Deu na coluna de Samuel Celestino, no jornal “A Tarde”, desta terça-feira, 13:
“O PT enfrenta um interessante problema interno: a fúria dos militantes em processo de caça às bruxas para ocupar o terceiro escalão. Trata-se de uma ação antropofágica e, de certo modo, aética na medida em que eles pressionam de todas as formas para deslocar quem esteja nos postos para ocupa-los, às vezes com pessoas absolutamente despreparadas.
Chovem currículos em todas as direções, acendem-se fogueiras para imolar funcionários que nada têm a ver com o carlismo, mas que, para os talibãs, os radicais das bases sindicais, no passado chamados de xiitas, estariam inoculados com o vírus, mesmo que nada conheçam de política e sejam simples técnicos ou ocupantes de cargos administrativos”.
Os patrulheiros - II
“São patrulheiros caçadores de cargos, que os denominei de círculo Ku Klux Klan, o KKK, mistura de religiosos com racistas que investiram contra os negros americanos na primeira metade do século passado. Trata-se de uma ação repugnante. O secretário de Relações Institucionais de Jaques Wagner, Rui Costa, é quem mais sofre. Em alguns momentos, esteve a ponto de explodir diante das pressões. Num desses momentos, teria dito “Nunca pensei que houvesse tanto petista de carteirinha na Bahia”. São aqueles que chegam com a fome de anteontem (...)”.
O articulista esquece que o PT é considerado o partido da boquinha. Assim, nada mais natural a briga interna por cargos.
terça-feira, 13 de março de 2007
Patrulheiros - I
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