pagamento de pedágios nas rodovias estaduais, a bola da vez é a saúde. Como se não bastasse impedir a livre circulação pelo território, pela qual já pagamos muito caro, agora os funcionários públicos terão que limitar quantas vezes ficarão doentes ou necessitarão de atendimento médico de emergência, e pior, ainda teremos que pagar mais caro. Sob a justificativa de que 5% dos usuários do Planserv (plano que atende ao funcionalismo público do Estado) usam o plano de forma abusiva, o governo pretende limitar a assistência médica a seis consultas programadas e a seis atendimentos de emergência ao ano.
Realmente é um abuso. Abuso mesmo é ter que aceitar os desmandos políticos deste país. O mundo inteiro se revolta, vai as ruas lutar pelos seus direitos. Na Europa, as pessoas estão brigando por mais empregos e por manutenção dos direitos previdenciários. No Chile, os estudantes lutam, há meses, por melhores condições de educação. No Brasil, o sentimento de impotência e de impunidade é tão grande que não nos damos o direito de lutar, apenas fica a revolta.
Não sei ainda o que estamos esperando que Wagner faça pela Bahia que ele tanto ama? Mas, pelo rumo das coisas, não é muito difícil adivinhar. A saúde já foi rifada. O direito de ir e vir também. Educação para quê, ou melhor, para quem? Segurança, do jeito que a violência é crescente, talvez ela crie uma taxa extra para você prestar um Boletim de Ocorrência (BO). E, por último, selará, por completo, o regime de escravidão e o povo baiano regressará ao tronco e ao limbo.
É preciso que se faça alguma coisa. Alguém tem que parar este homem. Será que temos que apelar para Dilma, ou melhor, Lula, já que ninguém conhecia o Jaques Wagner na Bahia e o mesmo só chegou ao poder, por ter sua imagem associada a do companheiro Lula? Pensando melhor, há que se pensar muito bem a quem apelar, diante das grandes decepções que tivemos nos últimos momentos.
A decisão do atual governador, sobre o Planserv, representa uma afronta aos direitos dos servidores públicos, num Estado que se diz moderno e democrático, nos trazendo de volta a ditadura e a opressão, já que não houve uma ampla discussão com a sociedade. A decisão vai de encontro aos princípios constitucionais, uma vez que a saúde é direito de todos e dever do Estado.
É necessário este projeto seja retirado da pauta e que se faça uma ampla e exaustiva discussão com todos os interessados e a quem de fato o Planserv "serve", ou seja, os funcionários públicos do Estado da Bahia. Certamente esta proposta saiu da mente maquiavélica de um capitalista que não usa o plano.
Observação: Se você não concorda com o que vem acontecendo na Bahia, e ainda posso dizer, no Brasil, peço que encaminhe este e-mail como uma forma de mostrar a nossa indignação. Se ainda não temos coragem de irmos às ruas e lutarmos pelos nossos direitos, que pelo menos tenhamos a coragem de demonstrar a nossa revolta.
Após anos da ditadura do Partido da Frente Liberal (PFL), o povo baiano pensou que tinha se livrado dos desmandos daqueles que se intitulavam de "donos" do Estado da Bahia. Apegados a esperança de mudança, o povo votou e confirmou o Partido dos Trabalhadores (PT) para o comando do Governo da Bahia, na figura de Jacques Wagner. Contudo, nada mudou, ou melhor, há quem diga que mudou para pior. O sentimento é que este Estado tornou-se uma mina de ouro para os senhores poderosos e que o cidadão baiano uma mera vítima deste impiedoso sistema.
Alcunhado pelo governo de participação e pela democracia, que mais parece uma ditadura velada, o governo Wagner tem passado como um trator por cima da sociedade baiana, em atendimento à interesses dos quais o povo desconhece. Observa-se uma total falta de respeito com relação a classe de pessoas que cedem anos de sua vida para auxiliar o poder público no cumprimento dos deveres instituídos pela Constituição, como saúde, educação, segurança e entre outros.
Após ter privatizado o direito de ir e vir do povo baiano, com o pagamento de pedágios nas rodovias estaduais, a bola da vez é a saúde. Como se não bastasse impedir a livre circulação pelo território, pela qual já pagamos muito caro, agora os funcionários públicos terão que limitar quantas vezes ficarão doentes ou necessitarão de atendimento médico de emergência, e pior, ainda teremos que pagar mais caro. Sob a justificativa de que 5% dos usuários do Planserv (plano que atende ao funcionalismo público do Estado) usam o plano de forma abusiva, o governo pretende limitar a assistência médica a seis consultas programadas e a seis atendimentos de emergência ao ano.
Realmente é um abuso. Abuso mesmo é ter que aceitar os desmandos políticos deste país. O mundo inteiro se revolta, vai as ruas lutar pelos seus direitos. Na Europa, as pessoas estão brigando por mais empregos e por manutenção dos direitos previdenciários. No Chile, os estudantes lutam, há meses, por melhores condições de educação. No Brasil, o sentimento de impotência e de impunidade é tão grande que não nos damos o direito de lutar, apenas fica a revolta.
Não sei ainda o que estamos esperando que Wagner faça pela Bahia que ele tanto ama? Mas, pelo rumo das coisas, não é muito difícil adivinhar. A saúde já foi rifada. O direito de ir e vir também. Educação para quê, ou melhor, para quem? Segurança, do jeito que a violência é crescente, talvez ela crie uma taxa extra para você prestar um Boletim de Ocorrência (BO). E, por último, selará, por completo, o regime de escravidão e o povo baiano regressará ao tronco e ao limbo.
É preciso que se faça alguma coisa. Alguém tem que parar este homem. Será que temos que apelar para Dilma, ou melhor, Lula, já que ninguém conhecia o Jaques Wagner na Bahia e o mesmo só chegou ao poder, por ter sua imagem associada a do companheiro Lula? Pensando melhor, há que se pensar muito bem a quem apelar, diante das grandes decepções que tivemos nos últimos momentos.
A decisão do atual governador, sobre o Planserv, representa uma afronta aos direitos dos servidores públicos, num Estado que se diz moderno e democrático, nos trazendo de volta a ditadura e a opressão, já que não houve uma ampla discussão com a sociedade. A decisão vai de encontro aos princípios constitucionais, uma vez que a saúde é direito de todos e dever do Estado.
É necessário este projeto seja retirado da pauta e que se faça uma ampla e exaustiva discussão com todos os interessados e a quem de fato o Planserv "serve", ou seja, os funcionários públicos do Estado da Bahia. Certamente esta proposta saiu da mente maquiavélica de um capitalista que não usa o plano.
Observação: Se você não concorda com o que vem acontecendo na Bahia, e ainda posso dizer, no Brasil, peço que encaminhe este e-mail como uma forma de mostrar a nossa indignação. Se ainda não temos coragem de irmos às ruas e lutarmos pelos nossos direitos, que pelo menos tenhamos a coragem de demonstrar a nossa revolta.
3 comentários:
Que o autor do email me desculpe, mas AGORA "Inês é morta" e foi justamente por causa de gente como êle, que o Partido da Trambicagem tomou conta. Deram tantos votos e aplausos ao seu ÍDOLO Lula da Silva e aos afilhados desse que, fica difícil, agora, convencer a tantos cabeças de mamão dentre os eleitores do "cara", que a coisa não é bem assim.
Então, antes do projeto do PLANSERV, estava tudo bem? Muito egoístas os baianos que esperaram acontecer algo tão ruim, específico à si, prá se revoltarem e acharem que agora, sim, o PT não serve mais.
O PT corrompeu a maioria dos parlamentares e apoiou os canalhas que roubaram o povo brasileiro, desde o início de seu primeiro mandato e ainda assim, os baianos deram vitória, duas vezes, ao Petralhão e à JWagner. Reclamam um pouco tarde, acho. Vai ser difícil desmontar tannta popularidade daquela criatura petralha!
Jaques Wagner quer ser tão autoritário quanto foi ACM.
JW, só faz merd...
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