"Está no momento de ouvir os índios"
Na atividade de encerramento do I Seminário Internacional de Ecoética da Caboronga, no Auditório Elofilo Marques, em Ipirá, na tarde deste sábado, 24, o violonosta Robson Miguel, chanceler ambiental do Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN), palestrou falando, tocando e cantando sobre "Meio Ambiente - Presente de Deus".
Robson Miguel advertiu sobre o "foco diferenciado" de sua intervenção sobre meio ambiente e cultura indígena - ele é casado com uma índia ticuna (da Amazônia) - e convidou toda a plateia a "se tornar índio paiaiá" e passou a tocar a guarânia "Índia", homenageando todas as mulheres - presentes ou não. Destacou que "a terra é paraíso de Deus". Disse que para o índio - o negro, como ele, também é índio - "sabedoria é tudo" - pensa em ser para ter e não em ter para ser". Detalhou que na cultura dos índios "não tem obesidade, não tem homossexualismo, não tem estupro, não tem creche, nem asilo". O índio também "não tem religião, tem espiritualidade e segue princípios que estão contidos na Palavra de Deus". Como a cultura indígena é oral, "os índios não lêem a Bíblia mas "cultivam valores cristãos". Robson Miguel questionou: "quem és tu homem para destruir o que não construiu?". Para ele, o homem moderno desprezou a cultura primitiva, que tem respostas. "É preciso estudar a cultura indígena. Está no momento de ouvir os índios", ensinou, considerando os índios como "os primeiros astrólogos, biólogos e geólogos". Ainda para Robson Miguel "é preciso corrigir um erro histórico de 511 anos que não é revisto. "Índio não é o termo correto para definir o aborígene da América". Por fim, informou que dos seis milhões de nativos de mais de 900 nações e mais de uma mil línguas da época de Pedro Alvares Cabral restam 454 mil e somente 180 línguas diferentes. Por fim, falou da importância do projeto de resgate da Caboronga, que "vai melhorar a qualidade de vida de todos de Ipirá". Foi uma verdadeira aula de História do Brasil.
Robson Miguel advertiu sobre o "foco diferenciado" de sua intervenção sobre meio ambiente e cultura indígena - ele é casado com uma índia ticuna (da Amazônia) - e convidou toda a plateia a "se tornar índio paiaiá" e passou a tocar a guarânia "Índia", homenageando todas as mulheres - presentes ou não. Destacou que "a terra é paraíso de Deus". Disse que para o índio - o negro, como ele, também é índio - "sabedoria é tudo" - pensa em ser para ter e não em ter para ser". Detalhou que na cultura dos índios "não tem obesidade, não tem homossexualismo, não tem estupro, não tem creche, nem asilo". O índio também "não tem religião, tem espiritualidade e segue princípios que estão contidos na Palavra de Deus". Como a cultura indígena é oral, "os índios não lêem a Bíblia mas "cultivam valores cristãos". Robson Miguel questionou: "quem és tu homem para destruir o que não construiu?". Para ele, o homem moderno desprezou a cultura primitiva, que tem respostas. "É preciso estudar a cultura indígena. Está no momento de ouvir os índios", ensinou, considerando os índios como "os primeiros astrólogos, biólogos e geólogos". Ainda para Robson Miguel "é preciso corrigir um erro histórico de 511 anos que não é revisto. "Índio não é o termo correto para definir o aborígene da América". Por fim, informou que dos seis milhões de nativos de mais de 900 nações e mais de uma mil línguas da época de Pedro Alvares Cabral restam 454 mil e somente 180 línguas diferentes. Por fim, falou da importância do projeto de resgate da Caboronga, que "vai melhorar a qualidade de vida de todos de Ipirá". Foi uma verdadeira aula de História do Brasil.
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