Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Pré-venda no Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda no Orient CinePlace Boulevard
9 a 15 de maio - 14 - 17 - 20

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sugestão para Feira de Santana captar fábrica da General Brands

O lembrete é do consultor feirense Artur Almeida, de São Paulo. Ele conta que no jornal "O Estado de S. Paulo", edição desta segunda-feira, 9, leu "uma matéria interessante sobre o crescimento do consumo das classes D e E do Norte e Nordeste do país". Para ele, "fato que tem mudado o foco de muitas empresas que passam a olhar o Nordeste de uma forma especial em termos de expansão de negócios".
Artur Almeida considera que "isso é bom para a nossa região tão carente de investimentos produtivos". E fala que na mesma matéria há depoimento de Isael Pinto, presidente da General Brands (GB), que diz estar entusiasmado com o potencial desse novo mercado.
A GB é dona das marcas Camp, Sukki e Tanny, e é hoje a empresa que mais cresce no segmento de refresco em pó do Brasil. Segundo o presidente da GB, o desempenho das vendas de todos os produtos da companhia para as classes D e E no Nordeste é três vezes superior ao registrado nas classes A e B no Sudeste. Assim, ele afirma textualmente na matéria que já pensa em montar uma fábrica no Nordeste.
De São Paulo, Artur Almeida pensa e quer o melhor para a sua terra, e sugere às autoridades no sentido de que "seja avaliada a possibilidade da realização de gestões com a finalidade de propor a implantação desse empreendimento em nossa Princesa do Sertão. Aliás, temos visto com frequência manifestações de empresários que desejam se instalar no Nordeste ou ampliar seus investimentos na região e é importante que Feira de Santana seja sempre vista como uma grande oportunidade para receber tais empreendimentos".
Eis a matéria da Agência Estado:
Classes D e E viram prioridade para empresas
A classe C, que até pouco tempo atrás era a mais cortejada pela indústria e pelo comércio, começa a perder a atratividade para as camadas inferiores, as classes D e E, que ainda têm pouco acesso ao crediário e a renda menos comprometida com outras despesas, como Internet, TV a cabo e prestações do crédito consignado. Segundo pesquisa da LatinPanel, a classe C das regiões Norte e Nordeste, que tem renda mensal familiar entre quatro (R$ 1.860) e dez salários mínimos (R$ 4.650) gastou nos últimos 12 meses até setembro deste ano R$ 5,46 bilhões com alimentos, bebidas e artigos de higiene e limpeza. Essa cifra é 35% menor que a desembolsada com esses mesmos produtos pelas camadas A e B da população que vive na região Sudeste.
"As classes D e E passaram a ser olhadas com mais carinho pelos empresários porque estão saindo do estágio de consumo de subsistência", afirma o economista chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges.
Isael Pinto, presidente da General Brands, que produz sucos em pó e pronto para beber, já detectou o potencial desse novo mercado. Faz um mês que a companhia, que é dona da marca Camp, lançou um novo suco em pó. Batizado de Fructos Plus, o suco é voltado para a baixa renda do Norte e Nordeste.
O pacotinho de 20 gramas do novo suco em pó custa entre R$ 0,39 e R$ 0,45 no varejo e rende dois litros do produto já adoçado. O saquinho de 35 gramas da marca Camp, mais voltada para as classes B e C, sai por R$ 0,59 no varejo e rende um litro de suco, também adoçado.
"Idealizei esse novo produto quando estava numa vendinha numa cidade do interior do Maranhão, num dia em que a temperatura passava de 35 graus", diz o empresário. Ele conta que observou uma senhora pobre fazendo as contas de quanto iria gastar para comprar suco para os seis filhos. "Percebi que havia uma oportunidade de mercado para um suco mais barato e com maior rendimento".
O resultado dessa percepção do empresário já se traduz em números. No primeiro mês, já produziu e vendeu o pó para fazer o equivalente a 7,2 milhões de litros de suco. "O resultado nos surpreendeu. Já penso em montar uma fábrica no Nordeste", diz Pinto. Ele conta que o desempenho das vendas de todos os produtos da companhia para as classes De E no Nordeste é três vezes superior ao registrado nas classes A e B no Sudeste. Além dos sucos, ele fabrica chiclete e outros confeitos.
A Perfetti Van Melle, fabricante da bala Mentos, é outra indústria que acaba de colocar no mercado produtos feitos sob medida para as classes D e E do Nordeste. Tatiana Checchia Gonçalves, gerente da marca Mentos, conta que lançou quatro sabores da bala em embalagens menores: no lugar de 14 unidades são 11, o que reduz em 27% o preço do produto.
Antes mesmo de desenhar produtos com características específicas para a região, a empresa já vem colhendo bons resultados de vendas no Nordeste. No bimestre agosto-setembro, as vendas de dropes, pastilhas e caramelos da companhia no Nordeste cresceram 46% em valor na comparação com igual período do ano passado, enquanto na região Sudeste o acréscimo foi de 8%, nas mesmas bases de comparação.
Christine Pereira, diretora da LatinPanel e responsável pela pesquisa de consumo domiciliar, ressalta que há muitas oportunidades na região Norte e Nordeste para as indústrias de alimentos e produtos de higiene e limpeza. Ela cita como exemplo cinco produtos que ainda têm pouca presença na cesta de compras da população local de menor renda em relação ao restante do País. São eles: creme de leite, leite condensado, maionese, molho de tomate e amaciante de roupas.
(Com informações do jornal "O Estado de S.Paulo")

Nenhum comentário: