Com percepção apurada e conhecimento técnico, profissionais conseguem transformar diversos tipos de materiais, como o aço, em peças leves que encantam e retém olhares 1. Antes de executar a peça final, as obras de arte criadas por César Lins passam por diversos estágios; 2. Nas mãos de César Lins, barras de aço se transformam em peças leves e delicadas (Fotos: Henrique Gualtieri)
A palavra técnica tem origem no grego, techné, cuja tradução é arte. De fato, é preciso ser artista para conseguir transformar o aço, liga metálica formada de ferro e carbono, em algo leve e encantador. É preciso ter a técnica apurada para mudar a percepção das pessoas sobre a matéria bruta e fazer brotar perante os olhos, dos mais descrentes, uma escultura cheia de formatos e curvas. O talento do verdadeiro artista é, afinal, ver possibilidades onde mais ninguém enxerga.
Assim, é o trabalho do artista plástico César Lins. Ele aproveitou-se da capacidade de transformação do aço para criar, inspirar e atrair as pessoas para a arte: "Quando se fala em aço, associamos diretamente ao seu estado bruto, ao minério, à barra/chapa metálica. Tento proporcionar em minhas obras a quebra das expectativas do observador ao se deparar com uma imensa estrutura de aço apoiada em poucos pontos, com acabamento que confere perfeição à sua superfície".
César explica que o aço, apesar de ser resistente e sólido, é maleável e moldável, o que permite sua fácil manipulação. Ele lembra ainda outra vantagem desse material. "Sua resistência permite que seja empregado em ambientes sujeitos a condições climáticas severas sem que sofra grandes alterações e danos a sua estrutura", ressalta.
Mas antes de comemorar o resultado do seu trabalho, o artista plástico teve que estudar muito. "Após a idealização da obra, passo para a fase de elaboração do estudo da peça. Em seguida, elaboro a obra em 3D para estudar possíveis interferências, além da metodologia de montagem. Posteriormente passo para a criação da obra em tamanho reduzido, conforme projetado", enumera.
Só depois de suar muito a camisa, César faz suas análises e se estiver tudo conforme o projeto é iniciado a execução da peça em seu tamanho real. "Com o aumento das dimensões, o redimensionamento das proporções e escalas é necessário para garantir que a peça seja executada com segurança, garante que a mesma permaneça segura ao longo dos anos, mesmo sobre influência de condições ambientais adversas", conta.
Para que as peças possam se manter conectadas, o artista busca na técnica o conhecimento adequado: "Busco sempre apoiar as peças nos seus centros de gravidade, distribuindo as cargas entre as estruturas", descreve César. Segundo ele, a forma e curva das obras, quando unidas de forma harmônica e precisa, proporcionam a sensação de leveza e causa a ilusão de ótica de que uma peça está apoiada na outra.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)
A palavra técnica tem origem no grego, techné, cuja tradução é arte. De fato, é preciso ser artista para conseguir transformar o aço, liga metálica formada de ferro e carbono, em algo leve e encantador. É preciso ter a técnica apurada para mudar a percepção das pessoas sobre a matéria bruta e fazer brotar perante os olhos, dos mais descrentes, uma escultura cheia de formatos e curvas. O talento do verdadeiro artista é, afinal, ver possibilidades onde mais ninguém enxerga.
Assim, é o trabalho do artista plástico César Lins. Ele aproveitou-se da capacidade de transformação do aço para criar, inspirar e atrair as pessoas para a arte: "Quando se fala em aço, associamos diretamente ao seu estado bruto, ao minério, à barra/chapa metálica. Tento proporcionar em minhas obras a quebra das expectativas do observador ao se deparar com uma imensa estrutura de aço apoiada em poucos pontos, com acabamento que confere perfeição à sua superfície".
César explica que o aço, apesar de ser resistente e sólido, é maleável e moldável, o que permite sua fácil manipulação. Ele lembra ainda outra vantagem desse material. "Sua resistência permite que seja empregado em ambientes sujeitos a condições climáticas severas sem que sofra grandes alterações e danos a sua estrutura", ressalta.
Mas antes de comemorar o resultado do seu trabalho, o artista plástico teve que estudar muito. "Após a idealização da obra, passo para a fase de elaboração do estudo da peça. Em seguida, elaboro a obra em 3D para estudar possíveis interferências, além da metodologia de montagem. Posteriormente passo para a criação da obra em tamanho reduzido, conforme projetado", enumera.
Só depois de suar muito a camisa, César faz suas análises e se estiver tudo conforme o projeto é iniciado a execução da peça em seu tamanho real. "Com o aumento das dimensões, o redimensionamento das proporções e escalas é necessário para garantir que a peça seja executada com segurança, garante que a mesma permaneça segura ao longo dos anos, mesmo sobre influência de condições ambientais adversas", conta.
Para que as peças possam se manter conectadas, o artista busca na técnica o conhecimento adequado: "Busco sempre apoiar as peças nos seus centros de gravidade, distribuindo as cargas entre as estruturas", descreve César. Segundo ele, a forma e curva das obras, quando unidas de forma harmônica e precisa, proporcionam a sensação de leveza e causa a ilusão de ótica de que uma peça está apoiada na outra.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)
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