Por Cristóvam Aguiar
Certa vez, no lançamento de um evento que seria realizado pela Arquidiocese de Feira de Santana, o prefeito José Ronaldo sugeriu ao arcebispo, dom Itamar Vian, que contratasse boas atrações. E na oportunidade sugeriu o nome da banda Calcinha Preta.
Na primeira oportunidade que tive de me aproximar do prefeito, eu cochichei no ouvido dele que a “imprensa marrom”, como é chamada a imprensa parcial e passional, daria a seguinte manchete: “Prefeito sugere ao bispo ver Calcinha Preta”. Dessa forma, desviaria o foco do evento para um possível ato licencioso que o prefeito teria sugerido ao bispo. O leitor incauto, leria apenas a manchete, e passaria a acreditar numa mentira.
A forma como a imprensa, local e estadual, tratou o fato de uma senhora que morreu numa ambulância, vinda de Retirolândia para Feira de Santana, é digna de uma imprensa marrom. Todas as manchetes chamavam a atenção para as declarações dos parentes da falecida, que diziam ter chamado o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), de Feira de Santana, e que não foram atendidos.
Isso deu margem a que adversários políticos do prefeito José Ronaldo botassem falação nos microfones sempre ávidos de notícias. A bem da verdade, as matérias tratam dos fatos verdadeiros e mais importantes ocorridos no decorrer do processo. Mas, como disse, o leitor incauto, prende-se apenas à manchete, e o que fica para ele é uma imagem ruim para o Samu, para a Secretaria Municipal de Saúde e para o prefeito de Feira de Santana. Isso é velhacaria. Isso é má fé.
Quanto aos fatos que considero mais relevantes, e que deveriam ser apurados, não só para imprensa, mas também pelas autoridades às quais compete fiscalizar tais ocorrências, são:
1 – Por que a ambulância quebrou? Falta de manutenção por parte da Prefeitura de Retirolândia, ou puro acaso do destino;
2 – Por que a mulher não pode ser colocada em um outro veículo qualquer e trazida para Feira?;
3 – Por que o Samu de Feira não deu o socorro solicitado?
Respondendo a estas questões: A primeira, só uma fiscalização por parte de quem compete fazê-la, poderá ter a resposta certa. Já à segunda, respondo eu. Já que a ambulância não era uma UTI, a mulher poderia sim, ser colocada em qualquer veículo, mas não o foi porque, nestes tempos em que vivemos, solidariedade não existe mais entre as pessoas, muito menos em estradas, onde campeia a insegurança.
Já a terceira questão, ficou bem clara em todas as declarações que ouvi. As seis ambulâncias do Samu estavam ocupadas. Mas, ainda assim, tão logo uma delas ficou livre, acorreu ao local, chegando, inclusive, junto com o Corpo de Bombeiros, mas, era tarde, a mulher havia falecido, porque seu estado de saúde era grave.
Vale salientar que o Samu, um serviço que chegou a Feira de Santana, via Governo Federal, como uma benção dos céus, além de ter poucas viaturas para o tamanho da cidade, sofre com constantes trotes, o que atrasa o atendimento aos verdadeiros chamados.
Na primeira oportunidade que tive de me aproximar do prefeito, eu cochichei no ouvido dele que a “imprensa marrom”, como é chamada a imprensa parcial e passional, daria a seguinte manchete: “Prefeito sugere ao bispo ver Calcinha Preta”. Dessa forma, desviaria o foco do evento para um possível ato licencioso que o prefeito teria sugerido ao bispo. O leitor incauto, leria apenas a manchete, e passaria a acreditar numa mentira.
A forma como a imprensa, local e estadual, tratou o fato de uma senhora que morreu numa ambulância, vinda de Retirolândia para Feira de Santana, é digna de uma imprensa marrom. Todas as manchetes chamavam a atenção para as declarações dos parentes da falecida, que diziam ter chamado o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), de Feira de Santana, e que não foram atendidos.
Isso deu margem a que adversários políticos do prefeito José Ronaldo botassem falação nos microfones sempre ávidos de notícias. A bem da verdade, as matérias tratam dos fatos verdadeiros e mais importantes ocorridos no decorrer do processo. Mas, como disse, o leitor incauto, prende-se apenas à manchete, e o que fica para ele é uma imagem ruim para o Samu, para a Secretaria Municipal de Saúde e para o prefeito de Feira de Santana. Isso é velhacaria. Isso é má fé.
Quanto aos fatos que considero mais relevantes, e que deveriam ser apurados, não só para imprensa, mas também pelas autoridades às quais compete fiscalizar tais ocorrências, são:
1 – Por que a ambulância quebrou? Falta de manutenção por parte da Prefeitura de Retirolândia, ou puro acaso do destino;
2 – Por que a mulher não pode ser colocada em um outro veículo qualquer e trazida para Feira?;
3 – Por que o Samu de Feira não deu o socorro solicitado?
Respondendo a estas questões: A primeira, só uma fiscalização por parte de quem compete fazê-la, poderá ter a resposta certa. Já à segunda, respondo eu. Já que a ambulância não era uma UTI, a mulher poderia sim, ser colocada em qualquer veículo, mas não o foi porque, nestes tempos em que vivemos, solidariedade não existe mais entre as pessoas, muito menos em estradas, onde campeia a insegurança.
Já a terceira questão, ficou bem clara em todas as declarações que ouvi. As seis ambulâncias do Samu estavam ocupadas. Mas, ainda assim, tão logo uma delas ficou livre, acorreu ao local, chegando, inclusive, junto com o Corpo de Bombeiros, mas, era tarde, a mulher havia falecido, porque seu estado de saúde era grave.
Vale salientar que o Samu, um serviço que chegou a Feira de Santana, via Governo Federal, como uma benção dos céus, além de ter poucas viaturas para o tamanho da cidade, sofre com constantes trotes, o que atrasa o atendimento aos verdadeiros chamados.
De resto, querer imputar ao prefeito, à Secretaria de Saúde ou à direção do Samu, qualquer culpa no ocorrido, como disse antes, é politicagem, velhacaria, má fé.
Cristóvam Aguiar é jornalista
2 comentários:
O Blog de Colbert, por exemplo, aproveitou e mandou: SAMU de Feira é acusado de negligência
Uma voz que se levanta contra a manipulação feita.
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