Ao conceber o projeto do 1º Festival de Filarmônicas Princesa do Sertão, a diretoria da Fundação Senhor dos Passos, através do Núcleo de Preservação da Memória Feirense, demonstra, "de uma maneira clara e insofismável que acredita na música como instrumento de de inclusão e transformação social", como disse o presidente Péricles Marques. Iniciado na noite desta quinta-feira, 29, o Festival vai até sábado, 1º de outubro, com seis filarmônicas participantes se apresentando sem disputa de concurso e premiação, nos três dias do evento, no Teatro Frei Félix de Pacatuba, no Centro Comunitário Ederval Falcão, nas Baraúnas.
Nesta quinta-feira, abertura com apresentação da Sociedade Filarmônica Euterpe Feirense, de Feira de Santana, composta por 32 músicos, que sob a regência do maestro Antonio Amorim executou repertório de dez peças musicas, iniciando com o "Hino à Feira", de Georgina Erismann, seguida de "Ana Carolina", "Vera Lúcia", de Tertuliano Santos, "Escola de Menores", "Bem", "Por Causa de Você", "Além do Horizonte", de Roberto Carlos, e "Concerto de Uma Só Voz". Também, apresentação da Sociedade Lítero Musical 25 de Dezembro, de Irará, com 35 integrantes e regência do maestro Geraldo Deusimar de França, que fez arranjo de seis das dez peças. No repertório: "Marcha da Coroação", de Giacomo Meyerbeer; "Verde Branco", dobrado de Estevam Moura; "Cheek To Cheek", de Irving Berlin; "General Klinger", dobrado de Heráclito Guerreiro; "Carinhoso", de Pixinguinha e João de Barros; "Vitória", dobrado de Tertuliano Santos; "Batendo à Porta", de João Nogueira; pot pourri com "Aquellos Ojos Verdes", de Nilo Menendez, e "Besame Mucho", de Consuelo Velásquez; "Constelação", de Estevam Moura; e "It This Love", de Bob Marley.
Nesta sexta-feira, 30, apresentações da Filarmônica Lira Musical Sançonçalense, de São Gonçalo dos Campos, e da Sociedade Filarmônica 19 de Março, da Vila de Acupe, Santo Amaro. No último dia, sábado, 1º de outubro, apresentações da Sociedade Orféica Lyra Ceciliana, de Cachoeira, e da Filarmônica Terpsícocre Popular, de Maragogipe. Para Carlos Brito, o Festival é "um marco na vida de Feira de Santana", pois "historicamente ele representa o início de uma nova realidade musical."
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