Por Jorge Serrão, no "Alerta Total":
Secretário Geral da Organização das Nações Unidas. Este é o futuro emprego sonhado por Luiz Inácio Lula da Silva, a partir de 2011, quando deixa o trono de presidente do Brasil. Pelo menos foi esta a intenção explicitamente manifestada pelo próprio Lula. Seu desejo vazou durante uma conversa - que ele pensava ser reservada e segura – em pleno Air Force 51. Alguém escutou o papo no telefone via satélite dado por Nicolas Sarkozy.
Para conseguir o que pretende, Lula já usa, a todo vapor, sua máquina de propagada internacional. Sua tática imediata, ainda este ano, é ser indicado e conquistar o Prêmio Nobel da Paz. Por isso, faz todo um teatro de conveniências com o Irã – apoiando e fazendo um acordo com o projeto nuclear iraniano, sob a alegação de que é “voltado para fins pacíficos”. Viagens humanitárias - como as recentes ao Haiti e ao Chile atingidos por terremotos -, perdões de dívidas externas de países pobres e empréstimos do BNDES para obras no exterior fazem parte do pacote de “realizações” de campanha a caminho da ONU.
Também faz parte da estratégia pró-Lula na ONU a intenção do teólogo coletivista brasileiro Leonardo Boff, que redigiu junto com Miguel d'Escoto, um texto reivindicando que o presidente da Assembléia Geral da ONU tenha o status de “chefe de Terra e da Humanidade”. A nova “Teologia do Globalitarismo”, com pretensa Estado”. Boff também produziu uma “Declaração Universal do Bem Comum" da fachada ecológica e pró-direitos humanos é mais uma tentativa de implantar a “Nova Ordem Mundial” através do ilegítimo “governo das Nações Unidas”. O Alerta Total informou isto na edição de 4 de fevereiro deste ano.
Não foi à toa que Lula recebeu o inédito prêmio de “Estadista Global” - concedido a ele, especialmente, por um dos mais influentes clubes de poder e inteligência – o World Economic Fórum (Fórum Econômico Mundial), que se reúne todo ano nos Alpes suíços de Davos e que já tem seu tentáculo local na América Latina. Premiado e prestigiado lá fora - em alguns países até mais “popular” que aqui dentro -, $talinácio quer deixar de ser um mero parceiro local da Oligarquia Financeira Transnacional para ser mais um “operário” dedicado ao projeto Globalitário.
Vai doer o cotovelo
Se o operário da marketagem Lula da Silva, fundador do Foro de São Paulo, for presenteado com o emprego de secretário geral da ONU, quem vai morrer de inveja é seu antecessor.
Fernando Henrique Cardoso sonhava em ocupar exatamente este mesmo cargo, quando deixou a Presidência da República, em 2003.
Embora seja membro do Diálogo Interamericano e signatário-idealizador do Consenso de Washington, FHC não teve a menor chance por suas divergências históricas com os Estados Unidos.
Um comentário:
Quero ver se depois de abraçar tantos terroristas e ditadores, se alguém terá a coragem de votar em seu favor...tirando os cretinos interesseiros como Sarkozy, por motivos óbvios, não é? Por falar nisto, Dimas, quero ver como dirão à Hilary, tipo ôlho no ôlho, que a escolha dos Rafales, foi política e não econõmica! Só armações.
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