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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Análise equivocada de Sérgio Carneiro

Por Rocha Martinez
A edição do jornal “Tribuna Feirense”, de quinta-feira, 9, trouxe uma entrevista com o candidato derrotado à Prefeitura Sérgio Carneiro (PT), onde ele diz que a culpa da derrota foi da falta de união das oposições ao governo de José Ronaldo. Ora, “prima facie”, esta afirmação leva crer aos desavisados que o candidato opositor faz a sua autocrítica na derrota. Mas, tal afirmação é, antes de tudo, uma escamoteação da verdadeira situação política, tanto do entrevistado quanto de Colbert Martins Filho (PMDB). Ambos comparecem na mídia, tentando apresentar-se para consumo, como pessoas humildes. Entretanto, a realidade é outra. Não têm nada de humildes. A derrota acachapante que sofreram foi-lhes imposta goela abaixo, sem possibilidade de reversão.
O “mea culpa” de Sérgio Carneiro é de uma superficialidade desnudada, pois, independente da união que poderia existir entre os opositores, agregando-se até mesmo o insignificante contrapeso, que foi José Almeri (PSDB), não mudaria o rumo das eleições que levou Tarcízio Pimenta (DEM) a uma vitória esmagadora e, consolidou ainda mais o prestígio de José Ronaldo de Carvalho.
Poderia existir um só candidato, fosse Sérgio ou Colbert, com a presença de Jaques Wagner ostentando a promessa permanente do Hospital das Crianças, ou Lula com o raquítico Bolsa Família, ainda assim, Tarcízio ganharia a eleição. É de bom tom lembrar que a campanha não é o aspecto principal de uma eleição. Pode ser até fundamental, quando existe um equilíbrio entre os concorrentes, o que não ocorreu em nenhum momento em Feira de Santana. Tarcízio Pimenta iniciou a campanha com o percentual médio de 50 pontos percentuais e neste permaneceu, até o dia da eleição, consagrando-se com expressiva votação.
Ao deputado federal Sérgio Carneiro fica uma grande lição pela sua longa ausência de Feira de Santana. A campanha ajuda, mas, não decide uma eleição. O que decide é o trabalho, o convívio anterior e o contato junto ao povo. Assim procedendo, a comunidade responde positivamente sufragando o nome do benfeitor nas urnas.
Dessa forma, concluímos que a análise de Sérgio Carneiro sobre a derrota é plenamente equivocada.
Advogado e escritor, Rocha Martinez é colaborador do Blog Demais

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