De Helio Fernandes
Até agora nada de concreto, positivo, seguro, foi declarado ou revelado a respeito do que aconteceu no fim da noite de terça, início da madrugada de quarta. Tudo continua no escuro. Lula: “Não vou dizer nada, não quero falar sobre assunto tão complexo”. Completando: “Convoquei uma reunião com técnicos e especialistas, aí sim, saberemos”. Realmente convocou mas não compareceu. Quer dizer que continua sem saber? O primeiro a falar foi o professor Pinguelli Rosa, à 7 da manhã de quarta, no “Bom Dia, Brasil”. Segundo cálculos que estariam disponíveis (?) à tarde, afirmou: “Foi um acidente, acidentes acontecem”. Está bem, professor, acontecem mesmo. Mas quando atingem 60 milhões de pessoas, deixam 18 estados no escuro, e as informações não passam de informes, é preciso alguma coisa mais consistente, mais sólida, não adianta transferir toda culpa para um município desconhecido, como Itaverá.
O mesmo credenciado e titulado Pinguelli Rosa, afirmou na televisão: “A dificuldade do RELIGAMENTO foi pior do que o APAGÃO”. Essa foi a informação mais clara e mais elucidativa, gravíssima, dita por quem conhece o problema, de fora e de dentro. Tudo confirmado pelos fatos. O APAGÃO propriamente dito não durou mais do que 35 ou 40 minutos. O RELIGAMENTO, mais de duas horas. Basta o exemplo do Paraguai: mais de 80 por cento abastecido por Itaipu, ficou 35 minutos, no escuro, a luz se fez a seguir, porque o RELIGAMENTO era praticamente automático. Pinguelli Rosa foi presidente da Eletrobras, dona Dilma, ministra de Minas e Energia. Depois do professor surgiram dezenas de “explicações que não explicavam coisa alguma”. Aproveitaram o APAGÃO (ou a dificuldade de RELIGAMENTO?) para um novo choque (elétrico) PLEBISCITÁRIO entre o governo FHC, e o atual (e também futuro?) tendo como base a eleição de 2010. É perda de tempo. A candidata (?) de Lula que deveria se preservar, saiu correndo para os jornais e televisões: “Se FHC quer comparação, nosso governo dá de 400 a zero no dele”. Que infelicidade ou impropriedade. Não é assim que a senhora vai SUBIR nas pesquisas, FHC não tem mais o que CAIR.
Mas os 60 milhões apagados e outros 140 milhões assustados, querem mais iluminação, e menos ambição ou exibição. A tal reunião que Lula explicou que havia convocado, se realizou, mas em público, 14 pessoas numa longa mesa, discutindo o quê? Aqueles 14 presentes, só quatro ou cinco tinham condições, competência e conhecimento para entender e lógico, explicar. Evidentemente, que defendo a transparência, sempre. Mas aquela reunião (TÉCNICA?), deveria ter se realizado num local fechadíssimo, sem hora para terminar, mesmo que durasse 24 horas ou mais. Aí sim, esses responsáveis poderiam convocar os órgãos de comunicação, para ler a conclusão a que chegaram, ou as dúvidas que não conseguiram eliminar. Mas o país inteiro ficaria menos apreensivo e mais informado sobre o que aconteceu e o que pode vir a a acontecer. Deixaram tudo concentrado com o ministro de Minas e Energia, pai de Edinho 30. E ele falou: “O apagão foi provocado por alterações climáticas e perturbações da atmosfera”. Portanto, não foi um apagão, e sim um Edison Lobão.
O mesmo credenciado e titulado Pinguelli Rosa, afirmou na televisão: “A dificuldade do RELIGAMENTO foi pior do que o APAGÃO”. Essa foi a informação mais clara e mais elucidativa, gravíssima, dita por quem conhece o problema, de fora e de dentro. Tudo confirmado pelos fatos. O APAGÃO propriamente dito não durou mais do que 35 ou 40 minutos. O RELIGAMENTO, mais de duas horas. Basta o exemplo do Paraguai: mais de 80 por cento abastecido por Itaipu, ficou 35 minutos, no escuro, a luz se fez a seguir, porque o RELIGAMENTO era praticamente automático. Pinguelli Rosa foi presidente da Eletrobras, dona Dilma, ministra de Minas e Energia. Depois do professor surgiram dezenas de “explicações que não explicavam coisa alguma”. Aproveitaram o APAGÃO (ou a dificuldade de RELIGAMENTO?) para um novo choque (elétrico) PLEBISCITÁRIO entre o governo FHC, e o atual (e também futuro?) tendo como base a eleição de 2010. É perda de tempo. A candidata (?) de Lula que deveria se preservar, saiu correndo para os jornais e televisões: “Se FHC quer comparação, nosso governo dá de 400 a zero no dele”. Que infelicidade ou impropriedade. Não é assim que a senhora vai SUBIR nas pesquisas, FHC não tem mais o que CAIR.
Mas os 60 milhões apagados e outros 140 milhões assustados, querem mais iluminação, e menos ambição ou exibição. A tal reunião que Lula explicou que havia convocado, se realizou, mas em público, 14 pessoas numa longa mesa, discutindo o quê? Aqueles 14 presentes, só quatro ou cinco tinham condições, competência e conhecimento para entender e lógico, explicar. Evidentemente, que defendo a transparência, sempre. Mas aquela reunião (TÉCNICA?), deveria ter se realizado num local fechadíssimo, sem hora para terminar, mesmo que durasse 24 horas ou mais. Aí sim, esses responsáveis poderiam convocar os órgãos de comunicação, para ler a conclusão a que chegaram, ou as dúvidas que não conseguiram eliminar. Mas o país inteiro ficaria menos apreensivo e mais informado sobre o que aconteceu e o que pode vir a a acontecer. Deixaram tudo concentrado com o ministro de Minas e Energia, pai de Edinho 30. E ele falou: “O apagão foi provocado por alterações climáticas e perturbações da atmosfera”. Portanto, não foi um apagão, e sim um Edison Lobão.
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