"Preso, nesta data, o salteador Lucas Evangelista, perante o juiz municipal, Dr. Leovegildo de Amorim Filgueiras, os peritos Symphronio Olympio Bacelar e farmacêutico Victorino J. F. Gouveia procedem a corpo de delito nos ferimentos que apresenta o mesmo salteador."
"Casumba para obter perdão de um homicídio e a prometida recompensa de 4:000$, fere, com um tiro a Lucas, o salteador."
Os fatos ocorreram há 171 anos, em 28 e 24 de janeiro de 1848, respectivamente, como contou Arnold Silva em sua "Crônica Feirense”, no jornal “Folha do Norte”, e está recuperada a narrativa no livro "Memórias: Arnold Ferreira da Silva", de Carlos Mello e Carlos Brito, editado pelo Núcleo de Preservação da Memória Feirense Rollie E. Poppino .
Pouco mais de um ano e oito meses depois, em 25 de setembro de 1849, Lucas da Feira foi enforcado no Campo do Gado (hoje, praça D. Pedro II, a do Nordestino).
Assim, neste 2019, os 170 anos do temível chefe de bando, terror da cidade e região durante 20 anos, um cangaceiro, um bandido violento e cruel, além de estuprador e pedófilo.
Pelos seus feitos criminosos, Lucas tornou-se personagem da literatura, até mitificado, como se fosse um Robin Hood sertanejo, que roubava dos ricos para dar aos pobres. Por ser negro, também virou símbolo de luta contra a escravidão. Ele não merece nem ser lembrado e sim ser esquecido para sempre.
"Casumba para obter perdão de um homicídio e a prometida recompensa de 4:000$, fere, com um tiro a Lucas, o salteador."
Os fatos ocorreram há 171 anos, em 28 e 24 de janeiro de 1848, respectivamente, como contou Arnold Silva em sua "Crônica Feirense”, no jornal “Folha do Norte”, e está recuperada a narrativa no livro "Memórias: Arnold Ferreira da Silva", de Carlos Mello e Carlos Brito, editado pelo Núcleo de Preservação da Memória Feirense Rollie E. Poppino
Pouco mais de um ano e oito meses depois, em 25 de setembro de 1849, Lucas da Feira foi enforcado no Campo do Gado (hoje, praça D. Pedro II, a do Nordestino).
Assim, neste 2019, os 170 anos do temível chefe de bando, terror da cidade e região durante 20 anos, um cangaceiro, um bandido violento e cruel, além de estuprador e pedófilo.
Pelos seus feitos criminosos, Lucas tornou-se personagem da literatura, até mitificado, como se fosse um Robin Hood sertanejo, que roubava dos ricos para dar aos pobres. Por ser negro, também virou símbolo de luta contra a escravidão. Ele não merece nem ser lembrado e sim ser esquecido para sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário