Morre baiana destacada em óperas

Márcia Brandão era cantora lírica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

1. Márcia na Banda do Colégio Santanópolis

2. Solista na ópera "Turandot"

3. Solista na ópera "Madame Butterfly"

Faleceu no sábado, 1, no Rio de Janeiro, a cantora lírica Márcia Brandão. Era filha de Eliziário Santana e Elzi Brandão. Foi uma destacada cantora lírica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, soprano e integrante do corpo artístico do coro. Recentemente, ela esteve em Feira de Santana e Salvador para matar a saudade de familiares e amigos.

Além de cantora lírica, era atriz e orientadora teatral para iniciantes no Teatro João Caetano. Estudou e trabalhou  em vários projetos no Conservatório Brasileira de Música. Frequentou o Colégio Batista Shepard e era membro da Igreja Batista Nova Peniel, no Rio de Janeiro, onde morava.

Ela estudou no Ginásio Santanópolis e cursou Técnica em Piano com Hilda Schuenermann pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Graduou-se em Canto com a professora Therezinha Schiavo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Iniciou sua carreira com o musical "Evita" e integrou a Ópera Brasil, de Fernando Bicudo, com atuações no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Municipal de São Paulo, Teatro Amazonas, Villa Rizzo (Rio de Janeiro). Cursou Alta Interpretação com a professora Lilia Reyes, na Itália.

Márcia Brandão participou dos programas de Nelson Portela, no Sambódromo e Metropolitan, levadas na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Teatro Municipal de São João Del Rey (Miguel Pereira), Teatro Dulcina, Teatro Glauce Rocha, entre outros, tais "Carmen", de Bizet, "Turandot", de Puccini, e "Aída", de Verdi.

Foi dopione da cantora Gazola na estreia da temporada da ópera "Turandot". Cantou no Projeto Música na Matriz, em Teresópolis-RJ, e no Festival de Inverno de Pindamonhangaba-SP, como solista e na Sala Cecília Meireles em várias ocasiões.

A cantora lírica foi solista nas seguintes óperas: "Tosca" e "Turandot", "Madame Butterfly" e “Il Tabarro”, de Puccini, "La Falce", de Catalani, "Lo Schiavo", de Carlos Gomes, "Cavaleria Rusticana", de Mascagni, "Silvano", de Mascagni, "La Noze di Figaro" e "Cozi Fan Tutti", de Mozart, e "Valquiria", de Wagner.