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quarta-feira, 31 de março de 2010

Paulo Souto lidera comitiva da oposição na despedida de Nilo Coelho

Paulo Souto com Nilo Coelho
Foto: Divulgação

Políticos e lideranças da oposição, liderado pelo presidente estadual do DEM, Paulo Souto, estiveram nesta quarta-feira, 31, em Guanambi, para prestigiar a despedida do prefeito Nilo Coelho (PSDB), que renunciou à Prefeitura local para concorrer nas eleições de outubro deste ano.
“Trata-se de uma grande liderança de nosso estado que certamente terá um papel de destaque na coligação DEM/PSDB nessas eleições. Por isso fizemos questão de comparecer a Guanambi para essa despedida e ver um pouco do muito que Nilo Coelho realizou neste município nos últimos anos”, declarou Paulo Souto.
O presidente estadual do DEM enalteceu o encontro de lideranças e comentou sobre a aliança entre DEM e PSDB na Bahia: “Este é um bom momento pra nossa coligação, tanto em termos estadual, quanto nacional. O governador José Serra anuncia a sua candidatura à Presidência no próximo dia 10 e nós, aqui na Bahia, estamos começando a fechar a nossa chapa para cada vez mais termos palanques fortes visando às eleições de outubro. Nossa unidade, ao contrário das demais, se dá em todo Brasil e, aqui em nosso Estado, pela primeira vez, PSDB e DEM estão juntos. Certamente essa aliança trará novas idéias para esse momento político da Bahia e uma grande vitória para o bem do povo baiano”, disse.
Juntamente com o presidente estadual do PSDB Antonio Imbassahy, e do ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo de Carvalho, Paulo Souto acompanhou Nilo Coelho por uma série de inaugurações em toda cidade. Diversas obras foram entregues à população do município, como salas de aula, calçamento de ruas, postos de saúde, a ampliação do ginásio municipal, além de praças e quadras poliesportivas nos bairros de Beija-Flor e Paraíso.
Prefeitos e lideranças políticas de todo o Estado também compareceram a despedida de Nilo Coelho da Prefeitura de Guanambi. Os deputados federais do DEM, Paulo Magalhães, Jorge Khoury, Luiz Carreira, Cláudio Cajado e Fábio Souto, além de Jutahy Júnior e João Almeida do PSDB, acompanharam Paulo Souto. Sandro Régis (PR), Luis Augusto (PP), Elmar Nascimento (PR), Heraldo Rocha (DEM), Luis de Deus (DEM), José Nunes (DEM), Gaban (DEM), Misael Neto (DEM), Rogério Andrade (DEM) e Clóvis Ferraz (DEM) foram os deputados estaduais presentes no município.
Fonte: http://www.paulosouto.com/

"Miudinha" de Tasso Franco no "Bahia Já"

"No momento, na Bahia, provam-se 'sapos', 'gatos' e outros bichos tudo em nome do poder. Dá até saudade dos velhos tempos das disputas PSD, PDT e UDN. Tinham mais sabor, mais amor, mais propósitos nobres".

Lula é o candidato?

"Quem quiser me derrotar vai ter que trabalhar mais do que (...). pra me derrotar vai ter que botar o pé no barro, vai ter que viajar esse país, vai ter que correr".
Do presidente Lula durante a solenidade de troca de dez ministros, inclusive Dilma Rousseff, sua candidato à sucessão presidencial, nesta quarta-feira, 31.

Discurso de José Serra ao deixar o governo de São Paulo

Texto no "Blog Reinaldo Azevedo", nesta quarta-feira, 31:
Abaixo, seguem trechos do discurso do governador José Serra (Foto: Reprodução/Agência Estado) ao anunciar que deixa o governo de São Paulo. Ele será candidato à Presidência da República por uma coligação encabeçada pelo PSDB. Na área de “documentos” do Blog, publico a íntegra. Aqui, faço uma seleção do que me parece ser uma fala essencialmente política.
Num dos momentos que me parecem muito significativos, Serra afirmou:
“Na minha vida pública, eu já fui Governo e já fui oposição. Quando nós criamos o PSDB, éramos oposição por todos os lados. Mas, de um lado ou do outro, nunca me dei à frivolidade das bravatas. Nunca investi no “quanto pior, melhor”. (…) Jamais dei meu apoio a uma proposta, a uma ação política, porque elas seriam prejudiciais aos meus oponentes. Não sou assim. Não ajo assim. Não entendo assim o debate político. E nisso não vou mudar. Ainda que venha a ser alvo dessas mesmas falanges. Ao eventual ódio, eu reajo com serenidade de quem tem São Paulo e o Brasil no coração.”
Seguem outros trechos do discurso
OBSESSÃO
Eu venho de longe. E se tive, ao longo da vida, uma obsessão, sou considerado um grande obsessivo. Mas a minha maior obsessão sempre foi servir aos interesses gerais do Estado de São Paulo e do meu país, o Brasil.
HONRA
Eu estou convencido que o governo, como as pessoas, tem que ter honra. E assim falo não apenas porque aqui não se cultiva escândalos, malfeitos, roubalheira, mas também porque nunca incentivamos o silêncio da cumplicidade e da conivência com o mal feito.
Agora, nós fizemos um governo honrado também porque não fraudamos a vontade popular. Nós honramos os votos dos paulistas, seu espírito empreendedor. Este povo que é amante da justiça, que tem disposição de enfrentar desafios e de vencê-los com trabalho sério e consequente. Os paulistas, hoje, são gente de todo o Brasil. Aqui estão todos os brasileiros trabalhando pela riqueza de São Paulo e do nosso país.
OTIMISTA, MAS NÃO LEVIANO
Nós repudiamos sempre a espetacularização, a busca da notícia fácil, o protagonismo sem substância que alimenta mitologias. Este governo sabe que não tem nenhuma contradição entre minorar as dificuldades dos que mais sofrem e planejar o futuro.
Muitos, ao longo da vida, ao longo da minha vida pública, me aconselharam, digamos assim, a ser mais atirado, a buscar mais os holofotes, a ser notícia. Dizem alguns que o estilo é o homem. E o meu estilo, se me permite, é este. Eu procuro ser sério, mas não sou sisudo. Quem me conhece sabe disso. Realista, mas não sou pessimista. Calmo, mas, não omisso. Otimista, mas não leviano. Monitor, não centralizador. Aqui está todo o meu secretariado para dar o testemunho de que eu não sou centralizador.
GOVERNOS TÊM DE TER ALMA
Mas eu acho também que o governo, como as pessoas, tem que ter alma, minha gente. Aquela força imaterial que os impulsiona e diz a forma, alma. A nossa alma, a alma deste governo que inspira todas as nossas ações, essa vontade de melhorar a vida das pessoas que querem uma chance, que dependem de um trabalho honesto para viver, que estão desamparadas, é essa vontade de criar condições para que todos possam se realizar na plenitude das suas possibilidades, que tenham oportunidade de estudar, de ter acesso à cultura, de trabalhar com saúde física e espiritual. Essa é a vontade, esta é a nossa alma, é a alma do nosso governo.
FELICIDADE
Os governos, como as pessoas, têm de ser solidários e prestar atenção às grandes questões que dizem respeito ao futuro do país e do mundo. Mas também adotar as medidas que respondem aos problemas aparentemente pequenos das pessoas. Para elas, como eu disse sempre, aqueles pequenos problemas são sempre muito grandes. Olha, um dos momentos mais emocionantes do meu governo foi quando eu visitei um projeto habitacional que nós criamos, as Vilas Dignidade. Moradias decentes para idosos abandonados tomarem conta da suas vidas com assistência das prefeituras locais.
Lembro me também, e este foi insuperável, das plataformas nas praias, das cadeiras especiais que permitem às pessoas com deficiência tomar um banho de mar. Até isso nós fizemos. Vão dizer: É uma coisa pequena… Pois, para essas pessoas, é uma coisa imensa! Quem dera a vida fosse para todos nós o primeiro banho de mar.
Governos, como as pessoas, têm que ter compromisso com a responsabilidade e com a felicidade. Este é o fio condutor da nossa ação. Sabem qual foi o outro grande momento do nosso governo?
MÉRITO
E os professores e servidores estão ganhando mais, ganharão mais e progredirão na carreira, segundo o seu próprio esforço e o seu desempenho. Nós demos prioridade à melhoria da qualidade do ensino, que exige reforçar o aprendizado na sala de aula. Sala de aula esta onde eu estive presente, sempre, na Prefeitura e no Estado dando aula para a quarta série do ensino fundamental. Cada vez numa escola. Foi lá que, fora a teoria, a leitura e as observações, eu me convenci de que o problema número um do ensino é o aprendizado na sala de aula: prédios, merenda, transporte escolar, uniformes, material escolar. Tudo isso é muito importante, mas nada substitui a qualidade da sala de aula. Isso eu aprendi dando aula para a garotada. Inclusive os materiais de estudo e os guias para professores que nós preparamos vieram desta minha observação direta. Porque os alunos não tinham por onde estudar e os professores não tinham um guia que pudesse orientá los. Este fez parte do grande Programa Ler e Escrever, da Maria Helena Guimarães de Castro e tão bem consolidado e ampliado pelo Paulo Renato.
ESSÊNCIA DO GOVERNO
Eu acredito que a essência do Governo… Qual é a essência do Governo? É garantir a vida. É garantir os bens. Garantir a liberdade. Estes são direitos fundamentais do cidadão e da cidadã nos marcos do Estado de Direito. Agora, o direito à vida envolve muitas coisas, várias dimensões. Uma delas é a da preservação e a promoção da segurança pública. Nesta dimensão eu quero reafirmar que São Paulo inverteu, desde o final da década passada, dos anos 90, o aumento da criminalidade que é uma tendência nacional. Em dez anos, a redução da taxa de homicídios foi de 63%. Ou, segundo outros cálculos, até mais do que isso. Nos últimos três, foi de 27% o declínio. O esforço financeiro que nós fizemos nessa área tem sido enorme. O orçamento da Secretaria da Segurança Pública aumentou em mais de 40% do começo do nosso governo para cá.
DIÁLOGO COM AS INSTITUIÇÕES
Orgulho-me também da relação de respeito, cooperação e diálogo com o Tribunal de Justiça, com o Ministério Público de São Paulo e com o nosso Tribunal de Contas. Devo dizer, inclusive, que esta relação envolveu a substancial e possível expansão de obras e recursos orçamentários visando a modernização das suas práticas e serviços, tão essenciais à vida das pessoas e à nossa democracia. Mas quero, acima de tudo, hoje aqui dizer obrigado São Paulo. Pela chance que me foi dada… De governar um Estado como esse… Obrigado aos brasileiros que aqui nasceram ou que aqui residem por terem me dado a chance de tornar melhor a vida de milhões de pessoas. E de ter me tornado, por isso, eu acredito, um homem melhor do que eu era. Eu aprendi muito nesses 39 meses.
GUIMARÃES ROSA E O MESTRE
Porque eu sempre apreciei o valor da humildade intelectual. Humildade que foi muito bem sugerida por Guimarães Rosa. Nosso grande escritor mineiro disse: “Mestre não é quem ensina, mestre é quem, de repente, aprende”. Eu exerci o poder neste Estado sem discriminar ninguém. Os prefeitos sabem que sempre encontraram neste governador um interlocutor cujo norte era a defesa de políticas de Estado, independentemente da coloração partidária. No meu governo, nunca se olhou a cor da camisa partidária de prefeitos ou de parlamentares. Nunca. A cor da camisa do time de futebol até que se olhou, mas sem conseqüências, como demonstra o fato de que nesse secretariado há apenas dois palmeirenses. Dois. Três. Mas, voltando, nossos parlamentares, nossos opositores sabem desta nossa postura. Nossos administradores municipais não deixaram de testemunhar nossa atitude voltada a servir o interesse público. No Governo, a gente serve ao interesse público, nosso às máquinas partidárias, não à máquina do partido. Nós governamos para o povo e não para partidos.
BRAVATAS E FALANGES DO ÓDIO
Na minha vida pública, eu já fui Governo e já fui oposição. Quando nós criamos o PSDB, éramos oposição por todos os lados. Mas, de um lado ou do outro, nunca me dei à frivolidade das bravatas. Nunca investi no “quanto pior melhor”. Os meus colegas de partido sabem disso. Nunca exerci a política do ódio. Sempre desejei o êxito administrativo dos adversários quando no poder, pois isso significa querer o bem dos cidadãos, dos indivíduos. Uma postura que nunca me impediu de apresentar sugestões, até aos adversários quando no poder, e estimular que os nossos aliados fizessem, nos fóruns adequados, o embate político e o exercício democrático das diferenças.
Estes mesmos adversários, além dos aliados, podem atestar, jamais incentivei o confronto gratuito. Jamais mobilizei falanges de ódio. Jamais dei meu apoio a uma proposta, a uma ação política, porque elas seriam prejudiciais aos meus oponentes. Não sou assim. Não ajo assim. Não entendo assim o debate político.
E nisso não vou mudar. Ainda que venha ser alvo dessas mesmas falanges. Ao eventual ódio, eu reajo com serenidade de quem tem São Paulo e o Brasil no coração.
AMOR NÃO É FRAQUEZA
E que ninguém confunda esse amor com fraqueza. Que ninguém confunda esse amor com fraqueza. Ao contrário, esse amor é a base da minha firmeza, é a base da minha luta, ele orienta as minhas convicções. Outro dia me perguntaram se eu estaria triste de deixar este Governo e esta equipe também. Como é que eu poderia não estar triste? Gostaria até de prorrogar uns dias mais, mas estão aí os tribunais eleitorais devidamente rigorosos. Mas, dessa maneira eu não poderia deixar de estar triste pela saída. Mas, olhem, considerando o que a gente tem pela frente, considerando a tranquilidade que eu tenho na condução do Governo de São Paulo pelo(Alberto) Goldman e a nossa equipe, considerando os desafios que vamos encontrar, aí eu também me sinto alegre. Quando olho para trás e vejo que foi minha vida até agora repleta de muitas incertezas, riscos, desafios, meu espírito, francamente, se fortalece.
PELO BRASIL
Até 1932, nosso Estado, em seu brasão, ostentava aquela frase em latim “não sou conduzido, conduz”. Esse era o lema de São Paulo, até a Revolução Constitucionalista de 32. Mas, desde então, a divisa mudou. A divisa passou a ser: “Pelo Brasil, façam se as grandes coisas”. É o papel, é o destino de São Paulo, construído por brasileiros de todas as partes do Brasil. E esta é também a nossa missão. Vamos juntos, o Brasil pode mais!
Íntegra do discurso aqui

Vale-Cultura tem emendas aprovadas

Aprovadas nesta quarta-feira, 31, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, em Brasília-DF, as emendas do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 5.798/2009, que institui o Programa de Cultura do Trabalhador e cria o Vale-Cultura.
A Comissão acompanhou o parecer do deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), relator do PL, favorável às emendas do Senado Federal, que ampliam o leque de serviços e produtos culturais previstos na proposta do Poder Executivo.
Saiba mais: blogs.cultura.gov.br/valecultura.
(Com informações da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura)

Deu no "Blog Reinaldo Azevedo"

FIASCO: DIRCEU E BEBEL JUNTAM APENAS 3 MIL; EM 1922, MUSSOLINI REUNIU 26 MIL FASCISTAS
Os petistas que fizeram o comício anti-Serra - e fazer comícios nessa fase é proibido por lei - disseram ter reunido, acreditem!, 40 mil pessoas na manifestação. Número da PM: 3 mil. Nem é o caso de somar e dividir por dois para ficar no meio do caminho porque as fotos evidenciam a verdade. Mais: a polícia faz o cálculo com base em imagem feita de helicóptero, considerando a área ocupada pelos manifestantes. O número dos petistas é politicagem; o da PM segue critério científico.
Três mil? Manifestação de 40 sindicatos? Com o apoio do PT? Foi um fiasco! Ela só fez sucesso no jornalismo online, rendendo uma penca de títulos. A Apeoesp sozinha já reuniu mais do que isso. Estamos diante da evidência de que a greve do sindicato também não deu certo.
Essa gente vive hoje da radicalização do discurso, nada mais. Aparece no noticiário porque sabe xingar e ofender - além de tentar promover a desordem para colher frutos eleitorais.
José Dirceu e Bebel deram com os burros n’água. Perderam de Mussolini. Em 1922, na Marcha Sobre Roma, consta que ele conseguiu juntar 26 mil fascistas.

Uefs inscreve para isenção da taxa do vestibular

A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) prorrogou até 8 de abril o prazo para inscrição no programa de isenção da taxa do vestibular 2010.2. São oferecidas 2.500 vagas, mesmo número do último vestibular. A inscrição é feita exclusivamente pela Internet, no portal www.uefs.br, seção Processo Seletivo.
Para ter direito ao benefício, o aluno deve ter cursado as três séries do ensino médio ou equivalente em estabelecimento da rede publica da Bahia (municipal, estadual ou federal). O benefício não será concedido a quem possui diploma ou esteja matriculado em instituição de ensino superior.
Os candidatos devem ler o edital de isenção, também disponível na internet. É importante observar que a aprovação do pedido de isenção não significa inscrição automática no vestibular, o que deve ser feito em data ainda a ser divulgada pela Uefs.
Servidores efetivos da Uefs e das demais universidades estaduais públicas da Bahia (Uesb, Uesc e Uneb), além dos dependentes diretos, também têm direito à isenção, mas o pedido deve ser feito durante o período normal de inscrição no vestibular.
(Com informações da Ascom/Uefs)

Lula quer eleger um poste


















Deu no "Blog do Noblat"

Primeiro de abril


Está nos blogs da Liberesfera

"Geddel faz jorrar verbas na Bahia"

Está no jornal "O Globo", edição desta quarta-feira, 31:
Estado recebeu mais do que Rio e SP juntos para combater enchentes
Em 2009, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), que deixa a pasta hoje para se candidatar ao Governo da Bahia, privilegiou com recursos da pasta cidades baianas, segundo a Associação Contas Abertas. Prefeituras baianas receberam 45,9% de R$ 555,3 milhões destinados a todos os órgãos públicos municipais pelo Ministério.
Segundo o estudo, dos R$ 555,3 distribuídos entre 756 municípios brasileiros, R$ 254,9 milhões beneficiaram 137 cidades baianas, e os R$ 300,3 milhões restantes, as 619 demais.
O levantamento mostra que o Ministério pagou ano passado, na rubrica prevenção e preparação para desastres, R$ 143,7 milhões. Os municípios baianos receberam R$ 69,4 milhões. Os quatro maiores estados brasileiros (MG, SP, RJ e RS), juntos, receberam só R$ 8,7 milhões.
Para o secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castelo Branco, houve favorecimento dos municípios baianos. Ele encaminhou os dados ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, pedindo abertura de processo:
- Há um favorecimento descarado para a Bahia. Aparentemente, mostra que o ministério virou um feudo eleitoral.

Democratas proíbe coligação com PT

A Comissão Executiva Nacional do Democratas reunida nesta terça-feira, 30, aprovou resolução em que proíbe a formalização de coligação para eleição majoritária estadual quando o candidato ao governo for filiado ao Partido dos Trabalhadores. Proposta apresentada pelo líder do Democratas, deputado Paulo Bornhausen, foi aprovada por unanimidade. A eventual desobediência das diretrizes da resolução, permite que a Executiva Nacional anule a deliberação contestada, o que impedirá o partido de concorrer às eleições para governo do respectivo Estado.
Brasília, 30 de março de 2010
Comissão Executiva Nacional

Asceteb em Prêmio Nacional de Gestão Educacional


1 e 2: Claudenir Moreira Machado recebendo a premiação pela Asceteb
Fotos: Divulgação
A Superintendência da Associação Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia (Asceteb) compartilhando o recebimento do significativo Prêmio Nacional de Gestão Educacional (PNGE) 2010, como finalista nas categorias Gestão Acadêmica (Ceteb) e Responsabilidade Social (Projeto HSBC).
O PNGE é organizado pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen) e Humus Consultoria, instituições que reconhecem a necessidade de fomentar e colaborar para o fortalecimento da gestão educacional brasileira, contribuindo para o sucesso das instituições de ensino, num cenário cada vez mais complexo e competitivo.
O professor Claudenir Moreira Machado, diretor superintendente da Asceteb, participou do Geduc 2010 e da solenidade de premiação do PNGE 2010, representando a instituição. O resultado do PNGE 2010 foi divulgado no decorrer do VIII Congresso Brasileiro de Gestão Educacional, entre sábado, 24, e segunda-feira, 26, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo-SP. Reunindo um público altamente selecionado, composto por mantenedores, reitores, presidentes e dirigentes de instituições educacionais de ensino superior, básico, técnico e de idiomas de todo o Brasil, o congresso oferece uma oportunidade ímpar, apresentando debates dos grandes pensadores e agentes do management contemporâneo.
(Com informações de Claudenir Moreira Machado)

Vereadores criticam Hospital Geral Clériston Andrade

Ailton Araújo (PSDB) foi o primeiro vereador a reclamar, na sessão da Câmara Municipal, desta quarta-feira (31), sobre o descaso no Hospital Geral Clériston Andrade. Ele afirmou que está faltando material para coleta de sangue e justificou a denúncia, enfatizando o caso de paciente que éfuncionário do Samu, que se encontra internado na UTI do hospital do Estado, necessitando de uma transfusão de sangue.
Segundo Ailton Araújo, voluntários ficaram impossibilitados de doar sangue, em virtude dessa pendência. “O pior é que os responsáveis pelo setor disseram que não há previsão de aquisição do material para que as doações de sangue aconteçam”, afirmou.
O vereador denunciou também que no Hospital Geral Clériston Andrade está faltando macas e escalpe. “Mais uma vez quero fazer um apelo ao secretário de Saúde do Estado (Jorge Solla) e ao próprio governador (jaques Wagner), que resolvam logo esses problemas no hospital”, cobrou.
A vereadora Gerusa Sampaio (PDT) informou que, recentemente, aconteceu um óbito no hospital, devido à falta do exame de endoscopia. Segundo ela, o aparelho endoscópico do Clériston Andrade não está funcionando. “O Clériston dispõe de uma aparelhagem de primeiro mundo, no tocante a endoscopia e, no entanto, o aparelho está inativo”, lamentou.
Em seguida, Ailton Araújo relatou que há 20 dias foi visitar uma pessoa que estava internada, com uma bala de revolver alojada no corpo. Segundo o vereador, o paciente necessitou de um exame de ultra-sonografia, porém, não foi feito porque o equipamento de ultra-som também não estava funcionando.
Por sua vez, o vereador José Sebastião (PRTB) declarou que “tem mais de 20 pessoas internadas com tumor no cérebro a mercê da Central de Regulação do Município de Salvador. Isso é um absurdo, esses pacientes têm que ser tratados de forma diferente”. Para ele, o deputado estadual José Neto (PT) deveria intervir na questão. “A Central de Regulação de Salvador não funciona para os pacientes de Feira de Santana e demais cidades do interior. Eles alegam que só existem dois ou três neurocirurgiões no Estado”.
(Com informações da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal)

"Ex-carlistas com PT não agradam povo"

A adesão de diversos ex-carlistas, como o ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Otto Alencar, à chapa petista de Jaques Wagner nas eleições deste ano não será bem vista pelos eleitores baianos, segundo o senador ACM Júnior (DEM).
Em entrevista ao site "Terra Magazine", o democrata afirma que os que foram um dia do grupo político de seu falecido pai se alinham com o atual governador por um puro desejo de se manter no poder, o que pode causar a desconfiança do eleitor e se refletir em resultados inesperados nas urnas.
“Vejo a aliança como uma tentativa de se manter em suas posições de poder. Mas isso pode ser uma coisa contrária, porque quando repassar a origem dela, vão ver que não se misturam posições ideológicas absolutamente diferentes. Pode ser prejudicial”, analisou.
Fonte: Bahia Notícias

Imagem de deputados constrangidos

Num evento onde a alegria foi dominante - a visita do governador Jaques Wagner a Feira de Santana, na manhã desta quarta-feira, 31 -, por que a tristeza do deputado federal Fernando de Fabinho e da deputada estadual Eliana Boaventura?

Não adianta formar coral

Como em Feira de Santana não tem nenhum cantor ou cantora que puxe um trio elétrico sozinho e consiga arrebanhar multidão, tem até vereador ingerindo em formação de grupos para animar a Micareta.
A tentativa de valorizar a chamada "prata da casa" não passa de jogo de cena, com sugestão de nomes que inclusive detestam o tipo de festa e não cantam nada que anime folião.
Não adianta formar dupla, trio, quarteto. Nem coral dá jeito na questão.

As aberrações do “direito de imagem”

Por Alexei Bueno
O recente episódio do processo intentado contra a Editora Aprazível, em seu livro sobre o fotógrafo José Medeiros, em que representantes legais dos herdeiros de Manuel Bandeira, em verdadeira aberração postulatória, reivindicaram - e ganharam em primeira instância - o direito a retirar de circulação um livro imenso, no meio do qual há uma foto do poeta, em meio a outras pessoas, e ainda receberem indenização, é um marco do ponto a que chegou a aberração do infame conceito de “direito de imagem”, que transforma grandes figuras da nacionalidade, homens de imagem pública e notória, que como homens públicos voluntariamente viveram, em algo como marcas de roupas e refrigerantes.
Antes disso outra aberração, talvez ainda maior, foi intentada contra os proprietários do belo curta metragem “O Poeta do Castelo”, realizado por Joaquim Pedro de Andrade e produzido por Fernando Sabino. Sem sequer entrar no mérito de que Manuel Bandeira nem viúva deixou, nem filhos teve, é bom lembrar que Joaquim Pedro era filho de seu maior amigo, Rodrigo Melo Franco de Andrade. Quando o poeta acedeu ao desejo do jovem cineasta de ser retratado em seu curta, ele obviamente doou a sua imagem, a sua participação, ao cineasta. Reivindicar “direito de imagem” sobre esse curta-metragem, mais de quatro décadas depois, é mais ou menos como se algum sobrinho do saudoso Maurício do Valle processasse os herdeiros de Glauber Rocha por sua participação nos quatro filmes do genial cineasta em que ele atuou. Há um princípio jurídico de grande importância, o da razoabilidade, que está sendo atropelado por todas essas aberrações. E mais: um sinal óbvio de civilização são os limites à propriedade, em nome do bem comum, inclusive o bem cultural. Maior exemplo não existe do que o tombamento. Se Ouro Preto não tivesse sido declarada Monumento Nacional nos anos 30, todas as suas casas seriam hoje cubos de concreto, com janelas basculantes de vidro blindex! Se há limites de propriedade para os bens físicos, por que não os haveria para bens imateriais, como as obras literárias, às vezes de muito maior importância?
O chamado “direito de imagem” representa a própria morte da cultura. Como, numa foto coletiva, às vezes com dezenas de pessoas, não se expor, ao publicá-la, à ânsia argentária de algum sobrinho-bisneto de um grande homem? Uma jurisprudência sórdida está sendo criada. E o pior, enquanto o direito à obra literária chega a 70 anos após a morte do autor, esse conceito vago de “direito de imagem” - que não significa nada e pode por isso mesmo significar tudo – não tem prazo de validade! O autor destas linhas, por exemplo, é 11º neto do célebre Anhanguera. Juridicamente, quem sabe, poderia processar algum livro didático que reproduzisse um retrato supositício de seu antepassado, morto há mais de três séculos! Como poderão trabalhar dessa maneira os críticos, os iconógrafos, os antologistas, os documentaristas?
E para escárnio maior, os responsáveis por tais processos dizem querer proteger Manuel Bandeira dos “aproveitadores”, que devem ser, provavelmente, os falecidos Joaquim Pedro de Andrade, José Medeiros e Fernando Sabino, ou os excelentes editores do livro sobre José Medeiros. Até onde vai tudo isso? Se para bens físicos pode haver o tombamento ou a desapropriação, nada se pode fazer em relação a imagens públicas de homens públicos? Pode a cultura de algum país civilizado ser entregue à chicana dos rábulas, descumprindo de forma evidente o que seria a vontade dos autores, se vivos fossem? Onde fica a razoabilidade? Onde fica a cultura brasileira em tudo isso? Entregue aos rapaces ou às mediocridades ávidas de exercer poder? Que este texto sirva como um manifesto, a conclamar todos os que trabalham com e pela cultura no Brasil.
Replicado a pedido do cineasta Tuna Espinheira

Contas do PMDB com ressalvas

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na terça-feira, 30, com ressalvas, as contas do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) referentes aos exercícios financeiros de 2004 e 2005.
Com relação às contas de 2004, o relator das duas prestações de contas, ministro Felix Fischer, sugeriu que seja instaurado procedimento administrativo com a finalidade de identificação de eventuais ilicitudes envolvendo as sobras de campanha municipal de 2004.
(Com informações do Centro de Divulgação da Justiça Eleitoral)

Deu em Claudio Humberto


Clube de Fotografia Gerson Bullos: único da América do Sul em exposição internacional

O Clube de Fotografia Gerson Bullos participou da 30th Anual George W. Glennie Natureza Interclub Exhibition, que aconteceu em Massachusetts - EUA no último dia 27 de março de 2010. Participaram do evento clubes de fotografia dos Estados Unidos (74), Canadá (10), Austrália (15), Nova Zelândia (dois), Inglaterra (sete), África do Sul (dois) e Brasil (um).
Com grande sucesso, 111 clubes de fotografia ao redor do mundo participaram do evento, num total de 1.100 fotografias inscritas. A verdadeira beleza e força da natureza foram captadas por centenas de talentosos fotógrafos espalhados por diversas partes do planeta, tornando a competição difícil, devido ao número recorde de imagens impressionantes inscritas.
O Clube de Fotografia Gerson Bullos, único clube participante da América do Sul, obteve um total de 201 pontos, tendo inscrito 10 fotografias e obtido a 93ª colocação na classificação geral, apesar da diferença de apenas 28 pontos para os primeiros colocados.
O Clube de Fotografia Gerson Bullos de Feira de Santana, Bahia, Brasil foi representado pelos fotógrafos Dilson Morais, José Angelo Pinto, Cláudia Freire, Luiz Mascarenhas, Diogo Brasileiro, Antônio Vieira, Maurício Acioli e Tomaz Coelho.
Nas próximas semanas o Glennie Committee estará disponibilizando na Internet uma galeria com as fotografias vencedoras, bem como o envio dos prêmios aos clubes que obtiveram as três maiores pontuações totais através do Individual Best of and Merit Awards, Best of Show and Best Wildlife. A exposição fotográfica acontece na Yankee Photographic Society.
(Com informações do Clube de Fotografia Gerson Bullos)

Negócio lucrativo

Vereadores de Feira de Santana bem que poderiam investir no transporte público municipal, montando uma empresa de ônibus, com frota nova de veículos, equipados com climatização. E o melhor: não cobrando passagem aos usuários.
Seria um negócio bem lucrativo para eles, não é mesmo?.

terça-feira, 30 de março de 2010

PAC é "colagem de obras"

A pré-candidata à Presidência da República, senadora Marina Silva (PV), criticou nesta terça-feira, 30, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em entrevista coletiva, no Recife_PE, por considerá-lo “não um programa, mas uma colagem de obras”.
“O PAC é uma gerência de uma colagem de um conjunto de obras”, mesmo que algumas delas sejam importantes e necessárias.
“O que temos ali é um gerenciamento dessas obras, para ver como estão os recursos, para ver como está o licenciamento, o projeto de viabilidade econômica e técnica”, disse.
Fonte: Agência Estado

Commedia dell arte à brasileira

Clássico de Ariano Suassuana em Feira de Santana no domingo

"Farsa da Boa Preguiça", primeira peça de Ariano Suassuna montada pelo Teatro de Arena do Recife em parceria com Hermilo Borba Filho em 1960, ganha montagem itinerante através da parceria entre dois grupos de teatro da região e encerra turnê na Bahia.
O espetáculo, já visto por mais de 12 mil pessoas na Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, tem patrocínio do Programa Eletrobrás de Cultura e integra o prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de Cultura, e o Prêmio Funarte de Artes Cênicas na Rua.
A primeira cidade da Bahia onde a "Farsa..." se apresenta é Feira de Santana, no Espaço de Cultura, Arte e Lazer Marcus Morais, no domingo (4 de abril), às 18 horas. De Feira, a caravana segue para Cruz das Almas, se apresentando na terça-feira (6), às 18 horas, na praça Multiuso. As últimas apresentações desta turnê serão na (quinta-feira (8) e na sexta-feira (9), em Salvador, na praça Municipal - praça do Elevador Lacerda, às 18 horas.
Após cada apresentação será realizado um debate sobre o processo de montagem do espetáculo. Toda programação é gratuita.
A estréia nacional do espetáculo aconteceu em João Pessoa - cidade natal de Ariano Suassuna. O grupo percorre 21 cidades do Nordeste, realizando ao todo 23 apresentações em praças públicas.
A peça
É uma comédia escrita com base em romances e histórias populares do Nordeste. A peça conta a trajetória de Joaquim Simão, um tipo "amarelo" nordestino, cujas proezas são versos, preguiça e mulher. Casado com a apaixonada Nevinha, o poeta é vizinho de Aderaldo Catacão e de sua pseudo-intelectual esposa Clarabela, típicos representantes da burguesia capitalista.
Através de diversas reviravoltas e causos, orquestradas por um trio divino, composto por um cristo, um arcanjo e um santo, a trama vai cruzando o destino dos quatro personagens para mostrar que o único e verdadeiro objetivo do trabalho é a preguiça que ele proporciona depois. Enriquecendo a trama, três demônios utilizam vários disfarces e artimanhas para dificultarem os planos do trio. A "Farsa da Boa Preguiça" é um festejo a cultura popular brasileira, uma homenagem ao povo e revela toda a dimensão mítico-religiosa da cultura nordestina.
Na Bahia, a produção da peça é de Selma Santos Produções e Eventos. Em Feira de Santana, "Farsa da Boa Preguiça" conta com apoio logístico da Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, pelo Departamento de Atividades Culturais, e da Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa.
(Com informações da Secretaria de Comunicação Social)

Convite para debate


Uefs firma intercâmbio com instituição de Portugal

A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) vai firmar convênio com o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, de Portugal, para o intercâmbio de professores e alunos. As negociações foram iniciadas segunda-feira, 29, durante reunião, na Uefs, entre o reitor José Carlos Barreto de Santana, o vice-reitor Washington Almeida Moura e os representantes da instituição portuguesa - presidente João Baptista da Costa Carvalho e diretor José Agostinho Veloso.
O convênio será na área de Ciências Sociais Aplicadas, especificamente para as Ciências Contábeis. O professor da Uefs Herval da Silva Moura, que viabilizou o encontro, salienta a importância do convênio e da troca de experiências entre as instituições. Conforme explica, Brasil e Portugal demonstram avanços em técnicas contábeis que se completam e que podem contribuir para a formação profissional de alunos e docentes.
Durante o encontro, que contou com outros representantes da administração da Uefs, discutiu-se a possibilidade de convênios em outras áreas. O assessor de Relações Interinstitucionais da Uefs Washington Franca-Rocha e a coordenadora Raquel Vale relataram os resultados da missão em países europeus, inclusive Portugal, realizada por eles em setembro de 2009, a qual abriu possibilidades de convênio com 15 instituições de ensino superior.
(Com informações da Ascom/Uefs)

Concurso Universitário de Jornalismo CNN

Estão abertas as inscrições para o Concurso Universitário de Jornalismo CNN. As inscrições poderão ser feitas até o dia 2 de julho no hotsite do concurso. Para participar é preciso preencher o cadastro e a ficha de inscrição disponível no site na CNN. A organização do concurso encaminhará ao e-mail do candidato uma mensagem de confirmação de recebimento da ficha de inscrição.
Após a conclusão da matéria jornalística como o tema: “Minha Cidade, Minha Vida, Uma Atitude”, o inscrito deve fazer o upload do seu vídeo para o YouTube ou Vimeo. Logo em seguida deve entrar novamente no site do Concurso CNN, preencher a ficha técnica de sua matéria e incluir o link da matéria no YouTube ou Vimeo. Cada matéria deverá ter sua respectiva ficha técnica e link para o YouTube ou Vimeo.
Maiores informações e regulamento do concurso: www.concursocnn.com.br

III Fórum da Rede Nordeste do Livro e da Leitura

O III Fórum da Rede Nordeste do Livro e da Leitura acontece durante a 9ª Bienal Internacional do Livro do Ceará nos dias 10 e 11 de abril. A Representação Nordeste do Ministério da Cultura, SindiLivros, Fórum de Literatura e da Leitura do Estado do Ceará e Secretaria da Cultura do Ceará - realizadores do evento - convidam para participação da Mesa de Abertura e da Mesa 3: “Avaliação da Pré-Conferência Setorial do Livro, Leitura e Literatura e da II Conferência Nacional de Cultura. Presença do Nordeste”, que será composta por Galeno Amorim, diretor do Observatório do Livro; José Castilho Netto, secretário executivo do Plano Nacional do Livro e da Leitura; Felipe Lindoso, consultor do Instituto Pró-Livro; Tarciana Portella, chefe da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura.
A mediação ficará por conta de Kelsen Bravos, delegado Cadeia Mediadora pelo Ceará para Pré-Conferência Setorial da Cultura
Acesse o site o blog www.forumdeliteraturace.wordpress.com para obtenção de mais detalhes sobre o Fórum e sobre a Bienal.
(Com informações de Tarciana Portella, chefe da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura)

Três lançamentos, dois nacionais




1. Richard Gere em "Atraídos Pelo Crime"
2. Cena de "Chico Xavier"
3. James Marsden e Cameron Diaz em "A Caixa"
Fotos: Divulgação





O filme policial "Atraídos Pelo Crime" (Brooklyns’s Finest), de Antoine Fuqua, com Richard Gere, e o drama "Chico Xavier", de Daniel Filho, com Nelson Xavier como o médium e líder espírita, em lançamentos nacionais; mais o thriller "A Caixa" (The Box), de Richard Kelly, com Camemon Diaz, que já está em cartaz no circuito nacional, são as três novidades desta semana.
Continuam o filme de suspense de qualidade "Ilha do Medo", de Martin Scorsese, com Leonardo Di Caprio, e a animação "Como Treinar Seu Dragão", ambos em segunda semana.
Em "Atraídos Pelo Crime", depois de uma longa carreira na qual trilharam caminhos diferentes, três policiais do Brooklyn são levados na mesma direção e eles acabam se reunindo numa mesma cena de um crime.
Em "Chico Xavier", o elenco é de globais, como Ângelo Antônio, Letícia Sabatella, Christiane Torloni, Tony Ramos, Paulo Goulart, Cássia Kiss e Cássio Gabus Mendes. O drama conta a trajetória do médium Chico Xavier, que viveu 92 anos desenvolvendo atividade mediúnica e filantrópica. Tem classificação livre.
No thriller "A Caixa", casal suburbano enfrenta um dilema moral depois que recebe de presente uma estranha caixa de madeira. Há também um bilhete informando a concessão da quantia de um milhão de dólares com apenas o aperto de um botão; mas, pressionando o botão, isso simultaneamente causa a morte de uma pessoa em algum lugar do mundo.

Deu em Claudio Humberto


Pantomima eleitoral

Os presidentes do Democratas, PPS e PSDB divulgaram nota intitulada "Pantomima eleitoral" sobre o PAC1 e PAC2.
Leia, abaixo a íntegra:
Sob lágrimas e promessas de fazer até o que cabe a governos estaduais e municipais, atuais e futuros, a candidata do governo, Dilma Roussef com pompa e circunstância, anunciou o PAC 2, um programa tão pretensioso quanto o primeiro, o PAC 1, que três anos depois de ser lançado tem menos que 54% dormindo em gavetas da burocracia, sem sequer sair do papel.
Para se ter uma idéia do quanto o discurso não tem relação com a realidade, apenas 11% das obras do PAC 1 foram concluídas, sendo que nos estados do Nordeste, região mais necessitada de obras de infra-estrutura, essa percentagem cai para 4%.
Seria demais perguntar, se o primeiro programa está empacado, para que lançar o segundo? Não é o caso de terminar o começado?
Fosse verdadeiramente desejo do governo melhorar as precárias condições de nossa infraestrutura, a resposta óbvia seria sim. Mas não é o caso do governo Lula e de sua candidata. O PAC 2 é mera peça de campanha eleitoral, movida às custas do contribuinte brasileiro. Cerca de 60% das obras inauguradas pelo governo nem mesmo estavam prontas.
Fica claro que não existe compromisso algum com o país. Passada a caravana do governo e de sua candidata; terminada a sessão de auto-elogios do presidente, das críticas aos adversários e da imprensa; findo o comício em que a candidata e seu cicerone pedem voto de forma escancarada, afrontando a Justiça eleitoral, depois que as emissoras de TV filmam, as de rádio e os jornais fazem entrevistas, o palanque é desfeito e tudo volta a ser como antes.
Quem acredita que existe perspectiva de conclusão do que naquele palavrório foi prometido corre o altíssimo risco de se cansar de esperar, se frustrar e concluir que obras não virão dessa pantomima eleitoral.
A responsabilidade direta por esse fiasco gerencial cabe à ministra Dilma Rouseff, chefe da casa Civil, apresentada ao país como a mãe do PAC.
No afã de arranjar-lhe uma bandeira eleitoral, o Presidente da República na verdade passou-lhe um atestado de incompetência administrativa.
Roberto Freire - Presidente Nacional do PPS
Senador Sérgio Guerra - Presidente Nacional do PSDB
Deputado Rodrigo Maia - Presidente Nacional do DEM
Brasília, 29 de março de 2010

Jonathas Telles de Carvalho: exemplo de vida

Jonathas Telles de Carvalho está completando 94 anos de idade nesta terça-feira, 30. Ele é um marco relevante para o rotarismo de Feira de Santana, do Distrito 4390, do Brasil e do mundo. Governador 1980-1981 do então Distrito 455, que abrangia Bahia, Alagoas, Pernambuco e Sergipe, ele completa em 17 de abril 57 anos como integrante do Rotary Club de Feira de Santana.
Pela primeira vez em Feira de Santana, talvez no Distrito, alguém completa meio século e mais sete anos dedicados à atividade rotária. Ele é considerado com unamidade um exemplo para todos os rotarianos, pela sua vida, sua história, seu testemunho. Também pela sua personalidade marcante.
Em 17 de abril de 1953, levado pelo padrinho Clóvis da Silveira Lima (que foi governador do então Distrito 123, em 1954-1955), Jonathas tomou posse na gestão do presidente Joselito Falcão de Amorim (1952-1953).
No Rotary Clube de Feira de Santana, criado 12 anos antes de seu ingresso, em 1941, Jonathas já ocupou praticamente todos os cargos possíveis, desde o seu primeiro ano como rotariano. No ano rotário 1953-1954, ele foi secretário do presidente Luiz Azevedo Souza.
Além de governador (1980-1981), o cargo mais alto do Distrito, Jontahas foi presidente por três vezes, em 1959-1960, 1964-1965 e em 1991-1992, ano do cinqüentenário do primeiro Rotary Club da cidade.
Já foi 1º e 2º vice-presidente, secretário, tesoureiro, protocolo, presidente das Avenidas de Serviços Internos, Serviços Profissionais, Serviços à Comunidade e Serviços Internacionais, além de membro de comissões e subcomissões.
Também fez parte do comissões do Relógio Rotary (monumento que o Clube doou à comunidade em 1997), bem como da comissão de fundação do Rotary Clube Feira de Santana-Olhos d´Água.
Jonathas detém o título de Companheiro Paul Harris. A contribuição de Jonathas ao Rotary é extensiva à cidade.
No relato dos mais de 56 anos de sua vida rotária, vê-se o seu esforço ímpar de contribuição a Feira de Santana. Ele sempre considera que “valeu a pena”.
Quando ele foi governador do Distrito, o lema do presidente do Rotary International, Rolf Klurich, da Finlândia, era “Encontremos Tempo Para Servir”. Ele conta que isso o ajudou muito, pois venceu os desafios. E deu subsídios para responder à questão de “onde ele encontrou tanto tempo para dar conta desta tarefa?”.
Jonathas Carvalho não é só impregnado de Rotary. Em paralelo à atuação constante no clube de serviço, participou de outras atividades, conseguiu fazer muitas outras coisas, conferindo a ele reconhecimento na comunidade.
São exemplos ter sido gerente do Banco de Administração, entre 1960 e 1964; presidente do Sindicato Rural de Feira de Santana, em 1962 e 1963; presidente da Associação Feirense de Assistência Social (Afas), de 1965 a 1967; vice-presidente da Incoveg, primeira indústria instalada no Centro Industrial do Subaé (CIS), de 1965 a 1970; presidente do Movimento de Organização Comunitária (MOC) por duas vezes, entre 1968 e 1970; presidente do Centro das Indústrias de Feira de Santana (Cifs), no biênio 1969 e 1970; provedor da Santa Casa de Misericórdia, de 1971 a 1973; presidente do Conselho do Clube de Campo Cajueiro desde 1973 e até hoje; supervisor administrativo do Centro Social João Marinho Falcão, unidade do Serviço Social da Indústria (Sesi), entre 1974 e 1982; e conselheiro da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), de 1981 a 1983.
Ele nomina a Fundação Jonathas Telles de Carvalho, mantida pelos clubes de Rotary, que mantém o Centro Pedagógico de Apoio ao Deficiente Visual. Pela sua atuação como rotariano foi homenageado pelo então prefeito José Ronaldo de Carvalho, sócio Honorário do Rotary Club de Feira de Santana, dando nome à Escola Municipal que funciona no bairro Conceição. Também é nome de rua, na Santa Mônica.
Ele é detentor da Comenda da Ordem de Albatroz com a Grã-Cruz Máxima, honraria outorgada pelo Museu Histórico Nacional, em abril de 1971, em solenidade no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, dirigida pelo então presidente da Academia Brasileira de Letras, Austregésilo de Ataíde. Trata-se de um título internacional já entregue a figuras como Oliveira Salazar, presidente de Portugal, almirante Augusto Rademaker, vice-presidente do Brasil, Paulo Pimental, governador do Paraná, empresário José Ermírio de Moraes, entre outros. Também é comendador da Ordem do Mérito de Feira de Santana.
No dia 27 de outubro de 2009, ele lançou o livro "Memórias de um Comendador" (Capa), onde estão principalmente memórias de seus mais de 50 anos integrando o Rotary Club de Feira de Santana.
Natural de Feira de Santana, nascido em 1916, Jonathas é casado com D. Cecília. Tem dois filhos, o anestesiologista Marcelo Souza Carvalho e o arquiteto Luís Humberto de Souza. Tem dois netos, um deles, Márcio Carvalho, integra o seu clube.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Malhação de traidores

Ainda existe malhação de Judas, queima de Judas em Feira de Santana? Até o início dos anos 90 uma tradição do Feira Tênis Clube, abrindo o baile Uma Noite no Hawaii, no Sábado de Aleluia. Também em diversos bairros locais.
A tradição católica foi introduzida no Brasil pelos espanhóis e portugueses. É também realizada em diversos outros países, sempre no Sábado de Aleluia. Simboliza a morte de Judas Iscariotes, aquele que traiu a Jesus.
A manifestação folclórica consiste em surrar um boneco do tamanho de um homem, forrado de serragem, trapos e jornais velhos, em um local fixo, como uma forca, e nas ruas. Depois de bota-se fogo no boneco, geralmente com máscara ou placas com o nome de políticos não tão bem aceitos pelo povo. Eles não saem ilesos. A malhação é a pauladas e com bombas que explodem. Como culpados, o povo extravasa insatisfação com a situação que vive.
Na queima de Judas ainda tem a leitura de testamento, com texto especialmente escrito para a ocasião, que arrasam com os políticos.
Se acontecer manifestação em Feira de Santana, nomes de vários políticos considerados traidores vão ser malhados, com certeza.

Casa da Amizade: 50 anos de cidadania e solidariedade

A Casa da Amizade de Feira de Santana completa 50 anos. Trata-se de uma instituição sem fins lucrativos, que tem como objetivo minimizar as desigualdades sociais, buscando a valorização do ser humano através da conscientização do seu papel de cidadão.
Os resultados alcançados pela Casa da Amizade comprovam que é possível construir uma nova realidade pautada no princípio da solidariedade e da filantropia, promovendo-se ações sérias e comprometidas com a população feirense, de sorte a melhorar a qualidade de vida dos assistidos.
A Casa da Amizade promove ações sociais tendentes a apoiar algumas instituições em nossa cidade, a exemplo da Fundação Comendador Jonathas Telles de Carvalho, Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual (CAP-DV), Lar do Irmão Velho, Associação Cristã Feminina de Feira de Santana (ACF), Galpão de Arte, Associação de Apoio a Pessoa Com Câncer (AAPC), entre outras.
No dia 6 de outubro de 2009, aconteceu um marco em evento beneficente na cidade: o VII Festival Beneficente de Tortas, com frequência de cerca de 300 pessoas.
A Casa da Amizade marca presença em eventos realizados pelo International Women's Club, Igreja Senhor dos Passos, Instituto Ronald McDonald e recentemente palestra realizada no Centro de Convenções Acalanto pela deputada estadual Maria Luiza Orge Barradas e Carneiro, primeira dama de Salvador e presidente do Mais Social Movimento de Ação e Integração Social.
Atualmente, a Casa da Amizade tem como presidente Jacira Leal dos Santos Marques. Na tarde desta terça-feira, às 16h30, chá beneficente marca os 50 anos da instituição, na Fundação Jonathas Telles de Carvalho.
(Com informações de Jacira Marques)

Uefs inscreve até esta terça para isenção da taxa do vestibular

A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) inscreve até esta terça-feira, 30, para a isenção da taxa do vestibular 2010.2. A inscrição é feita exclusivamente pela Internet, no portal www.uefs.br, seção Processo Seletivo. O candidato deve ter cursado as três séries do ensino médio ou equivalente, exclusivamente em estabelecimento da rede pública de ensino, no Estado da Bahia.
São oferecidas 2.500 vagas, mesmo número do último vestibular, mas o número poderá ser maior conforme a demanda de servidores efetivos da Uefs e das demais universidades estaduais públicas da Bahia (Uesb, da Uesc, da Uneb) e dependentes diretos, grupos que têm a isenção garantida.
No edital, também disponível no site da Uefs, estão divulgados os procedimentos para inscrição, critérios e prazos. Outras informações na Coordenação de Seleção e Admissão, localizada no prédio da Administração Central da Uefs, ou pelos telefones (75) 3224-8224 e 3224-8030.
(Com informações da Ascom/Uefs)

Curso capacita estudantes de Psicologia em orientação vocacional

Maria Edíria Dantas Guedes está no 7º semestre do curso de Psicologia, alternativa que surgiu depois de incursões por várias áreas, tentando descobrir a vocação. Ela é uma das participantes do Curso de Capacitação em Orientação Vocacional (Foto: Divulgação), que está sendo realizado pelo Colegiado de Psicologia, no campus da FTC Feira. O primeiro encontro aconteceu no dia 25 de março e mais dois estão programados para os dias 8 e 22 de abril.
Hoje, a estudante que já ficou 16 anos afastada da sala de aula avalia que perdeu muito tempo por falta de orientação. “Fiz três vestibulares em áreas diferentes e ainda tentei levar adiante em duas oportunidades”, conta Maria Edíria, lembrando as tentativas de cursar Ciências e Biologia na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). “Me encontrei no curso de Psicologia”, garante.
Assim como ela, Magno Souza, do 8º semestre, também considera que a orientação vocacional é importante para a escolha profissional. “As instituições vocacionais não preparam os estudantes sobre esse aspecto e isso faz com que eles se tornem meros repetidores de opiniões”, diz o estudante. Para ele, a orientação vocacional hoje é uma exigência de mercado.
Já Margarete Carneiro, que cursa o 7º semestre, destaca a necessidade de se estimular a dinâmica do auto conhecimento. “Não é somente o teste vocacional, mas todo o processo”, diz a estudante, que integra o grupo de 30 alunos que participam do curso, que está sendo ministrado pelas professoras Carolina de Matos, Nicole Bisinella e Cristiane Souza, que também é coordenadora do curso de Psicologia.
De acordo com Cristiane, o objetivo do curso é “incrementar a formação dos alunos em orientação e inserção profissional de jovens”. Desse modo, o curso busca refletir sobre os diversos fatores que direcionam uma escolha profissional. A atividade, que tem uma carga horária de 12 horas, é coordenada pelo Núcleo de Apoio em Psicologia Escolar (Nape).
(Com informações de Madalena de Jesus e Socorro Pitombo, da Assessoria de Comunicação, FTC/FSA)

"Fora de controle"

Comentário de Ricardo Noblat:

No passado, desdenhou o canudo da universidade. Por hábito, censura o comportamento da imprensa. Ridicularizou em Cuba a greve de fome e o conceito de direitos humanos.
Na semana passada, para completar, debochou da Justiça. E logo após ter sido punido duas vezes com um total de R$ 15 mil em multas por fazer campanha fora de hora para Dilma.
Saiu no lucro, ressalve-se. O que representam R$ 15 mil para quem se ocupa há mais de um ano e meio em afrontar a lei eleitoral?
No caso, a Justiça foi cega, lenta e conivente. Em benefício da solidez das nossas instituições, digamos, porém, que na maioria das vezes a Justiça se limita a ser cega e lenta.
Manda Paulo Okamoto, atual presidente do Serviço Brasileiro de Apoio a Micros e Pequenas Empresas, pagar a multa! Em 2004, Okamoto pagou do próprio bolso uma grana que Lula devia ao PT. Sindicalistas zelosos já se ofereceram para quitar a multa e agradar Lula. Sem problema.
Problema - e grave - é ver o presidente da República incitar seus seguidores a ignorarem a lei.
Foi assim em Osasco, São Paulo, durante a inauguração de 106 apartamentos inacabados. A multidão começou a gritar o nome de Dilma.
Conhecido por repreender com severidade multidões que vaiam seus aliados, como Lula reagiu?
Disse: "Se eu for multado, vou trazer a conta para vocês".
As pessoas acharam graça e fizeram com as mãos o gesto de assentimento.
A faceta cada vez mais debochada de Lula com tudo e com todos combina com a faceta conhecida de um país galhofeiro, mas é imprópria para o titular do cargo mais importante do serviço público.
Nem os generais da ditadura, nem mesmo Jânio Quadros, por exemplo, ousaram tanto.
Os militares aviltaram a democracia, mergulhando o país numa treva de duas décadas. O folclórico Jânio avacalhou o voto popular mergulhando sua alcoolizada presidência num porre de sete meses que acabou, três anos depois, com a ressaca do golpe militar.
Mas os generais conseguiram manter a pose e a circunstância ensaiadas em suas academias militares, embora a tortura rolasse nos porões.
E Jânio fingiu uma sobriedade expressa em bilhetinhos nervosos que projetavam um bafo austero sobre a administração. Diferente deles todos, Lula não mascara o que é, nem finge o que não é.
Isso é bom quando ele atravessa a barreira que sempre separou governantes de governados e procura atender às necessidades primárias do povo.
É ruim quando do alto de seus impressionantes 76% de aprovação popular e no ocaso de uma administração histórica, sente-se no direito de desafiar qualquer coisa, até mesmo a Justiça.
Com freqüência, a língua nada presa e muitas vezes irresponsável de Lula vergasta instituições, idéias, princípios e verdades.
Em Osasco, ela justificou a falta de revestimento nas paredes dos apartamentos com uma desculpa malandra: "Tem gente que vê o azulejinho de uma cor e na semana seguinte tira e coloca outro".
Qualquer cidadão tem o direito de criticar a imprensa. Eu diria o dever. Ela é poderosa demais para ficar imune a críticas. E se não lhe faltarem sabedoria e bons propósitos, aprenderá com elas.Mas esse não é o objetivo de Lula ao admoestá-la.
Lula é um governante populista e autoritário. Esse tipo de gente prefere uma imprensa servil.
"Não consigo entender a predileção [da imprensa] pela desgraça. Há tanta coisa boa no cotidiano do povo brasileiro", repetiu ele outro dia.
O lamaçal que derrubou o governo de José Roberto Arruda não arrancou de Lula uma só palavra de indignação. “Imagem não quer dizer tudo”, afirmou de cara limpa. Referia-se aos vídeos do escândalo.
OK. Lula foi apenas coerente.
Afinal, o mensalão jamais existiu.
O preso político cubano Orlando Zapata morreu “porque decidiu fazer uma greve de fome”.
E preso político é igual a preso comum. Pois "imagine se todos os bandidos que estão presos em São Paulo entrassem em greve de fome e pedissem liberdade".

Prêmios de distribuição Latinofusion 2010

Com investimento anual na ordem dos 150 mil dólares na promoção e venda de filmes latino-americanos, a Latinofusion consolida-se como empresa líder na gestão de estratégias de promoção e comercialização para o cinema latino no mercado internacional.
Latinofusion, distribuidora “butique” do cinema latino dirigida por Alfredo Calvino, outorgou, pela primeira vez a través de um júri independente do Oficial, o Prêmio Latinofusion de Distribuição ao Melhor Filme Ibero-americano e Melhor Filme Mexicano de Ficção da seleção oficial do Festival Internacional de Cine de Guadalajara.
Os ganhadores dos prêmios de Distribuição Latinofusión 2010 são: “Retratos en un Mar de Mentiras” de Carlos Gaviria (Colômbia) e “Las Buenas Hierbas” de María Novaro (México). O prêmio consiste numa garantia mínima - adiantamento ou ¨minimum guarantee¨ de 20 mil dólares pelos direitos de representação internacional do filme ganhador. Além disso a Latinodifusion garante um investimento adicional em promoção entre 5 e 10 mil dólares.
Adicionalmente, a Latinofusion investe num terceiro prêmio de 20 mil dólares, também pela representação do filme, num outro evento do Festival, o “Guadalajara Construye”, que na sua quarta edição, organiza-se com a finalidade de facilitar a conclusão de longa metragens latino-americanos com dificuldades na fase de pós-produção. Este ano o prémio foi para “Asalto al Cine” de Iria Gómez Concheiro (México).
Em apenas quatro anos de existência, a Latinofusion conta já com um currículo de importantes filmes do cinema latino-americano, entre outros a colecção remasterizada de Glauber Rocha, e sobretudo novos talentos como Tania Hermida, do Equador ("Qué Tan Lejos"), Alicia Scherson, do Chile ("Turistas"), Pablo Fendrik, da Argentina ("El Asaltante"), Hilda Hidalgo, de Costa Rica (Del Amor y Otros Demonios"), Mariana Chenillo do México (diretora do multipremiado “5 Días Sin Nora”) e Alejandro Brugues do filme “indie” cubano "Personal Belongins", que depois de uma rápida e bem sucedida carreira comercial no mercado internacional, começa a filmar em setembro o seu mais ambicioso projeto, "Juan de los Muertos", uma coprodução Espanha (La Zanfoña Producciones) e Cuba (5ta Avenida Producciones), em associação com a Latinofusion.
(Com informações de Patricia Martín, da Proarteclips Portugal)

Comandante do Exército é Cidadão Feirense

Em sessão solene prestigiada por um grande número de pessoas, entre autoridades, lideranças políticas, familiares, companheiros de Rotary Club e amigos do homenageado marcou, na noite de sexta-feira, 26, a entrega do Título de Cidadão Feirense ao tenente-coronel André Eduardo Bélico, comandante do 35º Batalhão de Infantaria. A concessão da honraria pela Câmara Municipal foi iniciativa do vereador Roque Pereira (PT d B) e a sessão foi conduzida pelo presidente da Casa, vereador Antônio Carlos Passos Ataíde (DEM).
Alegria, orgulho, gratidão e, sobretudo, reflexão sobre os méritos para receber a honraria. Foram estes os sentimentos do tenente-coronel ao ser informado que receberia o Título de Cidadão Feirense. Ele lembrou que a missão do Exército é pautada na preparação para a defesa da pátria, formar reservistas e realizar ações complementares em prol da população. Ele destacou programas e campanhas que contaram com o apoio da instituição militar e agradeceu ao poder público e à sociedade pela parceria.
“Acima de quaisquer outras coisas, aprendi a gostar de Feira de Santana, a me preocupar com ações para o seu desenvolvimento, a vibrar pelas suas conquistas e hoje sinto-me filho desta cidade”, afirmou o comandante André Bélico (Foto: Vicen Ferreres/Ascom/Câmara), ao avaliar a sua vida na cidade. Ele recebeu o título das mãos do prefeito Tarcízio Pimenta (DEM), ao lado da esposa Tereza Cristina Rocha Bélico, comandante regional de Bombeiros, coronel Nelson Adames Barbosa e o deputado federal Colbert Martins Filho (PMDB).
Ao saudar o homenageado, o vereador Roque Pereira destacou a integração do tenente-coronel André Eduardo Bélico à sociedade feirense citando a participação efetiva do 35º BI em todos os eventos e campanhas, “quer seja por iniciativa do poder público, ou entidades civis representativas, em apoio à comunidade”. Esta postura, segundo o vereador, contribuiu para reforçar o seu compromisso com a instituição e com a cidade.
(Com informações da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal)

Todo mundo vaiado

No site "Política Livre", a nota Passagem de Lula pela Bahia deixa Wagner e Geddel chamuscados por vaias e Borges, “grogue”:
No cômputo geral da passagem do presidente Lula pelo sul da Bahia, anteontem, o ranking das vaias aos políticos baianos ficou assim distribuído: Jaques Wagner (PT) foi muito vaiado em Ilhéus, onde o PMDB de Geddel Vieira Lima, ministro da Integração Nacional, se articulou rápido para responder à chuva de vaias que o candidato a governador do PMDB havia levado antes, em Itabuna, município onde o PT, liderado pelo deputado federal Geraldo Simões, dá as cartas. De forma que entre os dois ficaram elas por elas (as vaias). Compensações não houve, entretanto, para o senador César Borges (PR), que foi coberto de apupos nada gentis nos dois eventos e, segundo políticos que o acompanharam, do PT e do PMDB, na comitiva do presidente Lula, deixou os municípios praticamente “grogue” com a “rejeição” da audiência presente aos dois atos.

Deu em Claudio Humberto


O grande suicídio

Por Marco Aurélio Guimarães
Na minha pouca convivência de vida pública, começando no movimento estudantil secundarista em Feira de Santana até a participação ativa no Diretório Central dos Estudantes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), culminando em participação na minha cidade de Uauá como candidato a vice-prefeito, vivi momentos magistrais outros nem tanto, mas percebi que tinha um verdadeiro amor pela Ciência Política, e o estudo dela não só na Bahia me permitem trazer tona algumas reflexões do que encaro como os grandes suicídios da política brasileira:
1. Vi uma situação estranha no Estado de Sergipe, o grande líder da oposição da época e hoje deputado Jackson Barreto, derrotado por pouco mais de 20.000 votos em 1994 para Albano Franco, quatro anos mais tarde liderava as pesquisas de intenção para governador. Pasmem senhores, larga a oposição, faz uma aliança com o governador Albano e se lança candidato ao Senado. Resultado perdeu as eleições para a então desconhecida Maria do Carmo Alves, cujo grande mérito era ser esposa do ex governador João Alves e ter sido candidata a pedido do marido porque nenhuma liderança política aceitou o convite. Achavam que não haveria uma eleição e sim um passeio de Jackson Barreto.
2. Em Itabuna, o maior adversário do então prefeito Fernando Gomes, o deputado Geraldo Simões deixa de ser candidato e indica sua esposa Juçara Feitoza para concorrer ao pleito. Líder inconteste de todas as pesquisas eleitorais tinha em seu encalço o deputado Fábio Santana, um dos grandes adversários do deputado Simões. O prefeito, para não ficar sem candidato, opta por uma solução caseira e lança seu vice, o desconhecido Capitão Azevedo. Há pouco menos de 20 dias das eleições em uma articulação operada nos bastidores do governo e visando liquidar a fatura eleitoral, o deputado Fábio Santana renuncia e declara apoio a Juçara. Parecia que a eleição havia acabado ali. O povo respondeu e o ilustre desconhecido Capitão Azevedo é o prefeito de Itabuna.
3. Em Feira de Santana, o deputado federal Colbert Filho em 1996, traz para seu palanque o ex-governador João Durval, tido como um dos maiores adversários do seu falecido pai. Colbert tinha assento garantido no segundo turno. Era tido como nome certo para a disputa com o ex-prefeito José Falcão. Ficou de fora, e um estreante político, ex-reitor da Uefs, Josué Melo, lhe tirou a vaga.
Utilizo apenas esses casos para afirmar, sem tentar ser vidente, que o ex-governador e senador César Borges, será mais um desses. Ao se aliar ao PT, o senador tão vilipendiado pelos petistas ontem e hoje (exemplo da inauguração do Gasene, em Ilhéus e Itabuna), acaba de dar adeus à vida pública. Atrevo-me a dizer que cometeu o maior suicídio eleitoral da história recente política baiana. Não terá os seus votos históricos vinculados umbilicalmente a estrutura do carlismo e não obterá votação junto aos eleitores tradicionais do PT, junte-se a isso o desejo enorme que ronda as lideranças políticas de derrotá-lo neste pleito, que são supra partidárias, vão do Democratas ao PT. Assim, a eleição ao Senado terá um representante da estrutura da aliança Serra/Paulo Souto e um da aliança Dilma/Wagner, já que o ministro Geddel Vieira Lima não dispõe de nomes competitivos para as vagas senatórias.
No primeiro caso, aparece o ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo de Carvalho, no segundo a ex-prefeita de Salvador deputada Lídice da Matta, com um pequeno adendo, se não for esta a candidata e sim o ex-governador Otto Allencar, o efeito César vai atingi-lo também. E aí pode ser que o sortudo verde, o deputado Edson Duarte venha a ser o outro senador da Bahia. Não duvidem disto.
* Marco Aurélio Guimarães é economista

"Serra oscila em torno da maioria absoluta no primeiro turno"

Deu no "Ex-Blog do César Maia":
1. Levando em conta todas as pesquisas de todos os institutos em 2010, a possibilidade de Serra vencer no primeiro turno numa eleição sem Ciro vai se consolidando. A série de todos os institutos é Serra com 51%, 51%, 52%, 48%, 48% e 50%.
O Ex-Blog lista todas as pesquisas de todos os institutos e de cada um deles, com Ciro e sem Ciro, em intenções de voto com e sem brancos/nulos/não sabe.
Fonte: http://www.cesarmaia.com.br/

"Agenda de Lula só tem campanha"

Deu no Blog Coturno Noturno:
Lula não trabalha para fazer campanha da Dilma. Os números são oficiais.
O site da Presidência da República é um manancial de informações. Toda a movimentação presidencial está ali. As agendas. Os eventos. A cobertura interna que alimenta a imprensa pública e privada.
Sabe em quantos eventos Lula participou junto com a Dilma apenas em 2010? 41 eventos, entre inaugurações, promessas, visitas etc. Sabe quantas fotos no site presidencial, de Lula com a candidata, esta intensa movimentação gerou? 204 fotos! Tem foto de caras, bocas, biquinhos, mãozinhas, brincadeirinhas...
Agora, atenção: sabe quantas agendas oficiais de trabalho o Lula teve com a Dilma nos últimos 85 dias? Uma, uma única agenda oficial, de despacho, de reunião interna!
Quer ver como Lula abandonou completamente o trabalho para fazer campanha para Dilma? Paulo Bernardo, ministro do Planejamento do Brasil: quatro agendas com Lula em 2010, um único evento. Guido Mantega, ministro da Fazenda do Brasil: três agendas, nenhum evento com Lula. José Alencar, vice-Presidente do Brasil: quatro agendas, cinco eventos com Lula.
Os números não mentem. Lula trocou a agenda de trabalho por uma agenda de campanha eleitoral. Os números não mentem. São oficiais. São da própria Presidência da República.

domingo, 28 de março de 2010

Aprovada profissão de pastor

Projeto de lei, de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que transforma teologia em profissão, foi aprovado. A medida beneficia o futuro desses líderes de igrejas evangélicas.
O projeto do bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus regulamenta a profissão, até mesmo para aqueles que não são formados em Teologia. Além disso, o texto de Crivella prevê a criação, pelo Poder Executivo, de um Conselho Nacional de Teólogos.
De acordo com as cláusulas do projeto, só poderá exercer a profissão e ser considerado teólogo aquele que tiver curso superior de Teologia reconhecido pelo poder público; diplomado em curso superior similar no exterior, após revalidação do diploma no Brasil; e os que, embora não diplomados, estejam exercendo a atividade quando a lei for publicada.
Enfim, para os que não têm formação superior em Teologia basta praticar vida contemplativa, realizar ações sociais na comunidade ou estar há mais de cinco anos exercendo a atividade efetivamente para se declarar teólogo.
No Projeto de Lei, discrimina-se a função de um teólogo, que é de supervisionar, orientar, coordenar, planejar, elaborar, programar, implantar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos, programas e projetos atinentes à realidade científica da religião.
Fonte: www.creio.com.br

Feirense ratifica título de "campeão local"

No início de março, o Blog Demais postou a nota sobre o "campeonato local" dentro da fase do Campeonato Baiano encerrada no domingo, 7, quando o Feirense, que diria, foi o "campeão".
O time empatou um jogo (0 a 0) e ganhou outro (1 a 0) do Bahia de Feira. Por sua vez, o Bahia de Feira, além desses jogos, empatou duas vezes (ambas por 0 a 0), com o Fluminense de Feira, que não enfrentou o Feirense.
O Feirense ratifica o título, com a vitória neste domingo, 28, por 3 a 2 contra o Fluminense de Feira, com quem havia empatado em 0 a 0 na quarta-feira, 24.
Em quatro jogos, o time ganhou dois jogos e empatou dois contra adversários da cidade, ficando invicto.

"Dane-se o país"

Por Mary Zaidan
A repugnante frase do então governador de São Paulo, Orestes Quércia - “Quebrei o Estado, mas elegi meu sucessor” -, tem tudo para virar fichinha perto dos abusos do presidente Lula para tentar eleger Dilma Rousseff.
Protegido pela couraça da popularidade e há muito só com olhos nas eleições, Lula age sem qualquer limite. Jamais desce do palanque e lança seus dardos para todos os lados. Agride a fiscalização do Tribunal de Contas da União, que “paralisa o país”, zomba da Justiça Eleitoral e culpa terceiros quando seus tiros acham os pés.
Faz o que não deveria e não poderia. E, livre, leve e solto, sem oposição que lhe puxe os freios, ainda acusa a imprensa de só noticiar os malfeitos.
Lula consegue até o aval do adversário, o pré-candidato tucano José Serra, que, com a mesma tortuosidade de raciocínio, taxou de “leviandade em matéria jornalística” as críticas que recebe e, assim como Lula, reclamou de não ver notícias positivas de seu governo. Ambos fingem que não sabem a diferença entre jornalismo e publicidade, embora gastem fortunas no segundo item.
Às leis e às instituições, o presidente parece não ter lá muito apreço. Trata-as sempre de acordo com sua conveniência. A Justiça torna-se injusta quando lhe desagrada. O Congresso Nacional - o mesmo que ele dizia abrigar “300 picaretas” – tem valor se lhe é dócil e servil, e vira o culpado da vez quando atua com alguma independência.
Basta lembrar a votação que extinguiu a CPMF ou a recente alteração, pela Câmara dos Deputados, da divisão dos royalties do petróleo, que golpeou de morte o Rio de Janeiro do aliado Sérgio Cabral (PMDB). Foi Lula quem antecipou o debate sobre o pré-sal, insistindo na urgência urgentíssima do projeto que ele enxergava como trunfo eleitoral. Como a flecha cravou o alvo errado, o culpado passou a ser o Parlamento.
Lula transfere culpas com a mesma naturalidade com que infringe leis. Na última quarta-feira, de uma só vez jogou no lixo a legislação eleitoral e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), um dos pilares da estabilidade econômica.
Ao anunciar que enviará ao Congresso uma proposta de lei que, a exemplo do que já fizera com o PAC, classificará como transferência obrigatória repasses para prefeituras inadimplentes, Lula não só rasgou a LRF, como incentivou o seu descumprimento. O efeito perverso da idéia vai ainda mais longe, pois é sabido que indulto a devedores acaba por penalizar os que se esforçam para manter seus pagamentos em dia.
Sob qualquer ótica, é inadmissível que um presidente da República estimule ilegalidades. Mas Lula parece fazê-lo sem pestanejar. Opta pelas vistas grossas quanto às invasões do MST, tergiversa sobre o envolvimento dos seus em escândalos, protege aliados a qualquer custo, até mesmo alguns malversadores confessos. José Sarney, Renan Calheiros, Delúbio Soares e outros tantos que o digam.
Se estimular a ilegalidade já choca, pior ainda é cometê-la.
No palanque em que mimou prefeitos mal pagadores e no dia seguinte, em Tatuí, no interior de São Paulo, Lula voltou a fazer chacota da Justiça Eleitoral, que já lhe imputou duas multas por propaganda antecipada. Explicou que estava proibido de dizer o nome de sua candidata - deixa malandra e ensaiada para que a platéia, em delírio, entoe o coro: “Dilma, Dilma”.
Irrisórias ou não, custem o que custar, as penalidades, aplicadas meses depois dos delitos, são incapazes de inibir Lula de protagonizar propaganda eleitoral explícita, com recursos públicos, nos palanques do governo.
Da mesma forma, parece não se importar com a quebradeira moral que patrocina e o tamanho da pendura que está deixando para o futuro. Mas também isso não tem a menor importância para quem só pensa em eleger o seu sucessor.
Perto de Lula, Quércia é quase um ingênuo.

* Mary Zaidan é jornalista. Artigo publicado no "Blog do Noblat"

"Medo do medo"

Por Lya Luft, na "Veja"
Tenho observado alguns esforços psicopedagógicos no sentido de tornar nossas crianças politicamente corretas - postura que muitas vezes nos transforma em seres tediosos, sem graça nem fervor. Contos de fadas, por exemplo, alimento da minha alma de criança, raiz de quase toda a minha obra adulta, sobretudo romances e contos, foram originalmente - dizem estudiosos -narrativas populares, orais, de povos muito antigos. Assim eles representavam e tentavam controlar seus medos e dúvidas, carentes das quase excessivas informações científicas de que hoje dispomos. Nascimento e morte, sexo, sol e lua, raios e trovões, o brotar das colheitas lhes pareciam misteriosos, portanto fascinantes.
Muito mais recentemente, escritores como Andersen e os irmãos Grimm adaptaram tais relatos ao mundo infantil e criaram suas maravilhosas histórias, que unem, como a vida real, o belo e o sinistro. Uma sereia quer pernas para namorar seu príncipe na praia, mas o sacrifício é terrível, a cada passo de suas novas pernas, dores inimagináveis a dilaceram. Uma princesa, sua família, séquito e criados do castelo dormem um sono profundo, maldição de uma fada má, e só serão libertados pelo príncipe salvador - que, é claro, sempre aparece. Branca de Neve, Rapunzel e dezenas de outros personagens alimentaram nossa fantasia e continuam a alimentar a das crianças que têm sorte, cujos pais e escolas lhes proporcionam contato cotidiano com esses livros.
Porém, faz algum tempo, há um movimento para reformular tais relatos, tirando-lhes sua essência, isto é, o misterioso e até o assustador. Lobos seriam bobalhões e vovozinhas umas pândegas, só existiriam fadas boas, e as bruxas, ah, essas passam a ser velhotas azaradas. Até cantigas de roda seculares tendem a ser distorcidas, pois atirar um pau num gato é uma crueldade, como se fosse preciso explicar isso para as crianças saberem que animais a gente ama e cuida - se é assim que se faz em casa.
Vejo em tudo isso um engano e um atraso. Impedindo nossas crianças do natural contato com essas antiquíssimas histórias, que retratam as possibilidades boas e negativas do mundo, nós as deixamos despreparadas para a vida, cujos perigos entram hoje em seus quartos, rondam escolas e clubes, esperam na esquina com um revólver na mão de um drogado, ou de um psicopata lúcido e frio, sem falar nos insidiosos pedófilos na internet.
Estamos emburrecendo nossas crianças e jovens, mesmo querendo seu bem? E, afinal, o que será o seu bem? Ignorar o que existe de sombrio e mau, caminhar feito João e Maria alegrinhos, não abandonados pelos pais, mas procurando borboletas no mato? Receio que a gente esteja cometendo um triste engano, deformando histórias e até cantigas que fazem parte do nosso imaginário mais básico com arquétipos humanos essenciais.
Em compensação, adolescentes e crianças procuram o encanto do misterioso lendo sobre vampiros, bruxos e avatares, vendo seus filmes e pesquisando na internet. Por que isso? - me perguntou recentemente um pai. Porque, neste momento de altíssima tecnologia, a alma humana busca a expectativa, o segredo e o susto. Precisa conhecer o mal para se acautelar e se proteger, o belo e o bom para crescer com esperança. Mas nós, pedagogos e pais, nem sempre seguros e informados, começamos a querer alisar excessivamente a estrada para eles, não lhes ensinando que o mal existe, assim como o bem, que o belo nos atrai, assim como o monstruoso, e que é preciso desenvolver discernimento (gosto dessa palavra), isto é, a capacidade de entender e distinguir o melhor do pior, a fim de fazer com mais clareza e segurança as inevitáveis escolhas.
Mas se, porque isso nos tranquiliza, tratamos as crianças como imbecis, e queremos nosso adolescente infantilizado por um longo tempo, exigindo-o cada vez menos em casa, na escola e nas universidades - embora deixando que se sexualize de forma precoce e criminosa -, vai ser difícil que tenham informação, capacidade de julgar e escolher, que seriam nosso maior e melhor legado para elas.

Mais Reinaldo Azevedo sobre pesquisa

SUBJORNALISMO, PESQUISISMO E VERGONHA: O COMBINADO É QUE A CANDIDATURA DE SERRA SERIA ASSASSINADA ONTEM. DEU ERRADO! ELE AINDA PODERIA VENCER NO PRIMEIRO TURNO!!!

Os SEDIZENTES analistas políticos dedicam-se a um verdadeiro espetáculo de tolices, desculpas esfarrapadas, teorias tiradas do bolso do colete - se ainda se usasse colete - para justificar a frustração com a recuperação de José Serra no Datafolha. Segundo pesquisa divulgada ontem, ele tem 36% das intenções de votos, contra 27% de Dilma. Ela oscilou um ponto para baixo, e ele cresceu 4 em relação à pesquisa de um mês atrás. A diferença, que era de quatro pontos, agora é de 9. No segundo turno, ele saltou de 45% para 48%, e ela oscilou dois pontos para baixo: de 41% para 39%.
O jornalismo online dos grandes veículos - VÊNIA MÁXIMA, CONFUNDEM-SE ÀS VEZES COM SITE PETISTAS, QUANDO NÃO SÃO TERRA DE NINGUÉM - ainda não conseguiu “repercutir”, como dizem, a notícia adequadamente. HÁ, NA PRÁTICA, UM GRANDE ESFORÇO PARA ESCONDÊ-LA. Atenção! No cenário em que Ciro não disputa, Serra obtém 40% dos votos, contra 30% de Dilma e 10% de Marina. Como observei ontem, isso significa que ele poderia vencer a disputa no primeiro turno - está na margem de erro. IMAGINEM SE A PESQUISA DATAFOLHA ESTIVESSE INDICANDO A POSSIBILIDADE DE DILMA VENCER A DISPUTA NO PRIMEIRO TURNO…
Aliás, imaginem o que estaria em curso se tivesse acontecido, como os SEDIZENTES esperavam, o tal “X” (lê-se “xis” mesmo…), e Dilma tivesse agora uma porcentagem maior do que a de Serra, ainda que dentro da margem de erro…
Não quero aqui ficar especulando sobre intenções. Escrevo sobre uma esfera de expectativas: eu não tenho dúvida de que o Datafolha saiu às ruas anteontem e ontem para PARA LIQUIDAR A FATURA. Assim como captou o nada surpreendente crescimento de Dilma logo depois de ela se sagrar a candidata no Congresso do PT, o resultado “combinado” do levantamento de agora deveria evidenciar a morte da candidatura Serra.
“Resultado combinado”? Não! Não estou dizendo que o Datafolha manipula seus números ou é subordinado ao PT. Estou dizendo que os pesquisólogos haviam “combinado” entre si, na sua “teorética” furada, que a inversão se daria neste ponto. Só que política, como se tem insistido aqui, é um pouco mais do que isso.
COMO DIGO SEMPRE, NÃO BRIGO COM PESQUISAS, MAS BRIGO COM PESQUISÓLOGOS. Se o método for honesto, números são números. MAS ME DIGAM: O QUE CONFERE AUTORIDADE INTELECTUAL E PROFISSIONAL PARA LEVANTADORES DE DADOS SE TRANSFORMAREM EM ORÁCULOS DA POLÍTICA? Oráculo? O que dizer a cada um deles senão a mais famosa sentença oracular: “Conhece-te a ti mesmo!!!” E isso significa ter noção dos próprios limites.
TENHO MEUS GOSTOS E ESCOLHAS, CONHECIDOS PELOS LEITORES - JAMAIS ME POSICIONO COMO O JUIZ NEUTRO -, mas procuro jamais trapacear na argumentação. Admiro a prática dos sofistas, dos retóricos, mas prefiro a “ironia socrática”, buscando a verdade com algumas perguntas na esperança de que os interlocutores e eu mesmo tenhamos noção do quanto ainda ignoramos. Aquele papo, sacam, do “só sei que nada sei”? Sócrates, que era Sócrates, era mais comedido…
Meus textos estão em arquivo. Podem ser revisitados a qualquer tempo. O que tenho lastimado na cobertura jornalística é a formidável capacidade de o PT engravidar o jornalismo pelo ouvido. Trata-se de um verdadeiro escândalo intelectual: a “virada” de Dilma era de tal modo dada como certa que alguns se vêem tentados a ler o resultado da pesquisa Datafolha pela perspectiva da negação, não da afirmação - vale dizer: Dilma NÃO ultrapassou Serra.
Por enquanto, o povo insiste em negar o que estabelece a teoria dos SEDIZENTES. Mais um pouco, e haverá pesquisólogo bravo com os eleitores: “Eles estão nos traindo”.
EU NÃO SEI QUEM VAI GANHAR A ELEIÇÃO. O QUE EU SEI É QUE ESSE MODELO DE PESQUISISMO FOI PARA O BREJO. OS RESPONSÁVEIS PELOS INSTITUTOS DE PESQUISA DEVERIAM SE IMPOR UM SILÊNCIO OBSEQUIOSO. DEVERIAM SER COMO DEVERIAM SER (!!!) OS JUÍZES E SÓ FALAR NOS AUTOS. NO CASO, OS SEUS AUTOS SÃO OS NÚMEROS.
A melhor análise que um “pesquisólogo” pode fazer ainda é está: “Fulano tem x%, e Beltrana, y%. O resto não é comigo”.
Quanto aos sedizentes do jornalismo, seus chefes e patrões deveriam fazer com eles o que exigem que o poder público faça com os incompetentes: “Errou, dançou!” Acho bacana a ecologia que garante, numa atividade intelectual, a sobrevivência dos mais… inteligentes! Se isso parecer duro demais, talvez baste um pito à moda antiga: “Tenham vergonha na cara e parem de fazer campanha”.