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quinta-feira, 31 de julho de 2008

Secretário da Cultura faz prestidigitação com Teatro e Centro de Convenções



Maquete do projeto original do Teatro e Centro de Convenções
Arquivo

Neste momento político, a passagem do secretário de Cultura Márcio Meirelles por Feira de Santana, na sexta-feira, 25, nublou ainda mais a situação do Teatro e Centro de Convenções (ou Centro Múltiplos de Eventos, assim, sem concordância, em placa colocada, como quer o governo petista) para os artistas e a população de Feira de Santana. Quem não conhece o projeto de arquitetura e urbanismo elaborado pela Eduardo Carlomagno Arquitetos Associados está confuso e dando opiniões desencontradas. A partir do próprio secretário, que está praticando prestidigitação, tentando iludir a comunidade, dando conotações políticas em projeto técnico. Assim, passados um ano e sete meses, só lero-lero e embromação do governo petista
Como se tem conhecimento, o projeto do Teatro e Centro de Convenções foi contratado pela Prefeitura de Feira de Santana, em 2004, e obedeceu rigorosamente, como em todos os projetos de arquitetura elaborados por qualquer profissional de arquitetura, em qualquer parte do mundo, as etapas normais de um projeto arquitetural, que é elaboração do Programa de Necessidades (número de lugares, salas de dança, música, cenários etc.), Estudo Preliminar (só se passa para fase seguinte após aprovação por parte do cliente), Projeto Definitivo, Detalhamento e Especificação de Materiais. Todas essas etapas foram aprovadas, inclusive por órgãos do Estado, a exemplo da então Secretaria da Cultura e Turismo.
Segundo o arquiteto Eduardo Carlomagno, o palco que foi projetado é considerado como completo, com 610 metros quadrados, sendo que poucos palcos no mundo moderno possuem estas dimensões. Quanto ao sub palco, fosso, elevadores de cenários, salas de dança, música também foram projetados, consta no projeto original, que foi, como afirma o arquiteto, “brutalmente, alterado pela Conder avalizado pela Sucab para minimizar custos, sem autorização deste escritório”. Quanto ao foyer com 300 metros quadrados de área mais as laterais que não estão computadas é o suficiente para receber o publico projetado.
A informação de que nas salas de dança haviam colunas projetadas pela empresa PCL contratada para a elaboração dos projetos complementares, causou estranheza ao arquiteto Eduardo Carlomagno. Através de documentos é mostrado que foi solicitado, “exaustivamente, da Sucab o projeto estrutural e os demais para que pudéssemos fazer a compatibilização dos mesmos com o arquitetônico”. O arquiteto lamenta que “não recebemos até hoje”.
Segundo Márcio Meirelles o Estado dispõe de R$ 5 milhões “para concluir a obra”. Com esse recurso, segundo levantamentos técnicos, não dá nem para transformar o Teatro em auditório.
O arquiteto está indignado com as alterações que estão projetadas para a obra. “No que projetamos e no que está sendo executado, as diferenças são muito grandes. São muitos erros na obra, por falta de fiscalização”, declarou.
O escritório Eduardo Carlomagno Arquitetos Associados tem muitos prêmios em arquitetura, inclusive participação no concurso da Nova Ópera de Paris, na Bastilha, em 1983, no qual ficamos com honrado oitavo lugar, dentre 1.750 arquitetos do mundo inteiro. Possui uma equipe com 80 profissionais que se distribuem nos três escritórios em Porto Alegre, Salvador e Aracaju, com 33 anos no Brasil e no exterior.

2 comentários:

Anônimo disse...

Uma voz que continua clamando no deserto de idéias. A mídia local se limitou a transcrever, sem apurar nada, informações do interesse do governo, feitas pela Agecom e assessoria de imprensa de Colbert Martins. É um absurdo o que estão fazendo com o necessário equipamento.

Anônimo disse...

"R$ 5 milhões é pouco para concluir o teatro de Centro de Convenção", diz manchete do jornal "Tribuna Feirense" de hoje.