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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Um filme esplendoroso: "David e Betsabá"

Gregory Peck e Susan Hayward em "David e Betsabá"

                                                     Fotos: IMDb

Na noite desta quinta-feira, 3, mais uma visão do drama histórico e romântico "David e Betsabá" (David and Bathsheba), de Henry King, 1951, com Gregory Peck e Susan Hayward, exibido no TeleCine Cult. Tenho DVD em minha coleção.
Trata-se de versão de passagem do Velho Testamento, adaptada pelo roteirista Philip Dunne. Apesar de ter matado Golias e vencido inúmeras batalhas, há uma força que David (Gregory Peck), rei de Israel, não conseguiu dominar: o amor. Apaixonado por Betsabá (Susan Hayward), deliberadamente David envia seu marido, o soldado Uriah (Kieron Moore), para uma batalha perdida. Ao negligenciar seu reino e sua fé, ele provoca a ira de Deus, a destruição de seu país e o desgostar de seu próprio povo, que espera que Betsabá pague com a vida pelo adultério.
Um filme que pode ser considerado esplendoroso. Em pleno início dos anos 50 o tema do adultério é abordado em um filme de forma delicada mas ousada. Certamente, por ter como pano de fundo uma história bíblica, a permissão. Além de pecado, a vontade de Deus e Sua misericórdia estão no filme, que tem algumas colocações fora da verdade da Bíblia - o que não é novidade no cinema.
"David e Betesabá" teve cinco indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia (Leon Shamroy), Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora (Alfred Newman) e Melhor Roteiro (Philip Dunne).

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