Visão de "O Despertar do Mundo" (One Billion B.C.), de Hal Roach Jr. e Hal Roach, 1940. Também é conhecido pelo título de "Um Mil Anos Antes de Cristo".
Um filme de aventuras e fantasia, de puro divertimento, que envolve o espectador. Passa-se na pré-história, com homens das cavernas, dinossauros, mastodontes, lagartos, vulcão em erupção e até romance. Deixa uma visão de como a vida poderia ter sido na pré-história e a lição de que é melhor ser altruista e gentil do que ser cruel e rude. Também a lição de como um pode mudar com a influência de outro.
Um grupo de viajantes das montanhas encontra refúgio em uma caverna onde o professor (Conrad Nagel, que narra o filme) está examinando pinturas pré-históricas. Ele começa a analisar para os visitantes - e em flashback narra o filme. Os desenhos contam a história de duas tribos, uma tribal e selvagem - o povo das rochas -, outro pacífico - o povo das conchas. No contato entre uns e outros em um mundo pré-histórico, começa um interesse romântico entre o rude Tumak (Victor Marure, em seu primeiro papel como protagonista) e a suve Loana (Carole Landis). "O amor também era emocionante na aurora dos tempos", dizia frase de efeito publicitário no lançamento do filme.
Os efeitos especiais - indicados ao Oscar - foram considerados tão bons que cenas deste filme foram usadas em inúmeras outras produções até os anos 60. Então, há 85 anos, a tecnologia usada era satisfatória.
Foi o filme de maior bilheteria de 1940, excluindo a arrecadação acumulada de "...E o Vento Levou", do ano anterior.
Originalmente, D. W. Griffith (de "O Nascimento de uma Nação") deveria dirigir o filme. Mas, desistiu no meio das filmagens.
Com poucos diálogos, palavras sem sentido são proferidas, indicando linguagem dos homens das cavernas. A música - a trilha sonora foi indicada ao Oscar - vai pontuando e dando ritmo à história - caprichosa, dramática, edificante, estrondosa, melancólica, sentimental, serena, sinistra, suave, susprense, tensa, triunfante.


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