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sexta-feira, 30 de março de 2007

Deputados infiéis querem direito de traição

Já está em curso uma reação contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Câmara dos Deputados está se preparando para recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) e até quer aprovar uma lei capaz de proteger os deputados federais infiéis, aqueles que trocam de partido.
O TSE definiu esta semana, em resposta a uma consulta, que as legendas têm direito a ficar com a vaga de seus deputados, caso eles mudem de sigla. Com isso, parlamentares traidores estariam sujeitos a perder o mandato.
A prática habitual no país é que se pode pular de partido em partido sem punição. A medida atinge em cheio a base aliada ao Planalto, que foi engordada com a cooptação de deputados eleitos por siglas de oposição, como é o caso do feirense Colbert Martins Filho, eleito pelo PPS e que aderiu ao PMDB.

3 comentários:

Anônimo disse...

Nos tempos modernos, por que não ser infiel, como Colbert está sendo? É uma prerrogativa política assumida. E daí?

Thomas disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Thomas disse...

Para mim é novidade que, nos tempos modernos, infidelidade tenha virado virtude e algo a ser estimulado, edson. De onde tirou isso?